Alunos da UFRB acusam colega de racismo contra professora; em vídeo

https://youtu.be/gIxps2yYmBw

Em vídeo divulgado nas redes sociais, um estudante da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFR), identificado como Danilo Araujo de Góis, se recusa a receber documento das mãos de uma professora da instituição.

O vídeo foi gravado na noite desta segunda-feira (9) no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da UFRB, na cidade de Cachoeira, Recôncavo baiano, e postado numa página do Instagram.

O primeiro vídeo mostra um aluno de camisa amarela, de costas, em pé, conversando com a professora. Na gravação, a reação da professora é de espanto. “Não estou entendendo?”, diz ela e aluno argumenta em seguida (o conteúdo é inaudível).

Logo depois, a  professora estende o braço e diz: “Tome o papel”. E o aluno responde: “Papel na mesa”. A situação causou alvoroço na sala por parte do restante da turma que reprovava a atitude do colega de classe.

Em um segundo vídeo a professora disse para a coordenadora do colegiado do curso de História, acionada à sala, que se sentia desconfortável diante de toda a situação, que o fato causou um tumulto na sala e que por isso a permanência do aluno impossibilitaria a continuidade da aula.

Então, a coordenadora do curso pediu para que ele deixasse a sala e prontamente acatou. Os demais alunos aplaudiram a medida da coordenadora e gritaram “racista” a medida que o universitário se aproximava da porta.

Procurado pelo CORREIO, o vice-diretor do CAHL, Gabriel Àvila, disse que o estudante ainda não foi ouvido. “A direção tem um limite de atuação. Quem pode expulsar o aluno é a reitoria. A gente ainda vai ouvi-lo e a professora também e aplicar a medida cabível. A primeira suspensão já pode ser aplicada, caso haja comprovação e é de 15 dias, após denúncia formalizada”, disse Àvila.

De acordo com ele, há 15 dias, o aluno agiu de forma agressiva com a professora. “Ele discutiu por causa de uma data de avaliação e foi muito agressivo com as palavras e a professora acabou cedendo. Ele tem uma predileção a fazer crítica a essa professora e alunos já tinham percebido o comportamento dele. A professora preferiu não levar adiante, que não chegou a ofensas com caráter racial”, comentou Àvila.

Por: Correio24horas