Os reservatórios são de polietileno com tampas que vedam a entrada de insetos, cabem 16 mil litros e atenderão a mais de 2.790 pessoas por dias. Desde 2014, quando foram entregues 16 unidades, as cisternas fazem parte do cenário das escolas municipais do interior de Petrolina. Agora, os novos equipamentos beneficiarão oito comunidades. A ação deriva da parceria entre a Secretaria de Educação com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF).
Na Escola Municipal Ricardina Ferreira da Silva, do projeto NM 11, a chegada do reservatório ajudou a manter a normalidade das aulas para os 628 estudantes. João Paulo Rodrigues, 10, quarto ano do Ensino Fundamental, não precisará voltar para casa mais cedo. “Quando faltava água, teve vezes que eu não fui para o colégio por causa da merenda, por exemplo. Acho que isso não vai mais acontecer”, afirma o garoto.
No N6, a escola Ricardo Soares Coelho, que tem 646 alunos, também conta com a cisterna. A caixa evita a evaporação da água e as contaminações que poderiam ser trazidas por animais e dejetos.
Prevenção
O secretário municipal de Educação, cel. Heitor Leite, explica que devido à crise hídrica e as medidas de racionamento de água iniciadas nos núcleos irrigados de Petrolina, procurou parcerias com instituições que poderiam contribuir para a normalidade e permanência dos alunos em sala de aula. “É orientação do prefeito Julio Lossio que busquemos todas as alternativas para evitar prejuízos que poderiam vir com a falta de água na região. Estamos nos fazendo valer de todos os meios para atender os alunos da Rede [de Ensino] e evitar que eles precisem voltar para casa antes do previsto por falta de água”, conclui.
Jacó Viana (estagiário)/ Soraide Cavalcanti
Assessoria de Imprensa/ Seduc
