Exportação de frutas movimenta o aeroporto de Petrolina no final de ano

Só no mês de outubro, foram 859 toneladas de frutas enviadas por avião.
No segundo semestre de 2014, cresceu 16% nesse tipo de exportação.

uvas

Com as exportações de frutas, cresce a movimentação neste final de ano no setor de cargas do Aeroporto Internacional Senador Nilo Coelho em Petrolina, no Sertão pernambucano. Cerca de 30 mil toneladas de frutas colhidas no Vale do São Francisco tem como destino o mercado internacional. Em Petrolina, 10% do total exportado, deixa o Vale diretamente para o mercado externo.

Dez produtores da região do Vale do São Francisco fazem o embarque das frutas para a exportação em aviões, uma média de 50 voos por ano. Já no segundo semestre de 2014 houve um aumento de 16% nesse tipo de exportação, se comparado com o mesmo período do ano passado. Só no mês de outubro, foram 859 toneladas enviadas.

Desde o mês de outubro, o produtor rural Mário Otsuka vai todas as semanas ao Aeroporto Internacional Senador Nilo Coelho para levar as mangas da variedade Kent que produz. São 1 mil e 800 toneladas que vão chegar ao destino final voando.

A vantagem de se utilizar o transporte aéreo é que nós conseguimos colocar no mercado frutas prontas para os setores em que o cliente tem um diferencial, de frutas praticamente madura no pé e colocamos no mercado em menos de 48 horas”, destaca Mário.

No Aeroporto Internacional Senador Nilo Coelho, dois voos fazem o transporte das frutas. Um que sai nas segundas-feiras às 11h da noite com destino a Gana, na África. São seis horas de viagem. Já o outro sai de Petrolina nas quartas-feiras às 2h50 da manhã com destino a Luxemburgo, na Europa. Neste caso são nove horas de viagem. Enquanto o embarque não é feito, as frutas ficam armazenadas em câmaras frias.

O superintendente da Infraero em Petrolina, Rodrigo Siebra, explica porque esses produtores optam pelo transporte aéreo. “Desde a chegada ao nosso terminal de carga até a aeronave, elas vão seguindo todos os requisitos de segurança que são determinados tanto pela Receita Federal como pelo Ministério da Agricultura, cumprindo todos os requisitos de segurança”, destaca.