“O percentual de aumento para os cargos de graduados, praças e oficiais gira em torno de 25%”, explica o comandante. Para o cargo de soldado, por exemplo, o atual salário de R$ 3.219,88 passa a ser de R$ 3.549,68 em maio deste ano. Em abril de 2018, a remuneração será de R$ 3.724,84 e, em dezembro, o salário passa por uma nova correção e chega a R$ 4.104,88.
O percentual de 40% é válido para os postos de subtenente e coronel, que, em maio de 2017, passam a receber, respectivamente, R$ 6.783,26 e R$ 17.953,00. No mês de abril de 2018, as remunerações dos subtenentes sobem para R$ 8.145,60. Os coronéis, por sua vez, passam a ganhar R$ 22.365,77. Em dezembro de 2018, uma nova correção eleva os salários dos dois postos para R$ 8.823,00 e R$ 23.238,00, respectivamente.
A proposta do governo inclui, ainda, a ampliação de 300 vagas no cargo de subtenentes. “Hoje, nós temos 182 subtenentes na Polícia Militar. Com essa abertura para a promoção de 300 pessoas, teremos, a partir de 6 de março, 382 profissionais ocupando esse cargo. No ano que vem, esse número sobe para 482”, afirma o subcomandante da PM, Adalberto Ferreira.
Impasses com a categoria
Ainda de acordo com Ferreira, os materiais utilizados pelas tropas estão totalmente regularizados. “Todas as guarnições estão regulares, todos os equipamentos de proteção indivudial estão em dia, Armamentos e munições também dentro da validade. O padrão tem que ser permanente”, assegura o subcomandante.
Segundo Albérisson, a categoria continua atuando em operação-padrão e deve acompanhar a entrega da proposta do governo na Alepe, na segunda (6). “As tropas estão completamente indignadas”, frisa.
No início do mês de janeiro, os comandantes da PM e dos bombeiros iniciaram uma série de reuniões com o Governo de Pernambuco para definir o reajuste dos profissionais das duas categorias. Os encontros foram realizados após manifestações feitas pelo efetivo e pelas famílias dos profissionais. Além do aumento, melhores condições de trabalho e renovação dos equipamentos também estavam na pauta de reivindicações.
Via: G1-Petrolina