Em Petrolina, PE, 50% dos servidores em educação aderem à greve

sintepe

Sindicato afirma que há receito por parte dos trabalhadores.
Sesta segunda-feira (8) greve faz 10 dias.

A segunda paralisação das escolas da rede estadual de Pernambuco, deflagrada no dia 29 de maio, completa 10 dias nesta segunda-feira (8)  e tem adesão inferior em relação à primeira greve feita pela categoria neste ano. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), em Petrolina metade dos servidores aderiram ao movimento, um quantitativo inferior à primeira que durou 24 dias, em que cerca de 90% dos profissionais pararam.

Segundo o coordenador do Sintepe, Robson do Nascimento, muitos profissionais ficaram intimidados e receosos em voltar ao movimento. “A categoria não tem o costume de retornar às paralisações, o que é comum em outros estados. Boa parte queria manter as atividades e as negociações apenas com paralisações pontuais. Além disso soma-se que o governo adota medidas punitivas para quem adere ao movimento”, afirmou o coordenador do sindicato.

Durante a manhã desta segunda-feira a categoria marcou uma reunião com o governo do estado e à tarde está prevista uma assembleia em Recife como os profissionais mobilizados. “À tarde vamos avaliar se daremos continueidade ao movimento ou encerraremos, mas tudo vai depender das negociações desta reunião hoje pela manhã”, disse Robson do Nascimento. Na terça-feira (9) está marcada uma reunião em Petrolina para transmitir as decisões da assembleia.

Em Petrolina existem cerca de 2.500 profissionais. Além de professores, pararam as atividades outros profissionais da educação como psicólogos e funcionários do setor administrativo. No município do Sertão, 46.200 alunos estão sem aula. Os trabalhadores reivindicam o cumprimento do Piso Salarial determinado pelo Ministério da Educação (MEC) que prevê o reajuste de 13,01% no salário-base.