Protesto contra Dilma, poucos compareceram e "Aécio Neves" não comparece mais uma vez

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Confirmada a informação que os protestos deste dia 12 têm menos da metade do esperado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) confirmou que não vai participar.

 

Depois de confirmada a informação que os protestos deste domingo 12 têm cerca de metade ou menos da população que foi às ruas no dia 15 de março, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) confirmou que não irá à manifestação contra o governo da presidente Dilma Rousseff que acontece na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, onde ele passa o fim de semana.

Segundo levantamento feito pelo portal Uol conjuntamente com a Polícia Militar, foram ao menos 66 mil pessoas em todo o País. No mês passado, segundo a Polícia Militar, cerca de dois milhões de pessoas foram às ruas no Brasil.

Segundo a assessoria de imprensa do presidente do PSDB, a decisão de Aécio de não comparecer aos protestos está em sintonia com os últimos discursos do tucano, com o objetivo de que os atos não sejam caracterizados como sendo de um partido, o PSDB, mas sim que continue sendo um ato espontâneo, dos brasileiros.

Em declaração na última quarta-feira 8, no entanto, Aécio Neves não confirmou que não ia ao protesto, mas que estava avaliando a possibilidade. “Estou avaliando a minha presença com muita serenidade. Quem sabe como cidadão eu resolva aparecer?”, especulou, quando questionado pelos jornalistas.

Na sexta-feira 10, o colunista Lauro Jardim, do Radar Online, disse que o plano de Aécio era ir às ruas apenas se elas estivessem cheias, muito cheias. “Com o mesmo número de pessoas do dia 15 de março para cima”, segundo ele. Caso contrário, apoiaria os manifestantes, mas de casa, em BH. Foi o que aconteceu.

O PSDB soltou nesta tarde uma nota em que se “solidariza com os milhares de brasileiros que voltaram às ruas e ocuparam as redes sociais neste domingo para, mais uma vez, legitimamente, manifestar seu repúdio e indignação contra à corrupção sistêmica que envergonha o país e cobrar saídas para o agravamento da crise econômica.

“Aqueles que achávamos que seriam nossos líderes, FHC, Aécio e Álvaro Dias estão escondidos”, disse Wilson Gandolfo Filho, empresário e integrante do grupo Revoltados Online, segundo o portal iG. Ele pede para que os políticos saiam às ruas para lutar com o povo e não fiquem nos caminhões de som. O grupo se concentra na região da Avenida Paulista. Um representante do Movimento Brasil Livre disse ao microfone na caixa de som: “cadê a oposição? Cadê o Aécio?”, também em São Paulo.

Fonte:
Brasil 247