Bolsonaro e comitiva comem pizza na rua em Nova York; cidade exige vacinação contra Covid para entrar em restaurantes

Com as rígidas restrições em locais públicos de Nova York por causa da pandemia de covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus ministros tiveram a primeira refeição em solo americano no meio da rua. O presidente está nos Estados Unidos para participar da 76ª Assembleia-Geral da ONU, que começa na próxima terça (21).

Em imagem publicada pelo ministro do Turismo, Gilson Machado, ele aparece ao lado de Bolsonaro comendo pizza em uma calçada. Com eles estão o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres; da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos; e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Com a rigidez em Nova York e por parte da ONU com os protocolos contra a covid-19, a participação de Bolsonaro na Assembleia chegou a ser uma dúvida nos últimos dias. A Organização, no entanto, se pronunciou dizendo que não exigiria comprovante de vacinação de chefes de Estado.

Apesar de o Planalto ter imposto sigilo de 100 anos ao cartão de Bolsonaro – o que torna impossível saber se ele já foi vacinado contra a covid-19 ou não – o mandatário afirma que não tomou vacina e continua defendendo o uso de medicamentos sem eficácia contra a doença.

Mais cedo, quando chegou ao hotel em que está hospedado, em Nova York, Bolsonaro e seus ministros apareceram sem máscara. Ele teve de entrar pela porta dos fundos porque, na porta do hotel, um grupo de manifestantes o esperava com cartazes que diziam que ele não era bem-vindo.

O grupo também ergueu faixas em defesa da demarcação de terras indígenas e com os dizeres “Stop Bolsonaro” – parem Bolsonaro, em tradução livre. A comitiva presidencial deixou Brasília às 9h30 da manhã deste domingo e chegou à Nova York às 16h30.

O presidente tem uma reunião amanhã com o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson. A Assembleia está prevista para começar na terça-feira (21). O primeiro discurso de chefes de Estado será feito por Bolsonaro, como ocorre tradicionalmente.

Fonte: Correiobraziliense