Sem diagnóstico, família de menina internada no HDM cobra transferência

[ad name=”728×90″]img-20160201-wa0026

Há mais de um mês, uma menina de dois anos está internada no Hospital Dom Malan em Petrolina. A criança começou a apresentar um problema de saúde, perder os movimentos, a visão. A família está preocupada e cobra a transferência da menina, porque os médicos da unidade já fizeram todos os exames disponíveis e não fecharam um diagnóstico.

A mãe da menina, Michele Alves está desesperada e diz que não quer ver a filha morta por não ter o tratamento de saúde adequado. “Fizeram um exame do metabolismo e deu que era uma doença metabólica e suspeitam de neurológica, mas nada que feche um diagnóstico, não tem comprovação disso. E infelizmente ela não pode fazer nenhum tratamento, porque ninguém sabe a doença dela”, conta.

Michele sempre se emociona ao lembrar como a filha era saudável. Contudo, ela sofreu um pequeno acidente, bateu a região próximo ao olho direito na quina de uma pia, depois disso começaram as mudanças no comportamento da criança como tonturas, dificuldade de locomoção e agitação. “Minha filha era uma menina normal, ela andava, falava, corria, mas depois dessa pancada que minha filha levou, ela começou a sentir tonturas e depois de oito meses que ela levou essa pancada, ela ficou nesta situação”, destaca.

A mãe da menina disse que foi orientada a procurar o pediatra do posto de saúde do bairro onde ela mora. Novos exames foram feitos, inclusive com um neurologista, mas nada foi diagnosticado. Os sintomas começaram a piorar até o internamento. Michele ainda tem esperança na recuperação da filha, mas disse que enquanto a menina não for transferida, o estado de saúde pode se agravar mais.

Elisângela Alves que é tia da mãe da criança faz um apelo para as autoridades para que a menina seja transferida. “Eu ouvi da própria médica que ela precisa  para sobreviver e continuar a investigação. Para que a família saiba do que se trata. Se tiver o diagnóstico, vai ter o tratamento”, reforça.

O G1 entrou em contato com o Dom Malan para saber se a transferência da menina já foi solicitada à Secretaria de Saúde de Pernambuco. Mas até o momento, não houve resposta.

(Fonte): G1-Petrolina

[ad name=”350×250″]