GRE convoca os profissionais em Educação de Pernambuco para retorno das aulas da rede estadual, e Sintepe discorda

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Profissionais reivindicam reajuste de 13,01% no piso salarial.
Greve foi deflagrada pelos docentes no dia 10 de abril.

A greve dos profissionais em Educação de Pernambuco chega ao seu 13º dia nesta quinta-feira (23). Ela foi deflagrada pelos docentes no dia 10 de abril. Os profissionais reivindicam o cumprimento da Lei do Piso Salarial, anunciada este ano, que prevê reajuste de 13,01% no salário da categoria. Porém, uma convocatória feita pela Gerência Regional de Educação do Sertão do Médio São Francisco (GRE) pede que pais levem seus filhos para as escolas com a finalidade de que estes tenham aula.

A Gerência Regional contempla os municípios de Petrolina, Afrânio, Dormentes, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó e Cabrobó. No documento, ela informa que “as escolas estão abertas esperando nossos estimados estudantes, seus queridos filhos. Os professores estão retornando da greve e as aulas voltando ao seu ritmo normal”. Entretanto a coordenação regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) afirmou que a as atividades continuam paralisadas.

“Apesar das ameaças do governo do estado, a greve segue. As ameaças de medidas punitivas acontecem em todas as greves, eles ficam convocando os alunos, mas são os professores que decidem quando a greve acaba”, contou o coordenador regional do Sintepe, Robson Nascimento.

O futuro da greve será discutido em uma assembleia da categoria programada para a próxima segunda-feira (27), na capital do estado, Recife. Mais de 46 mil alunos da rede estadual estão sem aula em Petrolina.