Secretaria de Saúde poderá entrar em casas abandonadas em Petrolina, PE

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Moradores temem água parada em terrenos.
Diretora de Vigilância explica como o mosquito deposita os ovos.

Desde dia 1º deste mês os agentes de endemias que trabalham em combate ao mosquitoAedes aegypti em Petrolina, no Sertão pernambucano, poderão entrar em residências abandonadas. A autorização faz parte da Medida Provisória publicada no Diário Oficial da União pelo Ministério da Saúde (MS).

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde da cidade, Silvana Mudo, esta determinação irá auxiliar na eliminação dos focos do mosquito, principalmente neste período de chuva. “Isso só vem ajudar para que, desta forma, a gente possa entrar em domicílios, acabando com os possíveis focos”, disse a diretora de Vigilância em Saúde.

Outros focos do mosquito

Após as precipitações, muitos terrenos também estão com água empoçada e muito lixo espalhado. O presidente da Associação dos Moradores do Vale do grande rio, Jeferson Barbosa, destaca que sempre que chove, os terrenos baldios pelo bairro viram lagoas e a água demora dias para secas nas ruas, o que preocupa a população.

“A gente teve que tomar uma atitude junto com os moradores para abrir uma valeta para escorrer porque a água, pois ela já estava parada e dentro da casa do povo. E onde tem água parada junta mosquito e é quando oferece risco à comunidade”, disse o comunitário.

Porém, segundo a diretora de Vigilância em Saúde, é preciso que o mosquito encontre, além de água parada, um local para depositar os ovos. “O mosquito da dengue precisa de um recipiente para depositar seus alvos. Então é água limpa, parada e que tenha de preferência um recipiente. A situação de água rica em matéria orgânica, misturada com esgoto e da chuva é propicia para o desenvolvimento da muriçoca e não ao mosquito da dengue”, disse Silvana Mudo.

(Texto): G1-Petrolina

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