Professores vão agendar greve, para que calendário não seja prejudicado.
Serão feitas reuniões com participação da comunidade acadêmica.
Nesta segunda-feira (15), uma assembleia foi realizada pelos professores no campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) em Petrolina. A reunião deliberou para a retomada da greve na instituição. Segundo a Seção Sindical dos Docentes da Univasf (Sindunivasf), a mobilização foi programada e só deve ser deflagrada a partir do dia 23 de julho.
O presidente da Sindunivasf, Clébio Ferreira, explica que os professores optaram em agendar a greve, para que o calendário acadêmico não fosse prejudicado. “Os professores entendem que faltam poucas semanas para concluir o semestre e deram esse crédito para que as atividades do semestre fossem encerradas. Esse período será usado para acompanhar a mobilização nacional e fazer reuniões ampliadas que devem ter participação de toda a comunidade acadêmica”, explica.
De acordo com Clébio, a reitoria da Univasf será comunicada da greve e haverá um diálogo com a gestão. “Temos um canal de diálogo com a reitoria e queremos que ela se manifeste ao fórum de reitores para que possa levar a nossa bandeira ao Ministério da Educação”, destaca.
Entre as reivindicações da categoria estão a reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras, a redução do orçamento de atividades ensino, pesquisa e extensão e ainda a equiparação salarial para que aposentados possam receber o mesmo valor dos professores que estão na ativa.
Embora a assembleia tenha deliberado pela não adesão imediata da greve, o campus da Univasf de Paulo Afonso, na Bahia, seguirá em paralisação. A categoria cobra melhorias na infraestrutura.