Decisão de tirar WhatsApp do ar no Brasil ganhou repercussão e inspira memes na internet

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Possível suspensão do aplicativo ganhou repercussão nas redes sociais.
Determinação foi após a empresa se negar a ajudar investigação policial.

A possibilidade da suspensão temporária em todo o Brasil do acesso ao aplicativo de troca de mensagens instantâneas WhatsApp ganhou repercussão nas redes sociais e inspirou memes entre os internautas. A determinação do juiz Luiz de Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, foi dada após a empresa se negar a dar informações para uma investigação policial.

No Facebook, piadas relacionadas a decisão geraram milhares de compartilhamentos na manhã desta quinta-feira (26). Entre os memes mais postados estão do ator Charlie Sheen e da presidente Dilma Rousseff. Em outros os internautas mostram imagens de desespero caso o WhatsApp seja mesmo proibido de funcionar no país.

Entenda o caso
Em nota divulgada nessa quarta-feira (25), o Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança informou que o mandado judicial foi expedido em 11 de fevereiro. Já os processos que originaram a decisão tiveram início em 2013 e até o momento os responsáveis pelo WhatsApp não acataram as ordens judiciais.

O mandado judicial também foi encaminhado para as operadoras de telefonia móvel para que a suspensão do aplicativo seja cumprida. De acordo com o Sindicato das Empresas de Telefonia do Brasil (SindiTeleBrasil), ‘a medida é desproporcional’ por afetar o fornecimento do serviço a muitos usuários no país. O sindicato disse ainda que o pedido foi recebido com surpresa.

Para o juiz Luiz Moura Correia, autor da decisão, o WhatsApp teve uma postura ‘arrogante’ ao desrespeitar decisões judiciais brasileiras e que não poderia dar informações sobre o processo investigado, porque ele corre em segredo de Justiça.

A empresa não se posicionou sobre a solicitação. Disse que não poderia atender ao pedido porque não possui sede no Brasil. E justificou que somente poderia fazer algo a respeito caso o pedido fosse realizado através do acordo de cooperação jurídica internacional que existe entre o Brasil e Estados Unidos. Isso foi feito através do Ministério da justiça e mesmo assim nada foi repassado à polícia”, contou o juiz.