Queda no preço do tomate reduz valor da cesta básica em Petrolina, PE

tomate

O preço da cesta básica no mês de julho ficou em R$ 274,47 em Petrolina. A informação foi divulgada pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), com base em pesquisa realizada entre os dias 1º e 31 de julho. O valor, que é o menor dos últimos quatro meses, foi influenciado pela forte queda no preço do tomate, uma redução de quase 30%.

O levantamento comparou preços de doze itens da cesta básica e constatou que três deles tiveram redução. O óleo de soja foi um dos artigos que caiu, com variação de -1,47%. Outro produto que pesou menos no bolso da população foi o açúcar, que ficou 1,11% mais barato. Mas o item com variação mais significativa foi o tomate. O quilo do vegetal que chegou a custar R$ 55,54 em maio, pode ser comprado por até R$ 37,24 em junho. O motivo da diminuição, segundo a pesquisa, foi a elevação na oferta do tomate e a queda da demanda.

Apesar da diminuição de preço da cesta básica em geral, nove dos doze itens apresentaram crescimento nos valores. A maioria dos produtos teve aumento de cerca de 1%, uma das exceções foi a banana, que subiu 2,55%, o que fez com que em alguns estabelecimentos a dúzia fosse encontrada por R$ 30,12. O alimento que mais pesou para o consumidor foi o pão francês com inflação no preço de 5,47%. O levantamento aponta o aumento da farinha de trigo, um dos principais ingredientes do pão, como a responsável pela variação.

A pesquisa comparou também o custo da cesta básica em Petrolina com a da cidade vizinha de Juazeiro, BA. O valor da cesta no município baiano é de R$ 258,77, ou seja, R$ 15,70 mais barato. O coordenador da pesquisa, João Ricardo Lima, recomenda ao consumidor pesquisar os preços dos produtos para evitar gastos elevados. ‘Pode ser observado que em todos os produtos existe uma diferença muito grande de preços. Os consumidores precisam continuar buscando alternativas, comprando em menores quantidades, produtos em oferta, substituindo mercadorias mais caras por outras mais baratas e, até mesmo, não comprando o produto para forçar a redução do preço”, disse.

(Fonte):G1

//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});