Herpes na gengiva: o que é esse vírus e como tratar

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o herpes simples é uma infecção viral no qual 99% da população desenvolveu imunidade durante a infância e a adolescência. Apesar do contato, a maior parte das pessoas não chega a sofrer com o estágio avançado da doença, mas, ao ser latente, surgem sintomas como ardor, queimação e incômodo na pele.

A herpes é uma infecção causada por um vírus altamente transmissível em seres humanos, que se caracteriza pelo aparecimento de pequenas vesículas (elevação da pele contendo líquido em seu interior) e bolhas na boca, nos lábios e na gengiva. As lesões bucais têm duração de, aproximadamente, uma semana e podem causar coceira, ardência e formigamento, devendo o paciente procurar ajuda especializada para tratar.

Dr. Paulo Zahr é cirurgião dentista

A principal razão da herpes bucal ocorrer é devido ao contato com a saliva humana e superfícies contaminadas pelo micro-organismo. O paciente que coloca objetos na boca ou beija outras pessoas diagnosticadas com o problema tem alta chance de contrair a doença.

Muitas pessoas ainda confundem as lesões de herpes com as aftas presentes na mucosa da bucal. Mas os dois problemas, apesar de serem facilmente confundidos, são bastante diferentes e têm causas distintas. A principal entre elas se deve ao fato da herpes ser uma doença infectocontagiosa, enquanto as aftas são pequenas úlceras de origem sistêmica, isto é, causadas geralmente por mudanças hormonais, estresse e ingestão de frutas ácidas.

Portanto, para evitar a manifestação da herpes na gengiva, é recomendado manter uma dieta saudável para fortalecer a imunidade, evitar sol forte e redobrar os cuidados com a higiene pessoal, realizando relações sexuais apenas com o uso de preservativo e também no manuseio e uso de objetos e utensílios. Vale destacar que o tratamento na gengiva depende da gravidade do problema, mas, em todos os casos, o cirurgião-dentista ou o médico responsável é quem deve prescrever medicamentos antivirais tópicos ou de uso oral. O paciente nunca deve se automedicar, pois pode agravar o quadro.