Começa a campanha contra a febre aftosa no Sertão pernambucano

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Segue até o dia 30 de novembro a segunda etapa da de vacinação contra a febre aftosa em Pernambuco. No Sertão do estado, os criadores de 57.844 bovinos e bulalinos precisam ficar atentos para imunizar o rebanho. A meta é que, pelo menos, 90% destes animais sejam imunizados.

A campanha da primeira dose, realizada em maio deste ano, conseguiu vacinar 98,53% dos mais de 60 mil animais da região. O coordenador da unidade veterinária local da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado (Adagro), Geraldo Miranda, ressalta que os criadores que não vacinarem o rebanho ou vacinarem e não realizarem a declaração serão passíveis de multa, além de outras penalidades.

“O criador que deixa de vacinar em qualquer uma das etapas, fica como inadimplente. Ele é impedido de ter o crédito rural, de transitar com seus animais ou comercializar e de participar de feiras. O inadimplente também fica passivo de multa, caso vacine e não declare na Adagro. Na primeira vez que isso ocorrer, a multa é de R$ 60, mas, em caso de reincidência, pode chegar a R$ 1.500”, explicou Geraldo Miranda.

A Unidade Regional da Adagro atende as cidades de Petrolina, Lagoa Grande, Dormentes,Santa Maria da Boa Vista, Orocó e Afrânio. Para declarar os animais vacinados, é preciso que os criadores levem até a Adagro de cada cidade a nota fiscal da compra das vacinar. “Nós fazemos algumas fiscalizações em propriedades de maior risco, maior trânsito animal, fazemos algumas vacinações fiscalizadas”, disse. Os animais devem ser vacinados a partir do primeiro dia de nascido.

Pernambuco foi reconhecido em 2014 como área livre da doença. “Este reconhecimento abre as portas do estado para exportação e comercialização dos produtos em qualquer estado do país. Antes existia uma barreira sanitária”, disse. Na campanha passada cada vacina custava entre R$ 20 e R$ 22. “É preciso manter o reconhecimento para garantir a exportação. Precisamos manter o índice de vacinação acima dos 90%. Então pedimos que os criadores vacinem e declarem a vacinação”, ressaltou Geraldo.

 

(Via):G1

 

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