Respeito no trânsito, além de garantir mais segurança, também é uma forma de gentileza. Assim, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) levou para as ruas, na manhã de hoje (13), Dia da Gentileza, iniciativas educativas com o lema “Plante Amor no Trânsito”, em parceria com o artista e cicloativista, Rafa Mattos. A programação ocorreu na Praça do Parnamirim, Zona Norte do Recife; no bairro do Pina, Zona Sul; na Escola Pública de Trânsito (EPT), Zona Oeste; e em algumas cidades do interior.
Com a descontração característica da Turma do Fom-Fom, que garantiu lições de respeito ao pedestre, atendimento ao semáforo e cuidados com os limites de velocidade, a ação consistiu em montar cancelas móveis em pontos estratégicos, com mensagens de agradecimento e incentivo aos motoristas que priorizam os cuidados com o pedestre e a sinalização. Para o diretor-presidente do Detran-PE, Carlos Ferreira, “as precauções, a atenção e o respeito trazem mais segurança, empatia e contribuem para salvar vidas no trânsito”. Além de dicas, também houve distribuição de material informativo destacando a necessidade de “plantar amor no trânsito”. Já o diretor-geral do órgão, André Trajano, reitera que a finalidade é “levar mais harmonia, com um olhar voltado para a formação de condutores cientes da necessidade de um trânsito mais seguro”.
Enquanto a atuação seguia nas ruas, na EPT uma palestra, em parceria com a Uninassau, sobre “Respeito no Trânsito para PcD” destacava a necessidade de conhecer e respeitar pessoas com deficiência. O tema foi reforçado com a utilização de uma calçada sensorial, como vivência e experiência. Na palestra, a professora de Arquitetura e Urbanismo da Universidade, Maiana Araújo, destacou pontos como: acessibilidade, mobilidade urbana e o respeito ao PcD. “Precisamos reconhecer que acessibilidade não beneficia um grupo específico, mas toda a sociedade”, salienta a professora.
Na calçada sensorial, estudantes de escolas públicas e privadas e estagiários do Detran-PE viveram um momento semelhante ao enfrentado diariamente por pessoas com deficiência, como buracos, desníveis e dificuldades para circulação. As etapas foram realizadas de duas formas: com cadeira de rodas e com os olhos vendados, levando um guia nas mãos. Todos os que passaram pela experiência saíram com uma nova visão, conscientes de que os obstáculos são impedimentos e inconvenientes para a circulação e o tráfego com segurança.
