Cerca de 200 pessoas acamparam, nesta segunda-feira (7), na Sede do Instituto Nacional Colonização Reforma Agrária (Incra) de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A ação faz parte de um movimento nacional. Os manifestantes entregaram uma pauta com as reivindicações a superintendência do órgão e aguardam um posicionamento ainda nesta terça-feira (8).
Entre as reivindicações estão a assinatura do contrato da linha de crédito ‘Formento Mulher’ e a liberação de outros créditos como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), reforma agrária, fornecimento de cestas básicas para assentamentos e o combate a violência contra a mulher.
A integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Cleide Soares disse que desde o dia 4 de março os manifestantes começaram a mobilização. “Além de reivindicar o crédito ‘Formento Mulher’, queremos uma moradia digna, de qualidade, nas nossas áreas de acampamento e assentamento e buscar também um projeto de agricultura baseada na agroecologia. Denunciamos também a violência contra a mulher, que a gente vê que hoje, a nível nacional, é muito grande”, explicou.
Ainda de acordo com a integrante, existe uma cobrança em relação à Delegacia da Mulher. “Queremos que ela possa estar também dentro das áreas do assentamento, porque muitas vezes as agricultoras são agredidas, não têm onde buscar informações e não têm como denunciar seus agressores”, ressalta Cleide.
Em contato com a assessoria de imprensa do Incra, o G1 foi informando que no momento está sendo realizada uma reunião com representantes do órgão, junto com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e representantes do MST.
(Via):G1-Petrolina
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