O caso da menina Beatriz Angélica Mota, assassinada brutalmente no último dia 10 no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora – segue sem solução. A informação foi repassada pelo novo delegado responsável pelas investigações, Marceone Ferreira, durante coletiva de imprensa na manhã de hoje (23).
Apesar de toda a repercussão e buscas por respostas, o delegado afirmou que o caso é de alta complexidade devido, principalmente, à ausência de provas testemunhais.
“Iremos continuar as investigações, dar todo o suporte para que a gente possa dar resposta ao caso, mas é um caso de alta complexidade, porque se fosse fácil já estaria resolvido. Fica difícil porque não temos provas testemunhais”, esclareceu.
Ainda segundo o delegado, o material presente na arma do crime já foi colhido, mas a Polícia Civil prefere manter os resultados sob sigilo para não atrapalhar as investigações.
“Tudo o que havia na arma do crime foi colhido e isto está sob sigilo. As investigações já estão bem adiantadas, mais de 50 pessoas já foram ouvidas, inúmeras perícias já foram realizadas e outras novas serão realizadas. Estamos afunilando as linhas de investigação, vou pedir paciência à comunidade porque é um caso complicado”, explicou o delegado.
Troca de delegados
Desde o dia do crime, as investigações vinham ocorrendo sob a responsabilidade da delegada Sara Machado, mas uma portaria expedida na última segunda-feira (21) designou o delegado seccional de Petrolina para assumir o caso.
Segundo Marceone, a mudança ocorreu devido ao fato da delegada Sara Machado estar “assoberbada” com outras investigações. O delegado diz ainda que a delegada vinha conduzindo bem as investigações, contudo o caso pedia um esforço maior.
“Doutora Sara vinha conduzindo perfeitamente as investigações, isso é importante que se diga. Ela [Sara] vinha fazendo um trabalho excepcional, no entanto, o caso é muito difícil. Doutora Sara estava assoberbada com outros trabalhos, muitos deles acabaram ficando de lado por conta da investigação do caso de Beatriz e a chefia viu isso e percebeu a necessidade de especificar um delegado excepcionalmente para o caso de Beatriz. Quero deixar claro que não teve nenhum problema com relação à condução da investigação”, finalizou Marceone.
(Via):Blog Carlos Britto
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