Dezembro Vermelho: Prefeitura dá início a campanha com ação educativa em Petrolina
Transforma Petrolina reconhece importância do Dia Internacional do Voluntário
O voluntariado é uma das práticas de entrega mais importantes para a transformação social. Nesta quinta-feira (05), instituições, organizações da sociedade civil e governos ao redor do mundo comemoram o Dia Internacional do Voluntário. A data foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1985, e reconhece o voluntariado como parte das soluções para o desenvolvimento da sociedade.
No município, o programa de voluntariado Transforma Petrolina, criado pela Lei Municipal nº 3.379/2021, exerce há cinco anos um trabalho sistêmico para fortalecer o voluntariado em ações voltadas à defesa dos direitos humanos, valorização de idosos, segurança nutricional, atenção à pessoas em situação de vulnerabilidade social, além de incentivar, de forma permanente, a prática do voluntariado entre profissionais, estudantes, empresas parceiras, universidades e outros segmentos da comunidade.
Para estimular o voluntariado na cidade, o programa disponibiliza àqueles que participam de forma contínua ou periódica, tanto das ações quanto da rotina dessas instituições, um certificado emitido pela plataforma do Transforma Petrolina. Além de agregar novas habilidades ao currículo social do voluntário, o documento ainda garante benefícios como: critério de desempate para qualquer pessoa em concursos públicos do município e dispensa remunerada exclusivamente para funcionários da prefeitura que cumprirem 10 horas de voluntariado.
Para a coordenadora voluntária do Transforma Petrolina, Alinne Durando, o voluntariado permite que as pessoas participem do desenvolvimento do município de forma conjunta. “Essa prática tão bonita tem um impacto duradouro por sua capacidade de mudar a mentalidade, atitudes e comportamentos”, afirma.
Texto: Nayra Lima – Assessora de Comunicação do Transforma Petrolina
Vacinação Antirrábica será aplicada neste domingo em Petrolina (PE)
- Dia 01/12 – Monsenhor Bernadino – ponto fixo no centro comunitário da rua B – horário 8h às 12h
- Dia 01/12 – Condomínio Vivendas – ponto fixo área comunitária na rua L – horário 8h às 12h
- Dia 01/12 – Residencial Nova Petrolina – ponto fixo no quiosque da mangueira perto da creche – horário das 8h às 12h
- Dia 01/12 – Residencial Nova Brasil – ponto fixo – espaço velho Chico na rua B – horário das 8h às 12h
Mutirão promoverá avaliação de lesões suspeitas de câncer de pele na Policlínica do HU-Univasf
- Mutirão para diagnóstico e combate ao câncer de pele
- Data: 7 de dezembro de 2024 (sábado);
- Horário: das 8h às 13h;
- Onde: Policlínica do HU-Univasf (Campus Sede da Univasf, em Petrolina-PE).
Hospital Dom Malan em Petrolina realiza campanha de enxoval do bebê
O Hospital Dom Malan (HDM), pertencente à rede estadual de saúde em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, começa neste domingo (01) a campanha de enxoval do bebê. A coordenação é do Voluntariado do HDM Ismep, que realiza a campanha há 14 anos.
O que doar?
Podem ser doados: roupas para recém-nascidos novas ou seminovas em bom estado, além de produtos de higiene para bebês, a exemplo de sabonetes, xampu e outros. Para participar da campanha, qualquer pessoa pode procurar o voluntariado do Hospital Dom Malan que funciona na administração, ou ligar para o número 87 – 3202-7027 e pedir para a equipe pegar na casa do doador. Todas as doações podem ser feitas até o dia 23 de dezembro. “Essas roupas e material de higiene são muito importantes porque nós distribuímos com as mães que muitas vezes chegam à maternidade para dar à luz e não tem enxoval do bebê. O voluntariado agradece a todos os doadores que nesse momento nos ajudam, ” relatou
Serviço:
O que? Campanha de enxoval do bebê
Quando: 01 a 23 de dezembro de 2024
O que doar? Roupas para recém-nascidos novas ou seminovas em bom estado, além de produtos de higiene para bebês
Informações: Sala do Voluntariado – administração do Hospital Dom Malan; Telefone: 87 – 3202-7027.
Assessoria de Comunicação do HDM Ismep
Prefeitura de Petrolina encerra programação do Novembro Azul com ação educativa na Policlínica Municipal

Rede regional de alimentação escolar se fortalece com a adesão de 17 países da América Latina e do Caribe
Dezessete países da América Latina e do Caribe aderiram oficialmente à Rede RAES para fortalecer as políticas públicas na área. Belize, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, El Salvador, Equador, Honduras, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, Suriname e Uruguai, juntos, abrangem aproximadamente 81 milhões de estudantes.
A RAES se propõe a ser um espaço de diálogo para gestores e técnicos, oferecendo soluções e inovações necessárias à região, além de assistência técnica para apoiar os países na implementação e melhoria de seus programas, contribuindo para a promoção do direito humano à alimentação adequada.
Essa iniciativa faz parte do Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO e foi criada em 2018, fruto da colaboração iniciada em 2009 entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação, com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que atua como secretaria executiva da rede.
Como parte da adesão à RAES, os países membros assinaram uma declaração para avançar em políticas e programas de alimentação escolar. Por meio dessa declaração, os países buscarão trabalhar juntos, a médio e longo prazo, para ampliar a cobertura estudantil, melhorar a infraestrutura escolar, desenvolver normas, fortalecer as compras da agricultura familiar, implementar ações de educação alimentar e nutricional, e aumentar o orçamento dedicado a esses programas.
O Subdiretor-Geral da FAO, Mario Lubetkin, destacou que “impulsionar programas de alimentação escolar mais resilientes, inclusivos, de qualidade e sustentáveis tem um impacto extraordinário nas comunidades em termos econômicos, sociais, educativos e ambientais”. Sobre a RAES, afirmou que a rede permitirá somar esforços e propor soluções conjuntas para melhorar os programas de alimentação e nutrição escolar, promovendo dietas saudáveis, nutritivas e acessíveis para todos.
Para o Diretor da ABC, embaixador Ruy Pereira, a RAES desempenha papel estratégico no avanço da cooperação na América Latina e no Caribe. “O fortalecimento e a expansão desses programas são reconhecidamente uma ferramenta e um instrumento extremamente valioso e eficaz para avançar na luta contra a fome e a pobreza”, afirmou o embaixador, que fez um chamado para que “mais países da região se unam à RAES”.
A presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba, enfatizou a importância da continuidade da cooperação e da RAES para “seguir juntos apoiando e empoderando técnicos e gestores de nossos países na construção de soluções viáveis, avançando na criação de marcos normativos e em ações que garantam a sustentabilidade dos programas de alimentação escolar na América Latina e no Caribe”.
Para discutir os próximos passos da RAES, foi realizada a primeira reunião presencial dos países membros nos dias 21 e 22 de novembro, na Cidade do Panamá. Durante o encontro, os representantes dos países receberam o certificado oficial de adesão e debateram temas-chave para o avanço da agenda regional sobre o tema. Esse momento também marcou o início do processo de regulamentação da RAES, definindo responsabilidades e ações futuras para fortalecer as políticas de alimentação escolar na região.
Petrolina dá início a 9ª edição da Semana do Bebê
Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil é lembrado neste sábado
O Brasil poderá completar o triênio de 2023 a 2025 com o registro de 7.930 casos por ano de câncer em crianças e adolescentes de até 19 anos de idade. A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Conforme o Ministério da Saúde, o valor corresponde a um risco estimado de 134,81 por milhão de crianças e adolescentes. Segundo a estimativa, 4.230 casos novos devem ser no sexo masculino e de 3,7 mil no sexo feminino. Os dados do Inca indicam ainda que o câncer pediátrico representa cerca de 3% do total de casos de câncer, considerando adultos e crianças.
O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil é lembrado neste sábado (23). A data foi criada em 4 de abril de 2008 para estimular ações educativas e preventivas relacionadas à doença e promover debates sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças com câncer e apoiar os pacientes e seus familiares.
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de procedimentos realizados no Sistema Único de Saúde (SUS) referentes ao câncer infantil vem crescendo ao longo dos anos. Em 2021, foram 10.108 cirurgias, em 2022, 10.115 e em 2023, 10.526. Já os tratamentos por quimioterapia variaram. Em 2021 foram 16.059, em 2022 atingiram 15.798 e em 2023 alcançaram 17.025.
Para a médica Arissa Ikeda Suzuki, do setor de Oncologia Pediátrica do Inca, o crescimento na incidência do câncer infantojuvenil pode ser decorrente de maior número de diagnósticos aliado à melhoria da tecnologia, que devem estar influenciando na capacidade dos profissionais de suspeitarem e darem este tipo de diagnóstico. Isso vem possibilitando também um avanço nas curas.
“A gente vem observando que tem aumentado [o número de casos], mas graças a Deus também tem uma evolução da melhoria da curabilidade delas. Apesar de a gente não conseguir curar totalmente 100% dos casos, temos tido uma evolução da questão da sobrevida ao longo desses anos, uma melhoria, com maior suporte e diagnóstico mais exato, com estudos moleculares que permitem outros tipos de tratamento, além da químio, da radioterapia e da cirurgia. Todos esses avanços estão sendo observados ao longo dessas décadas”, analisou a médica, em entrevista à Agência Brasil.
Segundo ela, por ano, o Inca faz o tratamento de 250 a 300 pacientes desta faixa de idade, entre eles, cerca de 16 a 20 crianças ou adolescentes ficam internados na unidade da Praça da Cruz Vermelha, no centro do Rio.
“A gente interna os pacientes que estão mais graves, muitas das vezes aqueles que necessitam de diagnóstico mais rápido possível. Não são todos que a gente abre matrícula por mês que ficam internadas. Elas são acompanhadas ambulatorialmente e a gente segue a investigação e segue o tratamento, na maior parte das vezes, ambulatorial”, contou.
O tempo de internação varia conforme o tipo de necessidade de tratamento ou de avaliação médica sobre a presença dos tumores. “Nem todos internados são para avaliação diagnóstica, alguns são por intercorrência ao tratamento, outros para receberem quimioterapia e infusão contínua são vários níveis, tem paciente pós-operatório. São várias crianças internadas na linha de tratamento do câncer”, explicou.
No período de internação, o Inca desenvolve uma rede de apoio à família dos pacientes com a presença de assistente social. “Sempre um responsável fica internado com o paciente e a assistência social daqui dá todo o apoio para poder criar uma rede que se mantenha durante o tratamento e essa criança receba melhor tratamento possível não só pelo hospital, mas tendo essa rede de apoio porque é um tratamento a longo prazo e necessita desse suporte familiar também”, informou.
Incidência
De acordo com o Inca, os tumores mais frequentes em crianças são as leucemias e de sistema nervoso central, além dos linfomas. Ocorrem ainda os sarcomas (tumores de partes moles), Nefroblastoma (tumores renais), neuroblastoma (tumores de gânglios simpáticos), retinoblastoma (tumor da retina do olho), entre outros.
Já entre os adolescentes, os tumores mais comuns são neoplasias hematológicas (principalmente linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin), carcinomas (principalmente mama, tireoide, melanoma e ginecológico) e tumores de células germinativas.
O câncer infantojuvenil tem particularidades que o diferenciam do câncer do adulto. Em geral, apresentam menor período de latência. Segundo o Inca, costuma crescer rapidamente e torna-se bastante invasivo, porém responde melhor à quimioterapia. Muitos tumores pediátricos são considerados tumores embrionários, pois mantêm características de células presentes nos tecidos fetais.
Sintomas
Os sintomas iniciais do câncer na faixa etária de crianças e adolescentes são inespecíficos, o que torna mais difícil o diagnóstico precoce. No entanto, a médica do Inca avalia que sempre existe a capacidade de suspeita por parte dos profissionais de saúde como no caso das leucemias, quando pode apresentar algum quadro de anemia, prostração da criança que fica mais pálida e com alguns sinais de sangramento e hematomas pelo corpo. Já nos linfomas, às vezes são diagnosticados com o surgimento de nódulos, principalmente, na região cervical, ou de gânglios na região inguinal e super clavicular.
“Quando os gânglios começam a crescer de uma forma mais rápida ou mais lenta, mas com aumento em torno ou acima de 3 cm, é indicado, os pais procurarem o atendimento para uma avaliação mais minuciosa”, recomendou, acrescentando que no caso de tumores no sistema nervoso central, que também é um dos tipos mais frequentes, muitas das vezes estão relacionados a crianças que reclamam de cefaleia associada a vômitos, alterações motoras e neurológicas.
Ainda, conforme o Inca, o câncer pediátrico representa a primeira causa de morte por doença em crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos. No entanto, com o avanço no tratamento, este tipo de câncer é considerado, atualmente, uma doença potencialmente curável. Nos países desenvolvidos, a chance de cura está em torno de 85%. No Brasil o percentual é de 80%. De acordo com a médica, a tecnologia tem sido uma das armas para melhorar a sobrevida dos pacientes. “Em países em desenvolvimento e pobres, têm uma diferença na taxa de sobrevida, por conta do diagnóstico precoce e do suporte das tecnologias”, relatou.
Embora muitas crianças cheguem com a doença em estágio muito avançado aos centros de tratamento brasileiros, tem evoluído o conhecimento dos profissionais de saúde com relação à doença, o que favorece o diagnóstico precoce.
“Na rede pública, cada vez mais a gente tem observado que os profissionais que fazem atendimento nas emergências e clínicas da família têm se atentado com maior frequência na suspeita desse diagnóstico. Isso significa que, com as medidas de campanhas e de sistema educacional para esses profissionais que fazem atendimento direto à clínicas de famílias e comunidades, eles estão sendo treinados e conseguem fazer uma suspeita diagnóstica favorecendo o encaminhamento desses pacientes para os centros de tratamento”, pontuou a médica.
Quem luta contra a fome precisa de você! Apoie essa causa!
Mais de 64 milhões de brasileiros não têm comida suficiente em casa (Dados do IBGE — abril/2024). Lutar contra a fome é responsabilidade de todos. Por isso, cada gesto importa, e cada centavo faz a diferença. Com qualquer valor ou doando alimentos, você pode ajudar a Legião da Boa Vontade (LBV) a transformar a vida de milhares de famílias.
A LBV acredita que a solidariedade pode transformar vidas e amenizar o sofrimento das pessoas que mais que precisam de ajuda. Por isso, ela promove ações permanentes que visam o combate à fome.
Além de seu trabalho diário nas mais de 80 unidades socioeducacionais espalhadas pelo país, a Legião da Boa Vontade promove a sua tradicional campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, que está em plena mobilização para arrecadar alimentos não perecíveis. Os alimentos vão compor as mais de 40 mil cestas (totalizando mais de 700 toneladas de mantimentos), a serem entregues em dezembro em mais de 200 municípios brasileiros, beneficiando não apenas as famílias atendidas diretamente pela LBV, mas também aquelas assistidas por organizações parceiras.
Cada cesta contém itens como arroz, feijão, óleo de soja, açúcar, café, leite em pó, farinha de mandioca, fubá, farinha de milho, macarrão, extrato de tomate, biscoito e sal. O custo de cada cesta é de R$ 160,00, incluindo embalagem e logística. Há várias formas de colaborar com a LBV: via PIX (pix@lbv.org.br), pelo site www.lbv.org.br, ou levando sua doação pessoalmente a uma das unidades da Instituição. Juntos, vamos levar alimento e esperança para muitas famílias, garantindo a elas um Natal digno e sem fome!
Acompanhe as ações realizadas pela LBV acessando @LBVBrasil no Facebook e no Instagram.