São dois filhos nomeados: João Campos no Estado e Maria Eduarda na prefeitura do Recife

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Uma frase que já vinha sendo repetida nos bastidores foi dita à exaustão ontem: “Mesmo se João Campos quisesse, a gente não deixaria ele ser vereador”. É parte da busca da “fórmula ideal” para acelerar a biografia de João Henrique Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos (PSB). Assim buscou-se um cargo no governo Paulo Câmara (PSB). Um no qual ele aprendesse a burocracia, fosse aprendiz e, ao mesmo tempo, tivesse contatos, mas sem obras ou metas. Encontrou-se um: a chefia de gabinete de Paulo. Atividade meio, com fim político.

João chega filho, herdeiro, com 22 anos, terminando o curso superior e sem experiência. Mas com agenda. Trabalhado para deputado federal em 2018, neste ano eleitoral sua função será ter contato com empresários, deputados e prefeitos. Eduardo esteve no posto, no segundo governo de Miguel Arraes.

Embora inexperiente, João dá ao cargo conotação que não se via desde a Era Campos. Na primeira gestão Eduardo, esteve no cargo Marcos Loreto, primo da viúva Renata Campos e hoje conselheiro do TCE. Depois não foram apenas técnicos: Renato Thiebaut, hoje assessor especial de Paulo; Rubens Júnior, na gestão de João Lyra (PSB); e Ruy Bezerra, na gestão de Paulo.

O governador agora faz da sua antessala incubadora política. Passa sinal confuso: de que, a despeito do esforço da gestão, o lado da política segue igual. Para acessar diretamente o poder basta o sobrenome. Em Pernambuco, por muito tempo era só ser um Cavalcanti. Hoje, basta ser um Campos.

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FILHA DE EDUARDO NA PREFEITURA

Nomeação de Maria Eduarda Campos

Fevereiro foi o mês de nomeação dos irmãos. Ao contrário da divulgação sobre João Campos no governo Paulo, porém, a prefeitura nomeou de forma discreta a filha de Eduardo, Maria Eduarda Campos, na gestão Geraldo Julio (PSB). No Diário Oficial do último dia 4 (imagem acima) ela foi nomeada como gerente de Zoneamento Especial do Instituto Pelópidas Silveira, com data retroativa ao dia 1º de fevereiro de 2016.

(Fonte): jc.ne10.uol.com.br/blogs/pingafogo
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