O IML, flagrantes e medidas protetivas urgentes à mulher funcionam.
Reivindicação principal é pela isonomia de risco de vida dos delegados.
Os policiais civis de Pernambuco estão realizando a terceira paralisação no ano.
A paralisação iniciou à 0 hora desta quinta-feira (18) e segue até meia-noite da sexta (19). A primeira suspensão das atividades foi de 24h e aconteceu no dia 29 de maio. A segunda foi de 48 horas nos dias 10 e 11 deste mês.
A reivindicação do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) é pela isonomia na gratificação de risco de vida dos delegados, que atualmente é de 225%, aumento do efetivo com a nomeação dos aprovados no concurso realizado em 2006 e revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).
Segundo o sindicato, estão suspensos os serviços de papiloscopistas no Expresso Cidadão que realizam trabalho de coleta de digitais para Carteira de Identidade e emissão de laudo, antecedentes criminais, além de investigações e intimações.
Em Petrolina apenas o Instituto Médico Legal (IML), flagrantes e medidas protetivas urgentes à mulher estão funcionando e os demais serviços foram suspensos.
86 policiais trabalham no município. De acordo com o Sinpol, o governo do estado não se pronunciou sobre a mobilização. “Estamos na expectativa que o governo agende um encontro”, afirmou o secretário-geral do Sinpol, Douglas Lemos. Na sexta-feira os trabalhos voltam a funcionar normalmente.
