Belemita é mantida em cárcere privado e depois morta por 13 facadas pelo companheiro em BH

A Polícia Civil prendeu um homem, de 35 anos, suspeito de matar a companheira a facadas, na tarde desta segunda-feira (22), no bairro Vila Cemig, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte.

Um colega de trabalho de Clenilda Alzira da Silva, de 43 anos, é que denunciou o sumiço da vítima. Segundo a polícia, o rapaz costumava dar carona para seguirem até o trabalho. Tocou a campainha da casa dela e não foi atendido. Mandou mensagens pelo celular, foram visualizadas, mas ele não obteve resposta. Decidiu, então, levar o caso à delegacia.

Dois policiais foram até a casa onde Clenilda morava. De acordo com o delegado que investiga o crime, eles foram recebidos pelo suspeito que, da janela, questionou a presença deles no local. Ainda segundo o delegado, quando responderam que estavam atrás da mulher, o homem voltou para dentro do imóvel. Os policiais ouviram gritos, supostamente da vítima, e começaram a arrombar o portão.

De acordo com a polícia, os agentes entraram na casa e renderam o suspeito, que não ofereceu resistência. Os policiais depararam com a vítima caída no chão, com marcas do ataque. Além disso, segundo a Polícia Civil, há indícios de que a mulher tenha sido mantida em cárcere privado.

Clenilda foi levada com vida para o Hospital Júlia Kubitscheck, no bairro Araguaia, no Barreiro, mas não resistiu. O suspeito foi preso em flagrante e levado para a delegacia.

Mudança de comportamento

Testemunhas contaram à reportagem da TV Globo que não esperavam que algo desse tipo aconteceria ali.

A prima da vítima contou que Clenilda estava com um comportamento diferente e notou a mudança desde setembro do ano passado, quando ela passou a morar com o suspeito. Mas afirmou, também, que ninguém desconfiou de algum problema grave.

Com informações G1-Minas