Depois dos R$ 2,1 bilhões liberados pelo governo Temer em emendas, no mês de julho, e dos R$ 2 bilhões em junho, agosto registrou uma queda drástica nas cifras, quando apenas R$ 199 milhões foram empenhados.
Os números só mostram o quanto a denúncia contra Michel Temer no Congresso Nacional custou caro aos cofres públicos, já que as maiores fatias foram liberadas exatamente nos meses em que tramitou o processo por corrupção passiva. Os números constam na base de dados do Senado.
Do total liberado em emendas em 2017, mais de 82% foi para deputados federais, segundo levantamento da ONG Contas Abertas, o equivalente a R$ 3,5 bi, e o restante para senadores.
No topo do ranking de beneficiados estão as bancadas estaduais do Maranhão, Roraima e Rio Grande do Norte.
Cerca de R$ 2,1 bilhões foram destinados ao Ministério da Saúde, seguido pelo Ministério das Cidades, com R$ 995,7 milhões, e pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, com R$ 224,4 milhões.
O Palácio do Planalto declarou que as emendas são uma imposição legal e que o governo só está cumprindo a lei.