Prefeito eleito de Petrolina Miguel Coelho, fala sobre bloqueio de recursos da Prefeitura pela justiça

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Uma decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou o bloqueio das contas da Prefeitura de Petrolina pelo fato de a administração não estar pagando os precatórios (dívidas a serem pagas após condenação judicial da União, Estados ou municípios). A reportagem do Blog obteve a informação de que, somente à empresa CM Machado, são R$ 22 milhões em precatórios. Os números, no entanto, são extraoficiais.

Durante visita do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Blairo Maggi a Petrolina, ontem (22), o prefeito eleito Miguel Coelho disse lamentar o fato. Em tom crítico, ele afirmou que a atual administração precisa honrar seus compromissos com os credores. Também disse ter certeza que não se trata de uma coincidência isso acontecer somente agora, no apagar das luzes do Governo Julio Lossio.

O socialista disse que, desde a campanha deste ano, tem prezado pela transparência, e garantiu que não assumirá “nenhuma ilegalidade ou irresponsabilidade” cometida pela atual gestão. “Se as contas foram bloqueadas em novembro, o atual prefeito tem tempo suficiente, até dia 31 de dezembro, para regularizar as contas, para que a gente possa, com espírito público e democrático, receber a prefeitura com as contas em dia, com o saldo devedor pago e principalmente com as contas liberadas. Caso contrário isso pode ocasionar diversos outros transtornos”, alertou.

Por conta dessa pendência, o prefeito eleito poderá, por exemplo, ter de ficar com a folha de dezembro e o 13º salário dos servidores, além de ter de quitar dívidas com fornecedores da prefeitura. Miguel, no entanto, se disse tranquilo. “A gente acredita na boa índole das pessoas. O atual prefeito está encerrando um ciclo de oito anos seu maior compromisso é com as pessoas de Petrolina, da mesma forma que meu compromisso é com a população. Espero que ele possa honrar os votos que ele recebeu, do mesmo jeito que vou honrar pelos próximos quatro anos. Mas se isso não acontecer, nós vamos procurar o TJPE, o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público para que Petrolina não sofra nenhuma intervenção”, finalizou.

Por: Blog do Carlos Britto