Câmara aprova MP amplia uso de assinatura eletrônica

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira a Medida Provisória 983/20, que cria dois novos tipos de assinatura eletrônica para documentos públicos com o objetivo de facilitar o uso de documento assinados digitalmente para ampliar o acesso a serviços públicos digitais. O texto segue para análise do Senado.

Segundo o projeto de lei de conversão, no qual a MP foi transformado, pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEI) poderão acessar suas respectivas informações junto a órgãos públicos com assinaturas eletrônicas simples ou avançadas, exceto nos casos previstos em regulamento.

Todos os sistemas que utilizam assinatura eletrônica precisarão se adaptar às novas regras da MP até o dia 1º de julho de 2021.

Pelo texto, a assinatura simples se destina a transações de baixo risco e que não envolvam informações protegidas por sigilo, permitindo a conferência de dados pessoais básicos, como nome, endereço e filiação. A estimativa do governo federal é que 48% dos serviços públicos atualmente disponíveis poderão ser acessados por meio de uma assinatura eletrônica simples.

Já a assinatura avançada é usada em processos e informações com informações sigilosas e assegura que o documento é de uso exclusivo do titular, permitindo o rastreamento de eventuais alterações feitas no documento assinado.

As assinaturas eletrônicas tratadas pela MP não se aplicam a processos judiciais, aos sistemas de ouvidoria de entes públicos, aos programas de assistência a vítimas e a testemunhas ameaçadas e a outros casos em que a preservação do sigilo seja necessária.

Com informações da Agência Câmara

Google lança iniciativas de incentivo ao jornalismo

O Google anunciou ontem, em evento em São Paulo, diversas iniciativas para apoiar o jornalismo na América Latina. A principal delas é a criação de um desafio de inovação para novos modelos de negócios ou produtos jornalísticos na região – os projetos selecionados poderão receber uma bolsa de até R$ 1 milhão do Google News Initiative (GNI), área de apoio da companhia ao jornalismo.

s inscrições estão abertas no site do GNI até 23 de julho e podem contemplar qualquer iniciativa no setor, seja ela feita por uma grande empresa jornalística, uma ONG ou um profissional freelancer. Para avaliar os projetos, o Google vai considerar que os resultados devem ser positivos não só para a iniciativa em si, mas também para o ecossistema de imprensa da América Latina.

Segundo Marco Túlio Pires, coordenador do Google News Lab no Brasil, o GNI já investiu R$ 36 milhões em projetos de apoio ao jornalismo no País; no mundo, os aportes feitos pela gigante americana estão na casa de US$ 120 milhões. Anunciado em março de 2018, o programa prevê desembolsos de US$ 300 milhões em iniciativas no setor ao longo de três anos.

O Google também divulgou a criação da Incubadora Jornalística de Nativos Digitais, que oferecerá mentoria e espaço físico para iniciativas inovadoras no setor dentro do campus da empresa voltado a startups em São Paulo. A incubadora vai apoiar empresas jornalísticas que estejam sendo criadas do zero, com acesso a produtos e mentores da gigante americana, bem como recursos para seu desenvolvimento.

Apoio. Pires também ressaltou o Laboratório de Assinaturas, programa da qual o Estado faz parte e cuja meta é auxiliar empresas da região a ter excelência em assinaturas, com apoio da consultoria Mather Economics e da Associação Mundial de Jornais (WAN-IFRA).

Outro compromisso do Google assumido ontem é o aporte de R$ 2 milhões em associações e consórcios de mídia do País, como a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Associação Nacional dos Jornais (ANJ), que oferecerão seminários, cursos e programas de checagem de fatos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Busca pela ministra Damares no Google cresce 1.550% após fala sobre rosa e azul

Após dizer que “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”, a ministra Damares Alves ganhou destaque na internet e gerou debate nas redes sociais.

Também por conta da polêmica, o termo “Ministra Damares” cresceu demasiadamente nas buscas do Google na quinta-feira (4).

De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da “Folha”, as pesquisas pelo nome da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos tiveram um aumento de de 1.550%, isso num período de 24 horas.

O que também cresceu no site de busca foi a pesquisa por “azul” e “rosa”, com um aumento de 56% e 73% respectivamente.

Saiba como ficar ‘invisível’ no WhatsApp

O WhatsApp ainda não oferece uma opção para que os usuários fiquem “invisíveis” mesmo quando estão on-line. O recurso mais próximo disso é o que elimina o check azul, a sinalização que confirma a leitura de uma mensagem.

Porém, se você quiser experimentar a possibilidade de ficar “escondido”, há uma luz no fim do túnel. O aplicativo Flychat, segundo o portal Techtudo, abre mensagens em uma “bolha” e fornece a possibilidade de o usuário acessar mensagens de texto de maneira offline.

Para a função áudio, na qual o WhatssApp informa a reprodução mesmo com o check azul desativado, o truque para aparelhos com sistema Android é deixar o download de áudios no automático e ouvir a mensagem fora do aplicativo.

Falha de segurança no Facebook atinge 50 milhões de usuários

O Facebook informou, nesta sexta-feira (28), que um problema de segurança afetou quase 50 milhões de contas na rede social. A falha teria ocorrido na tarde de terça-feira (25).

“Estamos levando isso incrivelmente a sério e quisemos informar a todos o que ocorreu e as ações imediatas que tomamos para proteger a segurança das pessoas”, informou a empresa.

A investigação ainda está em fase inicial, mas já está claro que os ataques exploraram uma vulnerabilidade no código do Facebook ligada ao recurso de “Veja como” -no qual usuários conseguem ver como outras pessoas, que não são suas amigas na rede, enxergam seu perfil.

Os hackers conseguiram, por meio desse código, roubar tokens de acesso às contas. Os tokens de acesso são como chaves digitais que mantém as pessoas logadas à rede para que não tenham que preencher seu usuário e senha sempre que acessem suas contas. Com informações da Folhapress.

Profissões do futuro, entenda o que os vestibulandos esperam do mercado de trabalho

Com o desenvolvimento das tecnologias e a ampliação do mercado de trabalho, muitas profissões estão surgindo como opções para os estudantes. Se antes direito e engenharia eram as profissões mais escolhidas, hoje em dia o ramo tecnológico vem ganhando força e podem se tornar os cargos do futuro.

Entender o surgimento dessas profissões é importante para prever cenários e se preparar para suprir as demandas do mercado de trabalho. Especialista em 3D, agricultor urbano, criador de conteúdo digital, tecnologia da informação (TI) e bioinformática são algumas das profissões que vêm crescendo e ganhando espaço.

Para o professor de biologia do Colégio Motivo, André Ulisses, as profissões do futuro precisam ser ensinadas aos alunos. “É importante para ajudar o aluno a se organizar e orientar sobre qual profissão ele quer seguir e não ficar para trás com o avanço da tecnologia, além disso, vai mostrar ao aluno que ele pode transitar por várias áreas profissionais e não só se prender apenas em um segmento profissional”, afirma o professor. “Nas aulas, apresento aos alunos a riqueza do ramo da impressão 3D, que ainda é uma área pouco explorada, mas faz parte das profissões do futuro”, completa.

O professor é responsável pelo laboratório maker no colégio, que funciona com aulas fixas e aulas especiais, atendendo os alunos do ensino fundamental II e ensino médio, onde eles realizam atividades teóricas e práticas, além de pesquisas focadas em feiras estudantis nacionais e internacionais com o grupo de iniciação científica do Motivo.

Além de surgir novas profissões, algumas mais tradicionais vão sendo aprimoradas e inserindo a tecnologia no dia a dia. “A maioria das profissões estão se adaptando cada vez mais às novas tecnologias, a exemplo da medicina, já está se tornando possível a impressão de órgãos humanos funcionais em impressoras 3D, além do uso de robôs em cirurgias”, explica André.

Com a chegada dos vestibulares nesse fim de ano, os alunos do ensino médio ficam cada vez mais atentos e passam a se questionar sobre o futuro. Para quem está em transição do ensino fundamental ao superior, o acompanhamento dos professores e demais instrutores do sistema educacional é indispensável.

Facebook remove perfis ligados a empresa acusada de pagar elogios ao PT

O Facebook informou, nesta sexta-feira (28), que removeu 11 páginas e 42 perfis administrados pela empresa de marketing digital Follow Análises Estratégicas, ligada ao deputado federal Miguel Corrêa (PT-MG). A Follow contratou a empresa Lajoy, que agenciou influenciadores digitais que disseram, em agosto de 2018, ser pagos para falar bem de candidatos do PT no Twitter.

“Removemos 11 páginas e 42 perfis diretamente associados com a atividade da Follow por violarem as nossas políticas de autenticidade. Embora neste momento nós não estejamos agindo contra as pessoas que podem ter sido contratadas por esta empresa, nós estamos tomando medidas para remover o conteúdo associado à Follow”, diz a nota do Facebook.

 


A rede social não quis divulgar os nomes das páginas e dos perfis removidos. Informou que parte deles eram falsos. Em julho de 2018, em ação semelhante, o Facebook removeu uma rede de 196 páginas e 87 perfis falsos ligados ao MBL (Movimento Brasil Livre).

Miguel Corrêa disse que tomou conhecimento da remoção de um único perfil na rede social, mas não confirmou de quem era.

Sobre as acusações de que as empresas do deputado teriam pago pessoas para promover conteúdo favorável ao seu partido nas redes sociais, o deputado disse que “nunca houve um contrato com uma única pessoa com esse objetivo.” “Eu desafio qualquer um a provar isso com um único depósito relativo a minhas empresas.”

Candidato ao Senado em Minas Gerais, Miguel Corrêa não respondeu se sabia a razão pela qual páginas e perfis ligados a ele e a sua empresa foram removidos do Facebook. Ele disse que entrará na Justiça “contra qualquer um que cercear os meus direitos ou me fazer acusações falsas.”

O caso que ficou conhecido como “mensalinho do Twitter” veio a público no fim de agosto, quando a jornalista Paula Holanda escreveu no Twitter que foi contratada pela agência Lajoy para promover conteúdos de esquerda, mas se recusou a falar bem do governador Wellington Dias (PT-PI), candidato à reeleição.

Os tuítes não informavam que eram pagos, nem exibiam qualquer informação sobre a empresa ou político que os contratou. A prática é proibida pela legislação eleitoral.

A acusação de Holanda chegou a ser investigado pelo Ministério Público Federal do Piauí, a pedido da coligação “Piauí de verdade” do PSDB, DEM e PSB, em representação contra a campanha do governador Wellington Dias. A investigação não foi adiante pois não foram achadas provas de que o governador teve alguma responsabilidade na ação de marketing. Com informações da Folhapress.

Empresa Safety System Technology do pernambucano Antônio Souza, é a única 100% nacional

Dentro da nova lei geral de proteção de dados, saiu o registro empresa Safety System Technology, sistema de reconhecimento facial, do Instituto Nacional de propriedade intelectual – INPI.
Segundo o empresário Antônio Souza ( Grupo Ferreira Souza) até o momento é o único 100% Nacional.

“Isso é uma demonstração de que só precisamos de oportunidades para desenvolver a nossa capacidade criativa e, romper a barreira das dificuldades a nós impostas pela a falta de apoio governamental,” Antônio Souza Diretor Presidente.

Nasa paga R$ 73 mil a voluntários para passarem dois meses deitados

A Nasa está recrutando voluntários para um experimento sobre como a gravidade artificial pode afetar o corpo humano. Os escolhidos ficarão deitados em uma cama por dois meses e receberão 14 mil libras (cerca de R$ 73 mil no câmbio de hoje) pelo trabalho.

O projeto, denominado AGBRESA (Estudo de Descanso de Leito de Gravidade Artificial), foi lançado nesta semana pela agência espacial norte-americana, em cooperação com a Agência Espacial Europeia (ESA), no Centro Aeroespacial Alemão, na cidade de Colônia.

Recrutamento

Os cientistas buscam por 12 voluntários do sexo feminino e 12 do sexo masculino, com idades entre 24 e 55 anos, para passarem 60 dias nos leitos. Todos devem falar alemão.

Os escolhidos serão divididos em dois grupos, sendo que o primeiro inicia os testes já no fim do mês de março. A segunda turma deve começar a ser testada só no início de setembro.

As inscrições para a segunda fase terminam em 24 de maio. Quem quiser participar do teste deve enviar e-mail para probanden-bit@dlr.de.

Experimento

Como explica “O Globo”, os experimentos, refeições e atividades de lazer serão realizados durante as fases de descanso no leito. Os escolhidos ficarão nas instalações por 89 dias, incluindo cinco dias de familiarização.

As camas serão inclinadas em seis graus, de modo que a cabeça fique na parte mais baixa. O objetivo é simular o deslocamento dos fluidos corporais experimentados pelos astronautas em um ônibus espacial.

Parte dos participantes será submetida a testes semelhantes aos de uma câmara de gravidade artificial. Eles serão girados em uma centrífuga a 30 rotações por minuto, para que o sangue volte para suas extremidades, entre outras atividades.

Os voluntários terão as suas habilidades cognitivas, força muscular, equilíbrio e função cardiovascular testados.

Comparando a deterioração física dos dois grupos — os que são submetidos à simulação de gravidade e os que não são —, os pesquisadores buscarão por informações que reduzam os efeitos experimentados pelos astronautas durante as viagens espaciais de longo prazo.

Milhões de dados de usuários do Facebook são expostos na internet

Milhões de dados de usuários do Facebook foram encontrados expostos ao público na internet, sem qualquer tipo de proteção, revelaram especialistas da empresa de cibersegurança UpGuard nessa quarta-feira (3).

O grupo de pesquisadores descobriu dois conjuntos separados de dados, armazenados em servidores da Amazon. As informações podiam ser acessadas por qualquer pessoa, sem a necessidade de senha.

O maior bloco de dados estava vinculado à empresa mexicana Cultura Colectiva, que armazenou publicamente na nuvem mais de 540 milhões de dados de usuários coletados no Facebook, incluindo comentários, reações e nomes de perfis.

O segundo conjunto de dados, ligado ao extinto aplicativo do Facebook At the Pool, era significativamente menor, mas continha, entre outros dados, fotos e senhas de 22 mil usuários.

A UpGuard acredita que as senhas eram para acessar o aplicativo, e não a conta do usuário na rede social, mas a sua divulgação coloca em risco internautas que costumam usar as mesmas senhas em várias contas, alertou a empresa.

Segundo o Facebook, todas as informações expostas já estão seguras. “Uma vez alertados sobre o problema, trabalhamos com a Amazon para derrubar os bancos de dados. Temos o compromisso de trabalhar com os desenvolvedores em nossa plataforma para proteger os dados das pessoas”, afirmou um porta-voz em comunicado.

A nota diz ainda que a empresa está investigando o incidente e busca descobrir por que esses dados foram armazenados em servidores públicos. “As políticas do Facebook proíbem o armazenamento de informações em bancos de dados públicos”, disse.

Segundo a companhia, os usuários serão informados se forem encontradas evidências de que as informações expostas na internet foram mal utilizadas.

A exposição desses dados não é resultado de um ataque de hackers aos sistemas da rede social, mas é mais um exemplo de como o Facebook permite que terceiros coletem grandes quantidades de dados de usuários, sem controlar a maneira como essas informações são usadas ou protegidas.

“Os dados expostos não existiriam sem o Facebook, ainda assim esses dados não estão mais sob o controle da rede social”, afirmam os pesquisadores. “Em cada um desses dois casos, a plataforma facilitou a coleta de dados sobre indivíduos e sua transferência para terceiros, que se tornaram responsáveis por sua segurança.”

Nos últimos anos, o Facebook se viu envolvido em vários escândalos relacionados à gestão da privacidade dos dados dos usuários, que mancharam consideravelmente a imagem pública da empresa.

A maior polêmica que teve que enfrentar começou em março de 2018, quando foi revelado que a companhia de consultoria britânica Cambridge Analytica utilizou um aplicativo para compilar milhões de dados de usuários da plataforma sem o seu consentimento e com fins políticos.

A empresa se serviu de dados da rede social para elaborar perfis psicológicos de eleitores, que supostamente foram vendidos à campanha do presidente americano, Donald Trump, durante as eleições de 2016.

O Facebook é a rede social mais usada no mundo, com 2 bilhões de usuários mensais. Além disso, a empresa é dona do WhatsApp e do Instagram, também utilizados por bilhões de pessoas.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)