Fiscalização e reclamações no Posto Fiscal do Trevo do Ibó-PE

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Desde o final da tarde desta última quarta-feira, dia (22), foi dado inicio no Posto Fiscal do Trevo do Ibó, que liga as BRs, 428, 316 e 116, a uma operação de combate a sonegação de impostos. O objetivo principal dessa operação segundo o Auditor Fiscal, Francisco Novaes, é o combate a pratica de sonegação de impostos dos produtos que são transportados para os estados do Sul e Sudeste do País. As maiores irregularidades são constatadas nas cargas de Sal e Gesso, o que gera prejuízos incalculáveis ao Estado e consequentemente aos municípios.

4Desde as 17 horas desta última quarta-feira (22), quando foi iniciada uma operação de fiscalização a cargas e combate a sonegação de impostos, os profissionais da Receita Estadual param algo em torno de mil caminhões, sendo que, a quantidade de notas irregulares é pequena por conta das ações dos Auditores Fiscais do Estado que vem sendo desenvolvidas já faz um bom tempo. No momento há pelo menos 30 caminhões parados aguardando a regularização das notas, motoristas que vão para os mais diferentes Estados do Brasil.

Em meio a tudo isso, a por parte dos motoristas o reconhecimento que os Auditores Fiscais estão apenas cumprindo com suas funções, todavia, os mesmos reclamam das condições precárias do local. O Posto Fiscal do Trevo do Ibó, como o próprio nome já diz, fica no meio de um Trevo, sem a mínima estrutura de apoio aos caminhoneiros que por conta de problemas nas notas, tem que ficar por horas e às vezes dias aguardando a regularização da situação. Muitos deles andam com sua família, no local não há banheiros e nenhum ponto para fazer se quer um lanche.

O Governador Paulo Câmara, que por sinal é profundo conhecedor do sistema fazendário do Estado, bem que poderia olhar melhor para essa questão. Os profissionais estão contribuindo com o aumento de receita para o Estado, cumprindo a Lei e fazendo com que seja cumprida pelas empresas. Os motoristas não têm culpa se algo está errado com as notas fiscais, todavia, o Estado tem a obrigação de ofertar o mínimo de dignidade a esses profissionais que contribui com o desenvolvimento do País, que sejam os Auditores Fiscais, que sejam, os motoristas.

Falta o Senhor Governador Paulo Câmara, cumprir com sua obrigação!

 

 

(Fonte):didigalvao