Vigilantes de Petrolina protestam e carros-fortes não saem nesta quarta (1º)

img-20150401-wa0012

Protesto é pela redução da jornada de trabalho.
Vigilantes estão em frente às empresas de segurança.

Cerca de 80 vigilantes que fazem a segurança de carros-fortes em Petrolina estão paralisados em frente às duas empresas de segurança de valores na cidade. O protesto é pela redução da jornada de trabalho para 8,48 horas por dia, o que equivale a 44 h semanais.

Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Transporte de Valores de Pernambuco, Cassiano Souza, o protesto faz parte das negociações pela Campanha Salarial da categoria. Na última sexta-feira (27), uma reunião entre patronato e sindicato realizada no Ministério do Trabalho foi iniciada às 14h e encerrou por volta da 1h da madrugada do sábado (28). Segundo Cassiano, no acordo o impasse ficou no quesito redução da jornada de trabalho. “Há segurança dentro de carro-forte que trabalha até 12 horas por dia e isso não é bom para a garantia de um trabalho de qualidade”, disse.

Seguranças estão em frente às empresas (Foto: Cassiano Souza/Arquivo pessoal)
Seguranças estão em frente às empresas (Foto: Cassiano Souza/Arquivo pessoal)

O grupo de trabalhadores está concentrado em frente às empresas e os 16 carros-fortes que fariam o abastecimento de caixas eletrônico das agências bancárias, por exemplo, não sairam dos pátios. O grupo deve ficar no local pelo menos durante a manhã, mas Cassino ressalta que isso vai depender das negociações.

Além da redução da jornada de trabalho, o sindicato dos vigilantes pediu 15% de reajuste salarial e R$ 22 em vale-alimentação por dia. Cassiano afirma que foi oferecido pela classe patronal um reajuste de 10% sobre o salário-base, R$ 18 de vale-alimentação, além de 11% para a função de escoltas e estes valores seriam levados para assembleia. “A gente achava que já estava tudo organizado e só faltavam detalhes de redação para já submetermos em assembleia nesta semana, mas as empresas negaram as 44h semanais”, relatou.