Comandantes descartam paralisação da Polícia Militar de Pernambuco

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A possibilidade de uma paralisação da Polícia Militar e dos Bombeiros de Pernambuco, ventilada nos últimos dias por alguns representantes de determinadas associações das categorias, é afastada pelos comandos das duas corporações. Tanto o coronel Carlos Alberto d’Albuquerque quanto o coronel Manoel Francisco Cunha, que estão à frente da PM e dos Bombeiros, respectivamente, destacam que os ganhos acumulados pelos praças e oficiais das duas instituições nos últimos anos apontam para a conquista de vários pontos apresentados por esses servidores na Mesa de Negociação Permanente do governo do estado.

O coronel d’Albuquerque frisa o elevado número de promoções concedidas aos militares em 2015 e em 2016 como exemplo do compromisso da administração estadual com a tropa. “No ano passado, o governo de Pernambuco garantiu a maior promoção da história, com mais de cinco mil homens saltando de posto. E esse movimento não é isolado. Neste ano, mais de 690 homens foram promovidos. É um reconhecimento do esforço que os nossos policiais imprimem nas ruas”, destacou.

O comandante pontua ainda que itens como diárias e outros benefícios são pagos regularmente, caso que não se verifica em muitos estados. “Os nossos policiais sabem que o que o governo do estado pode fazer nesse período de recessão tem sido feito. Atravessamos uma séria crise nacional e Pernambuco não tem penalizado os seus servidores. Muitos estados não pagam as suas folhas salarias em dia e não repassam benefícios. Nada disso ocorre em Pernambuco”, lembrou d’Albuquerque.

O coronel Cunha pontuou que o Corpo de Bombeiros tem registrado ganhos que vão além da carreira por si só. “Antes não éramos ouvidos. Hoje temos representação na Casa Militar, para coordenarmos a Defesa Civil.  Dialogamos diretamente com as diferentes instâncias da gestão para a conquista de pontos indicados pela categoria”, apontou.

Carreira

Cunha reforçou que os critérios de promoção aplicados à PM também são observados nos Bombeiros. “Antigamente, quem entrava soldado terminava como soldado. Foram 22 anos assim. Hoje, há quem receba duas promoções em um período de quatro anos, o que pode representar um aumento de até 50% no acumulado”, detalhou.

Por: Diário de PE

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