Veja revelações na coletiva sobre o caso Beatriz Mota nesta terça-feira (29)

[ad name=”728×90″]delegadoNesta terça-feira (29), o delegado da Polícia Civil responsável pelas investigações, Marceone Ferreira, reuniu a imprensa local para falar sobre os avanços nas investigações e anunciar uma importante comprovação do laudo técnico: Beatriz não foi morta no local onde o corpo foi encontrado. Ele ainda afirma que o cerco ao assassino, ou assassinos, da menina Beatriz Angélica Mota, está se fechando.

O delegado não tem dúvidas de que Beatriz foi assassinada em outro local e levada em seguida para o depósito onde seu corpo foi encontrado.

O delegado Marceone explica: é praticamente dado como certo que a menina não foi morta onde foi encontrada. A execução do crime ocorreu em outro local da escola e a criança foi levada e jogada lá dentro do depósito. Esta conclusão é da polícia científica, porque no local não há gotejamento de sangue onde ela foi encontrada morta. Não há nenhum a mancha de sangue fora do local onde o corpo estava, apenas sangue embaixo do corpo da criança.

O laudo pericial traz para a Polícia Civil, mais uma certeza: A partir de agora, a polícia trabalha com a confirmação de que o crime contou com a participação de mais de uma pessoa.

O delegado também voltou a falar sobre a precariedade do monitoramento interno da escola, o que segundo ele, não ajudou nas investigações.

Quando aconteceu o crime todas as lâmpadas dos corredores estavam apagadas, só após a menina ser encontrada morta ligaram as luzes e a partir deste momento as imagens ficam nítidas. Já monitoramento na área externa é pior ainda, isso é o que dificulta bastante as investigações. A escola não tem um monitoramento excelente, mas no momento do ocorrido se as luzes tivessem acessas melhoraria e muito as investigações ”, afirmou o Delegado.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações até agora chegaram a cinco pessoas que não tiveram as identidades reveladas, mas serão tratadas como suspeitas na participação do crime. Estas pessoas são de alguma forma ligadas à escola  e poderiam estar envolvidas no assassinato.

O delegado também explica que estes suspeitos são quatro homens e uma mulher, seriam pessoas de dentro da escola que poderiam ter ajudado o homem apontado como executor que está no retrato falado.

São pessoas que agente preferiu não identificar, mas são pessoas de dentro da escola. É importante ressaltar que uma coisa é um funcionário eventualmente ter alguma participação outra coisa é a escola. A escola contrata apenas pessoas. Também é preciso que se faça esta distinção entre a escola como instituição e as pessoas que possam trabalhar”, disse o delegado.

Um fato curioso que chamou atenção da polícia durante as investigações foi a perda de três chaves da escola. Essas chaves sumiram dez dias antes do crime e são chaves que dão acesso aos portões, pontos importantes próximos ao local do crime.
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