Técnicos da Univasf deflagram greve por tempo indeterminado

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Categoria cobra melhores condições de trabalho e contesta reajuste fiscal.
Cerca de 350 técnicos administrativos em educação param atividades.

Os mais de 350 Técnicos Administrativos em Educação (TAE) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) decidiram em assembleia pela deflagração de greve por tempo indeterminado. A reunião, que aconteceu na quinta-feira (6) no campus Petrolina Sede, contou com 58 votos favoráveis dos mais de 100 presentes. Outras assembleias paralelas também foram realizadas nos campi Juazeiro, Senhor do Bonfim e Paulo Afonso, no Estado da Bahia e São Raimundo Nonato, no Piauí.

A categoria cobra melhores condições de trabalho, providências em relação ao corte orçamentário e à demissão em massa de terceirizados, após a recente saída de mais de 200 profissionais da Univasf. “As demissões dos terceirizados atinge diretamente o nosso trabalho, não só nos serviços de higiene e segurança, mas também tínhamos apoio em funções administrativas. Por exemplo, a Secretaria de Educação a Distância (Sead), foi um dos setores bastante prejudicados, saíram quase 20 contratados. E a previsão é que o governo aumente o corte”, explica o assistente administrativo da Univasf, Aloysio Siqueira dos Santos Filho.

Para decidir os serviços que serão mantidos, outra assembleia já está agendada para a segunda-feira (10), no hall da Reitoria do campus Petrolina Sede, a partir das 9h. “O comando de greve e os técnicos vão estabelecer alguns parâmetros, porque a universidade não pode parar 100%. Cirurgias no hospital veterinário e procedimentos no Centro Clinico de Psicologia (Cepsi), além de serviços finaceiros ligados a pagementos devem ser mantidos”, destaca Siqueira.

Também na Univasf, cerca de 500 professores estão em greve, após a deflagração que aconteceu de forma programada desde o dia 23 de julho.

 

(Fonte):G1