Mãe da menina "Beatriz Mota" desabafa e clama por resposta da justiça

caso Beatriz Mota

Pela primeira vez, entre quatro manifestações realizada pela população petrolinense, a mãe da garota Beatriz Angélica, Lucinha Mota, fez um desabafo, falando em público sobre a morte de sua fila, que se estivesse viva, estaria completando 8 anos de idade nesta quinta-feira (11).

Lúcia Mota, revelou que de agora em diante, encontrará forças para pedir justiça até a elucidação do caso que continua sem respostas por parte da polícia e da instituição de ensino com quase 95 anos consagrada em Petrolina. Acompanhe:

“Não podemos viver com medo, aterrorizados. E para isso, a Escola Nossa Senhora Maria Auxiliadora tem que contribuir com a elucidação dos fatos, e a polícia tem obrigação de dizer o que aconteceu. Quem são esses monstros desse crime brutal que aconteceu numa escola de tradição,  a qual confiamos deixar nossos filhos. Não foi um crime cometido em uma mata, uma rua, foi dentro de uma escola no Centro da cidade com câmeras e ninguém sabe de nada? Ninguém viu nada? Como se a pessoa tivesse descido do céu ou das profundezas do absoluto da escola e depois virado fumaça? Desaparecido sem deixar vestígios? Exigimos uma resposta. A minha família foi vítima, quem será a próxima?”, desabafou.

Lúcia pediu um pronunciamento do Ministério Público Federal e ajuda da Polícia Federal para que o crime seja desvendado. “Esperamos um pronunciamento do MPF. Queremos saber quem são os promotores da Infância e Juventude de Petrolina que estão acompanhando o caso e qual a colaboração têm dado para que o crime seja desvendado. Esperamos que a Polícia Federal também ajude, porque a depender da motivação, o problema não é apenas de Petrolina e Juazeiro”, ressalta..

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