Fenaban aumenta proposta de reajuste dos bancários para dar fim à greve

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Ao todod, 12.567 agências e 33 centros administrativos paralisaram suas atividades nos 26 estados e no Distrito Federal

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa sindicalmente os bancos brasileiros, apresentou na tarde de hoje para representações dos bancários uma nova proposta de reajuste, de 8,75%. O percentual, conforme anunciou a entidade em nota oficial divulgada, é aplicável aos salários, benefícios e participação nos lucros, com o objetivo de alcançar um acordo satisfatório a ambas as partes em negociação. Até o momento, o Comando Nacional de Greve não se pronunciou sobre a nova proposta.

Hoje, bancários e representantes da Fenaban se reuniram, em São Paulo, para discutir os rumos da greve. Ontem, a categoria rejeitou proposta de 7,5% de reajuste e retirada do abono, após reunião realizada para negociar o fim da paralisação, que entra hoje no 16º dia.

De acordo com o Sindicato dos Bancários de BH e Região, o Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta na mesa, reafirmou a intenção de discutir aumento real e orientou a categoria que a greve continua.  Ontem, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (‎Contraf-CUT), 12.567 agências e 33 centros administrativos paralisaram suas atividades nos 26 estados e no Distrito Federal.

Eles reivindicam reajuste salarial de 16%, incluindo reposição da inflação, mais 5,7% de aumento real, participação nos lucros e resultado (PLR), equivalente a três salários mínimos, mais R$ 7.246,82, melhores condições de trabalho e fim das demissões, entre outros.

“Diante de mais essa proposta indecente da Fenaban temos que fortalecer ainda mais o nosso movimento. Se os banqueiros pensam que vamos nos arrefecer ou nos abater com mais este desrespeito, estão muito enganados. A categoria bancária tem uma tradição de luta que a transformou numas das mais combativas do país e não é à toa que temos uma Convenção Coletiva nacional. Vamos ampliar ainda mais a nossa greve, sempre reafirmando que exploração não tem perdão”, afirmou a presidente do sindicato, Eliana Brasil. A Fenaban ainda não se pronunciou sobre as negociações.

 

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