Crescimento de casos de diarreia em Petrolina pode estar associado à água

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Vômitos, náuseas, diarreias e enjoos. Esses são os sintomas que estão apresentando muitos moradores de Petrolina, Pernambuco. A maioria das pessoas argumenta que houve mudanças de hábitos alimentares. Por isso médicos dizem que o crescimento da frequência de casos, sobretudo, de diarreia, pode estar associada à água fornecida na região pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que tem apresentado mudanças no sabor e na aparência.

home-diarreiaEm Petrolina, nos últimos dias, os médicos da AME do bairro Vila Eduardo tem atendido cerca de dez pessoas, ao dia, com diarreia e vômitos. “A maioria não refere ter feito nenhuma mudança de hábito com relação à alimentação, muitas terminam associando a questão da água e do que houve nas últimas semanas às muitas chuvas. É muito difícil do ponto de vista médico, nós estabelecermos uma relação direta de causa com isso, mas sabemos que aumentou a frequência dos casos de diarreia nos últimos dias e sabemos que de uma maneira geral no Brasil, a água é uma das principais fontes de contaminação e que acaba causando diarreias agudas” esclarece o médico de família e comunidade, Aristóteles Cardona Júnior.

O Gerente Regional da Compesa, João Raphael de Queiroz, diz que os principais parâmetros que alteraram a água bruta foram o ferro elevado e o cloreto. Contudo, a companhia assegurou a qualidade da água fornecida, estando dentro do aceitável pelo Ministério da Saúde (MS). “Trabalhamos com o cloreto quase no mínimo aqui em Petrolina e ele ainda está elevado para o normal, mas nos encontramos 70% abaixo para o que a MS permite que a gente distribua. É uma água de qualidade, a cor justamente foi alterada por conta do cloro que a gente utilizou para fazer a desinfecção da água reagindo com o ferro que existia, mas, assim mesmo, está dentro do padrão”.

A Compesa argumenta que está aberta para receber órgãos de fiscalização para que seja feita a comprovação da qualidade da água. “Temos em todas as estações de tratamento de água, os laboratórios para fazer análise desses parâmetros e estamos aberto a vigilância sanitária e qualquer outro órgão que tenha responsabilidade em fazer a fiscalização, para que seja feita a vistoria e seja comprovada que a água fornecida é de qualidade”, reforça. Com a diminuição da chuva, a Compesa fará a diminuição do cloreto. “A partir de agora, vai ter uma diminuição progressiva”, afirma.

(Via): G1-Petrolina

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