Paralisação mobiliza governadores e prefeitos em todo o país

A paralisação dos caminhoneiros mobilizou os governos estaduais e municipais em busca de medidas emergenciais para evitar o agravamento da crise e o desabastecimento de serviços essenciais e combustíveis. Foram definidas ações de contingenciamento no uso de combustíveis, priorizando saúde, segurança e transporte público.
Na maior parte das grandes e médias cidades, a frota do transporte público foi reduzida de 30% e 40%. Os atendimentos hospitalares se limitaram às emergências e às ambulâncias. Marcações de consulta e cirurgias foram adiadas.
Em Pernambuco o governador Paulo Câmara (PSB) se posicionou na tarde desta sexta-feira (25) sobre o quinto dia da paralisação nacional dos caminhoneiros. Durante a coletiva realizada no Centro Integrado de Comando e Controle regional de Pernambuco, o governador informou que assinou um decreto de emergência a fim de normalizar a situação do estado e dos municípios. 

Segundo o governador, o decreto vai garantir ao estado o direito de ir e vir das mercadorias dos combustíveis. “A ordem é uma simplificação de procedimento que permite agilidade no transporte e na venda de combustível”, explica o procurador do estado César Caúla. 

O documento será válido enquanto durar a situação de emergência. A partir deste sábado (26), será publica no Diario Oficial. 

Na questão das Forças Armadas, Paulo explica que o governo não esperará a atuação do exército e promete intensificar o trabalho nos próximos dias até obter a devida normalização dos serviços.