Filho de vereador eleito de Juazeiro morre afogado nas águas do rio São Francisco

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Domingo (09/10), por volta de 13:00 a central de corpo de bombeiros tomou conhecimento de um afogamento nas águas do Velho Chico em Juazeiro, Bahia.

De acordo com informações o jovem que se afogou é Alan Jardel, filho do vereador eleito Domingão do Alto da Aliança. O jovem se banhava na orla nova da cidade, nas imediações da casa de bombas do SAAE, o mesmo estava nadando e se cansou não teve fôlego para chegar às margens.

O corpo da vítima já foi encontrado e prepostos do IML deslocaram e removeram o cadáver para o setor de necrópsias da 17° COORPIN.

Nota desmentindo boato de demissão em massa na Prefeitura Municipal de Petrolina, PE

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Após resultado das eleições municipais temos visto em muitos municípios um verdadeiro desmonte da estrutura física dos serviços, de cargos em comissão e de ações governamentais.

Isso acaba por contaminar as notícias que rapidamente se espalham pelas redes sociais. Em PETROLINA tivemos como meta constante o equilíbrio e a responsabilidade fiscal. Assim não procede a informação de demissão em massa no nosso município.

Vamos manter serviços e ações em pleno funcionamento até dia 31 de dezembro, quando encerra nosso período de gestão. Daremos continuidade à nossa programação de inaugurações, entrega de reformas, pavimentações, mesmo após as eleições, nosso compromisso maior sempre foi com os petrolinenses.

Buscaremos realizar um processo de transição tranquilo e republicano para que nossa cidade e nosso povo não sofra soluções de descontinuidade.

5º BPM realiza palestra no Projeto de Irrigação (S.N.C) no C-3, Zona Rural de Petrolina, PE

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Na data de quinta (06/10) as 19:00 horas, seguindo o Plano de Ação do Comando do 5° BPM, foi realizada uma reunião na Escola Dom Avelar no PSNC C-3, com os moradores e alunos, onde foram tratados os assuntos: Segurança, Mobilidade e Comodidade.

As pessoas que residem naquele núcleo e adjacências que estiveram presentes participaram efetivamente e positivamente das discussões durante a palestra, onde se percebeu o interesse e aceitação dos temas apresentados.

Além do 5° BPM, VIII GERES, membros do CRPAM, contamos com a participação do corpo docente daquela unidade de ensino que sediou a reunião.

Seca afeta 90 municípios baianos; mais quatro entram em estado de emergência

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Com a falta de chuva, 90 municípios da Bahia continuam em situação de emergência, principalmente na região do Semiárido do estado. Do total, 81 tiveram emergência reconhecida pelo Ministério da Integração, que divulgou hoje (7) o reconhecimento de mais quatro cidades, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil.

A publicação, no Diário Oficial da União, inclui as cidades de Iraquara – Chapada Diamantina – Livramento de Nossa Senhora – Sertão Produtivo – Poções – região de Vitória da Conquista – e Santa Maria da Vitória – Bacia do Rio Corrente (afluente do Rio São Francisco). A portaria 181 contempla as cidades citadas para recebimento de auxílio, como caminhões-pipa.

Apesar da chuva dos últimos dias, em alguns pontos do estado a situação continua de emergência, já que a precipitação foi mal distribuída, o que não alterou o nível de água nos reservatórios e nos rios que abastecem as cidades. Segundo a Superintendência de Defesa Civil da Bahia (Sudec), desde o início do ano, 277 municípios foram homologados pelo estado, 109 reconhecidos pelo governo federal, o que totaliza 3,3 milhões de pessoas.

Algumas cidades já saíram da situação de emergência e, atualmente, 90 continuam nessa condição. Reconhecidos pelo governo federal, são 81 municípios, cuja população soma cerca de 1,5 milhão de pessoas, atingidas pela seca.

A maioria dos municípios em situação de emergência é atendida pela Operação Pipa, do Exército Brasileiro, com recursos do governo federal. No entanto, os mroadores de Canudos, Cansanção, Chorrochó, Curaçá, Iramaia, Lagoa Real, Maracás, Quinjingue, Saúde e Uauá são atendidos por carros-pipa, em convênios com a Sudec.

A estiagem tem causado desabastecimento de água potável nos municípios, além de prejuízos à agricultura e pecuária em algumas regiões, sobretudo no Semiárido. Segundo a Sudec, a situação incomum foi enfrentada pelos municípios do Sul e do extremo Sul baiano, desde 2015, com pouca ocorrência de chuva.

Petrolina ilumina de rosa prédios públicos e monumentos históricos para alertar sobre o câncer de mama

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Durante todo o mês de outubro, prédios públicos e monumentos históricos de Petrolina receberão iluminação rosa, para alertar à população para a descoberta precoce do câncer de mama. Essa é uma das ações do Outubro Rosa, uma campanha mundial.

Em Petrolina, estão iluminados os prédios da Prefeitura e os monumentos da Integração  e da Bíblia, Alem da catedral e do cruzeiro. O Prefeito de Petrolina, Julio Lossio apoia a ação.  “É muito importante apoiarmos essa iniciativa que pode salvar muitas mulheres do câncer de mama”, afirma o gestor municipal.

Um pouco mais do Outubro Rosa

O Outubro Rosa foi criado nos Estados Unidos, em 1997. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Com o passar dos anos, vários países aderiram à causa. No Brasil, o movimento chegou em 2002. Hoje, centenas de cidades brasileiras realizam manifestações para lembrar a campanha de prevenção.

Dois homens são presos com moto roubada e suspeito de cometer assaltos em Petrolina-PE

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Noite de quinta-feira (06/10), por volta das 22h20, o efetivo do GATI/ 5º BPM quando efetuava rondas nas proximidades da Av. 12, no bairro Santa Luzia, em PETROLINA-PE, efetuou abordagem nos suspeitos, Abmael da Silva Souza, vulgo (colombiano), 19 anos, residente no bairro João de Deus.

Abmael é ex-presidiário evadido da Penitenciaria Doutor Edvaldo Gomes (PDEG), constando em seu desfavor, dois Mandados de Prisão em aberto, todos pelo crime de Roubo.

O outro indivíduo, Edson Gonçalves de Lima e Silva, 19 anos, residente em Terra Nova-PE, acusado de roubar a moto Honda Bros NX 150 de cor laranja, placa NTD – 7054, ocorrência esta registrada na cidade de Lagoa Grande -PE.

No momento da abordagem foi encontrado na cintura de Abmael, 01 (um) revólver cal. 38 n° 229933, com 06 (seis) munições intactas.

Diante do flagrante os dois imputados foram encaminhados para Delegacia do Ouro Preto para a apreciação da autoridade policial.

STF decide que tradicional prática da vaquejada é inconstitucional

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (6) derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada, tradição cultural nordestina na qual um boi é solto em uma pista e dois vaqueiros montados a cavalo tentam derrubá-lo pela cauda.

Por 6 votos a 5, os ministros consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e, portanto, fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente.

O governo do Ceará dizia que a vaquejada faz parte da cultura regional e que se trata de uma atividade econômica importante e movimenta cerca de R$ 14 milhões por ano.

Apesar de se referir ao Ceará, a decisão servirá de referência para todo o país, sujeitando os organizadores a punição por crime ambiental de maus tratos a animais.

Caso algum outro estado tenha legalizado a prática, outras ações poderão ser apresentadas ao STF para derrubar a regulamentação.

Votaram contra a vaquejada o relator da ação, Marco Aurélio, e os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Celso de Mello, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski.

A favor da prática votaram Edson Fachin, Gilmar Mendes, Teori Zavascki, Luiz Fux e Dias Toffoli.

Votos
O julgamento começou em agosto do ano passado. Em seu voto, Marco Aurélio considerou que a proteção ao meio ambiente, neste caso, deveria se sobrepor ao valor cultural da prática.

O ministro detalhou que, no evento, o boi é enclausurado, açoitado e instigado a correr, momento em que um dupla de vaqueiros montados a cavalo tenta agarrá-lo pela cauda. O rabo do animal é torcido até que ele caia com as quatro patas para cima.

“Ante os dados empíricos evidenciados pelas pesquisas, tem-se como indiscutível o tratamento cruel dispensado às espécies animais envolvidas. Inexiste a mínima possibilidade de um boi não sofrer violência física e mental quando submetido a esse tratamento”, disse à época.

Nesta quinta, a presidente do STF, ministra Carmen Lúcia, elogiou a ação de inconstitucionalidade proposta pela Procuradoria Geral da República.

“Sempre haverá os que defendem que vem de longo tempo, se encravou na cultura do nosso povo. Mas cultura se muda e muitas foram levadas nessa condição até que se houvesse outro modo de ver a vida, não somente ao ser humano”, disse a ministra.

Bancários decidem encerrar greve em PE; Caixa mantém paralisação

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Após um mês de paralisação, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco votou pelo fim da greve em assembleia realizada na sede da entidade, na região central do Recife, na noite desta quinta-feira (6).

Funcionários da rede privadas e dos bancos públicos do Nordeste (BNB) e do Brasil, decidiram pelo fim da paralisação. Os funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) decidiram continuar em greve, com placar de 100 votos a favor e 94 contra.

A paralisação foi iniciada no dia 6 de setembro e as agências devem voltar a funcionar já nesta sexta-feira (7). A categoria aceitou a terceira oferta apresentada Fenaban (Federação Nacional do Bancos), que inclui reajuste de 8% em 2016 e abono de R$ 3.500.

A proposta também inclui aumento de 10% no vale refeição e no auxílio-creche-babá e de 15% no vale alimentação. Os bancos também se comprometeram a garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas.

O deputado Adalberto Cavalcanti manda retirar móveis e objetos da Casa de Apoio de Afrânio em Petrolina-PE

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Causou estarrecimento, na manhã de hoje quinta (6), a decisão do deputado federal Adalberto Cavalcanti (PTB) em mandar retirar os móveis e objetos da Casa de Apoio para pessoas que vinham de Afrânio a Petrolina.

Segundo informações, a casa será fechada. Já corre à boca pequena que Adalberto ainda não teria digerido a derrota de sua esposa, a prefeita Lúcia Mariano, para Rafael Cavalcanti (PMDB), nas eleições do último domingo (2).

Outubro Rosa quer chamar a atenção para importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

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Ao longo das próximas 24 horas, você vai acordar, trabalhar exaustivamente, ter um pouco de lazer e dormir. Nesse mesmo intervalo, 156 brasileiras vão descobrir que têm câncer de mama. Esse tipo de tumor é o que mais afeta as mulheres – cerca de 22% dos novos tumores a cada ano são desse tipo, conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Para chamar a atenção ao diagnóstico precoce, a campanha Outubro Rosa, criada em 1990 nos Estados Unidos e agora popular no mundo todo, tenta conscientizar a população ao longo do mês. Famosas têm aderido à campanha para dar mais visibilidade à causa:

Promovida no Brasil pelo Inca, a campanha deste ano tem o mote Vamos falar sobre isso?, com o objetivo de levantar discussões e fortalecer o diagnóstico. O rastreamento precoce, aliás, é essencial para reduzir a mortalidade. No entanto, os exames nem sempre estão ao alcance da população – no Brasil, o SUS só os recomenda para mulheres acima de 50 anos.

A decisão leva em conta a prevalência da doença, que costuma ser a partir da quinta década de vida. Contudo, um levantamento do A.C. Camargo Cancer Center com 4.527 pacientes, feito entre 2000 e 2010, mostrou que 4 em cada 10 mulheres com câncer de mama diagnosticados na instituição tinham menos de 50 anos e não descobririam o tumor se tivessem seguido a orientação do ministério. A Sociedade Brasileira de Mastologia, aliás, recomenda o exame a partir dos 40 anos.

“A gente vê o paciente perdido no sistema”, diz Luciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, ONG que nasceu em 2009 para fornecer informações e apoio a pacientes com câncer. Ela explica que a maioria das pessoas não costuma conhecer direitos essenciais – como a garantia ao tratamento em no máximo 60 dias após o diagnóstico.

A desinformação e o baixo acesso a tecnologias são as principais causas de mortalidade. Só no Brasil, quase 14,5 mil pessoas morreram por câncer de mama em 2013, conforme o Inca. O índice estabilizou ou está diminuindo no Sul e Sudeste, mas segue aumentando em outras regiões, sobretudo no interior, diz Rafael Kaliks, oncologista do Hospital Albert Einstein. “Não é só curar mas também cuidar do paciente e tratar a doença”, defende.

A prevenção é comum a outros tipos de câncer: evitar obesidade, álcool e tabagismo, praticar atividade física e ter alimentação saudável. Mais especificamente, é recomendado amamentar e evitar a reposição hormonal após a menopausa. No caso do câncer de mama tais cuidados são essenciais porque, ao contrário do que muita gente pensa, o fator genético não é fundamental para o aparecimento da doença. “Na imensa maioria dos casos, o câncer aparece porque houve uma mutação na célula, e não porque a pessoa tem uma predisposição a um gene anômalo”, diz Kaliks.

Câncer metastático
O câncer de mama pode ser classificado em três fases: precoce, quando é apenas restrito à mama; localmente avançado, quando atinge mama e axila; ou metastático (avançado), quando se espalha para outras partes no corpo.

Cerca de 30% das mulheres desenvolvem esse nível mais grave, mesmo que a doença seja diagnosticada cedo, segundo um estudo publicado no periódico The Oncologist. É um recorte considerável.

A campanha Cada Minuto Conta, promovida pela Pfizer em parceria com a União Latino-Americana Contra o Câncer da Mulher, é uma das mobilizações que vai ocorrer neste mês em São Paulo capital. Uma das ações vai acontecer nas estações de metrô Sé (quarta-feira, 5), Luz (quinta-feira, 6) e Paraíso (sexta-feira, 7).

Transeuntes serão abordados com um iPad para questionar os conhecimentos sobre mitos e verdades acerca do assunto. Apesar de a palavra ‘metástase’ muitas vezes estar associada à morte, a relação não necessariamente é esta.

Aliás, a ciência avançou bastante e desenvolveu medicamentos que conseguem atuar diretamente nas células cancerígenas e oferecer uma maior expectativa de vida às pacientes. É o caso da aposentada Elfriede Galera, de 65 anos, moradora de São Paulo.

Em 2010, ela foi diagnosticada com câncer de mama metastático nos ossos e pulmão, cerca de dois anos após ter ido ao posto de saúde reclamar de assimetria na mama. “Na época, ouvi do médico que meu problema era ter ‘uma pia cheia de louça para lavar’”, conta, ao descrever a falta de preparo do profissional ao lidar com o assunto.

Após realizar quimioterapias e uma mastectomia na mama esquerda em 2012, ela convive com a doença em nível avançado há sete anos. Ao conversar com a reportagem em um café no bairro Itaim Bibi, em São Paulo, ela reforça que não tem nenhum empecilho e desempenha normalmente suas atividades. Hoje, ela atua como ‘embaixadora’ do Instituto Oncoguia para divulgar que pacientes com câncer metástatico podem, sim, ter uma vida normal.

O marido é peça-chave na história: os dois construíram um veleiro, fizeram vaquinha virtual para arrecadar fundos e criaram a página Veleiro Augenblick, para documentar o processo que a ajuda a ter forças (“ter um objetivo faz muito bem”). Apesar de Elfriede ser bastante franca e direta, o assunto é espinhoso e nem todo mundo gosta de abordá-lo. “Sinto mais facilidade de falar sobre isso com criança do que com adulto”, relata.

Ela não está sozinha. Um estudo mundial feito de 2005 a 2015 pela Pfizer Oncologia e pela Escola Europeia de Oncologia, divulgado nesta semana, descobriu que a maioria das pessoas no mundo não entende muito de câncer de mama metastático e nem gosta de falar sobre ele.

O Informe Global sobre Câncer de Mama Metastático – Relatório de Uma Década reúne quatro novas pesquisas realizadas em 34 países e analisou mais de 3 mil estudos publicados entre esses 10 anos para fazer um panorama da doença no mundo. Uma das análises é que cerca de metade da população da Índia e da Turquia acredita que os pacientes nem devem falar sobre a doença.

Esse não é o único resultado pouco animador. Primeiro, descobriu-se que em geral ninguém sabe direito como funciona o câncer de mama metastático e que ele não é sentença de morte. Segundo, a nível mundial não há bom acesso a cuidados paliativos destinados a melhorar a qualidade de vida para quem está no último estágio da doença. Terceiro, médicos têm pouco sucesso em explicar as circunstâncias da enfermidade. “Muitos nem falam às pacientes que elas estão em estágio metastático”, diz Rafael Kaliks, oncologista do Hospital Albert Einstein.

E, por último, os avanços da medicina para esse tipo de doença estão lentos em comparação a outros tipos de câncer avançado. Muito disso porque os governos não têm interesse em oferecer, na rede pública de saúde, medicamentos que são extremamente caros para pessoas que, infelizmente, não têm décadas de expectativa de vida.

Judicialização
Por mais que pareça cruel, essa relação é feita pelo governo. O chamado efeito custo-efetividade é levado em conta pelos Ministérios da Saúde de todos os países para responder a uma simples – e muito difícil – pergunta: vale a pena investir em um remédio caro para uma pessoa que não vai viver muito tempo?

Na perspectiva do Estado, fazer essa análise é necessário para alocar as limitadas receitas em políticas com maior alcance e resultado. Já para quem enfrenta um câncer em metástase, muitas vezes essa relação é uma sentença de morte, pois impede o acesso a um medicamento mais efetivo, por exemplo. Para sair dessa sinuca de bico, há quem embarque na judicialização da saúde – isto é, entrar com um processo na Justiça para obter um medicamento.

Essa tomada de decisão pode proporcionar esperança e sobrevida para uma pessoa que esteja em uma sinuca de bico. No entanto, para o Estado é péssima: ao perder o processo, o governo compra o medicamento de forma unitária, o que o torna muito mais caro do que se comprasse em lote grande. “Não tem certo ou errado, é uma questão cinzenta”, diz Kaliks, do Albert Einstein.

Para quem tem câncer metastático e depende do SUS, outro problema é não ter acesso a tratamentos tão eficazes quanto os que estão disponíveis a quem está inscrito planos de saúde privados. Mas, no futuro, a expectativa é de que o câncer se torne tão controlável quanto uma hipertensão. Até lá, prevenção e diagnóstico são as chaves.