Mourão convoca coletiva com imprensa e depois cancela; PRTB não informa o motivo

O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão (PRTB), cancelou a entrevista coletiva que havia convocado para a na tarde desta quarta-feira, 17.

A assessoria de imprensa do PRTB não informou o motivo do cancelamento da entrevista e afirmou que o general Mourão segue em compromissos privados.

Esta seria a primeira coletiva convocada por Mourão desde que ele foi desautorizado pelo próprio Bolsonaro a falar em público, em meio a declarações controversas sobre o décimo terceiro salário, Constituição e famílias comandadas por mulheres, no fim de setembro. Desde então, ele tem se restringido a fazer agendas fechadas e falado pouco à imprensa.

Em entrevista ao Jornal Nacional um dia depois do primeiro turno, Bolsonaro qualificou as falas do vice como “caneladas”. “Ele é general, eu sou capitão. Mas eu sou o presidente”, emendou.

Bolsonaro e Haddad discutem no Twitter: “Quem conversa com poste é bêbado”

Após Fernando Haddad (PT) usar o Twitter para criticar e convidar Jair Bolsonaro a participar dos debates do segundo turno para que eles possam confrontar suas propostas de governo diante dos eleitores brasileiros, o capitão reformado decidiu dar uma resposta sem harmonia ao adversário.

“Senhor Andrade (provável erro de digitação), quem conversa com poste é bêbado. Existe um que está preso por corrupção e você vai toda semana na cadeia visitá-lo intimamente além de receber ordens! Cuidado que pelo desenrolar das notícias reveladas você pode ser o próximo!”, escreveu o candidato do PSL à Presidência da República, pela mesma rede social, nesta terça-feira (16).

Pouco depois, Haddad publicou uma “tréplica”. O petista postou uma fotografia de um estúdio de televisão vazio e escreveu: “Te espero aqui, deputado”.

 

Eleitor que não votou no 1º turno pode votar no 2º normalmente

O eleitor que não votou no primeiro turno poderá votar no segundo normalmente, desde que tenha situação eleitoral regular, ou seja, que o título de eleitor não esteja cancelado ou suspenso.

Existe uma situação em que o eleitor que não votou no primeiro turno não poderá votar no segundo: se deixar de votar em 3 eleições seguidas e não apresentar justificativa o título é cancelado.

Por exemplo: Se o eleitor não votou e não justificou nos dois turnos das eleições em 2016  e também não votar ou justificar no primeiro turno das eleições de 2018, não poderá votar no segundo turno dessa eleição.

Como não ter o título cancelado?

Para cada turno que o eleitor não vota é preciso apresentar uma justificativa. Por isso, se o eleitor não votou no primeiro e no segundo turno, é preciso fazer duas justificativas.

Saiba como justificar a ausência do voto no dia da eleição e como justificar a ausência do voto depois da eleição.

Se o eleitor não justifica a ausência do voto no prazo de 60 dias após a eleição, fica em débito com a Justiça Eleitoral. Nesse caso é preciso regularizar a situação e pagar uma multa.

Bolsonaro diz que capitães vão mandar no Brasil

O candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), visita o Bope no Rio de Janeiro.

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, visitou hoje (15) pela manhã a sede do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Bolsonaro chegou ao quartel, em Laranjeiras, na zona sul da capital fluminense, ao lado de assessores. A visita não foi acompanhada pela imprensa.

Por volta do meio-dia, um vídeo foi divulgado pela assessoria do candidato. Nas imagens, Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, aparece dentro do quartel, no centro, cercado por policiais. Os homens do Bope são chamados de “caveira”. Ele posou para fotos ao lado dos policiais e fez um breve discurso para a tropa.

“Nós temos a segunda maior bancada em Brasília e isso vem de gente como vocês. Temos que acreditar e tentar mudar, buscar fazer a coisa certa. Isso é possível, afinal de contas não temos outro caminho.”

Ao final, Bolsonaro encerrou o discurso gritando “caveira”. Ao prestar continência ao comandante do Bope, tenente-coronel Alex Benevenuto Santos, o candidato brincou: “Estou dando continência para o coronel, mas quem vai mandar no Brasil serão os capitães.”

Redes sociais

Nas redes sociais, o candidato postou na tarde de hoje uma foto em que aparece ao lado de Dom Antonio Augusto Dias Duarte, bispo Auxiliar do Rio de Janeiro. A expectativa é que Bolsonaro faça uma outra visita à Arquidiocese do Rio na quarta-feira (17).

Amanhã o candidato deve gravar o programa eleitoral sob orientação do empresário Paulo Marinho, na zona sul do Rio. Na quinta-feira (18), ele deve ser submetido a novos exames da junta médica que o acompanhou no Hospital Albert Einstein.

Bolsonaro e Haddad intensificam as agendas a 13 dias do segundo turno

A 3 dias do segundo turno das eleições, os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) intensificam as agendas de campanha, seguindo estilos distintos. Bolsonaro aguarda a próxima quarta-feira (18) para definir o roteiro de viagens e se irá participar de debates.

Já Haddad estará hoje (15) em atos de apoio e concede entrevistas. O dia hoje de Haddad será em São Paulo, quando participa de ato em homenagem aos professores, no dia da categoria. No mesmo horário, sua vice Manuela d’Avila (PCdoB) estará em outro evento em Porto Alegre. Ao longo do dia, o candidato do PT concede entrevistas à imprensa.

Na quarta-feira (18), Bolsonaro será examinado por uma junta médica. Segundo ele, a partir dessa análise, definirá a participação em debates e viagens. Ele não divulgou agenda oficial. Mas são aguardadas reuniões ao longo do dia. Correligionários e apoiadores devem ter encontros com o candidato. Também são esperados posts nas redes sociais sobre os mais variados assuntos. Com informações da Agência Brasil.

Bolsonaro diz que aceita realizar debate com Haddad, com condições

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, disse neste sábado, 13, que concorda em ir a debates “sem interferência externa”, referindo-se à suposta influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de Fernando Haddad (PT). Ele afirmou ainda que num governo Haddad quem escolheria os ministros seria Lula.

“Se for debate só eu e ele (Haddad), sem interferência externa (de Lula), eu topo comparecer. Estou pronto para debater; tem de ser sem participação de terceiros”, disse, em meio a uma gravação de programas eleitoral na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim botânico, bairro da zona sul do Rio.

“(Se Haddad vencer), quem vai escalar time de ministros será o Lula. Não adianta (ele) ter boas propostas se vai ter indicação política”, continuou. “O mais importante é ter independência para escalar um time de ministros componentes.”

Ao ser questionado sobre projetos para a saúde, Bolsonaro declarou que o mais importante para que a população tenha saúde é que tenha, antes de tudo, emprego. Disse ainda que é preciso “combater a corrupção para aplicar os recursos” e que o ministro da pasta tem que ter “amor” pela área.

Perguntado sobre sua maior preocupação neste segundo turno, afirmou serem as supostas “falhas” ocorridas no primeiro turno no processo eleitoral. “Teve uma enxurrada de reclamações. O Tribunal Superior Eleitoral tem que tomar providências”.

Josélia Maria apoia o professor Haddad no segundo turno

Segunda-feira (17/9), a professora e odontopediatra Ana Estela Haddad completou 30 anos de casamento com o candidato petista à Presidência da República, Fernando Haddad. Em vez de comemorações, dia de trabalho árduo para o casal, em plena campanha.

Longe do estereótipo clássico das primeiras-damas, ela se coloca na campanha como uma “militante” e “companheira”.

Professora livre-docente da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (Fousp), mesma instituição pela qual se graduou em 1988, ela é mestre e doutora em Ciências Odontológicas. Ocupa também o cargo de membro permanente e orientadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas da Fousp. Esse é o projeto de família que as igrejas defendem.

Não conhecemos a senhora Bolsonaro e isso tem me preocupado. Qual o papel que ela ocupa? Vamos com Haddad porque ele apoia uma imprensa livre e independente. Além de nos apoiar enquanto blogueiros e ativistas digital.

Rede anuncia que será oposição ao governo e recomenda não votar em Bolsonaro

A Rede Sustentabilidade recomendou aos filiados que se decidam sobre as eleições presidenciais “de acordo com sua consciência” e pediu que eles não votem em Jair Bolsonaro (PSL). Em comunicado, divulgado nas primeiras horas de hoje (11), a Executiva Nacional da legenda afirma que não se alinha nem apoia Bolsonaro e Fernando Haddad (PT).

De acordo com o comunicado, a Rede será oposição ao governo de qualquer um dos dois candidatos que vença a eleição porque ambos representam projetos “de poder prejudiciais ao país, atrasados, autoritários e retrógrados”.

A decisão foi anunciada após reuniões consecutivas desde domingo (7). Logo depois de anunciado o resultado do primeiro turno em que a candidata da Rede, Marina Silva, ficou em oitavo lugar com 1% dos votos, ela fez críticas aos dois candidatos, indicando como seria difícil apoiar qualquer um deles.

“A Rede declara que não tem ilusões quanto às práticas condenáveis do PT, dentro e fora do governo. No entanto, frente às ameaças imediatas e urgentes à democracia, aos grupos vulneráveis, aos direitos humanos e ao meio ambiente, recomenda que seus filiados e simpatizantes não destinem nenhum voto ao candidato Jair Bolsonaro e, isso posto, escolham de acordo com sua consciência votar da forma que considerem melhor para o país”, diz o comunicado do partido.

Para a Rede, é impossível não associar as denúncias de corrupção de vários envolvidos com governos do PT, assim como ignorar que a candidatura do PSL pode levar a um “retrocesso brutal e inadmissível”.

O partido lista como prioridades a estrutura de proteção ambiental, a preservação dos direitos das comunidades indígenas e quilombolas e direitos humanos em geral, assim como a diversidade da sociedade brasileira. A Rede condenou a promoção e “ incitação sistemática ao ódio, à violência e à discriminação”.

Bolsonaro não é liberado para debate e Haddad se propõe a ir até enfermaria

Dois dos médicos que atenderam Jair Bolsonaro (PSL) no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, desembarcaram nesta quarta-feira (10/10) no Rio de Janeiro para realizar uma nova avaliação médica do candidato à Presidência da República.

Ao deixar a casa de Bolsonaro, o cirurgião Antônio Luiz Bonsucesso Macedo e o cardiologista Leandro Echenique disseram que o capitão reformado ainda não está pronto para voltar a fazer campanha.

Os especialistas, no entanto, não descartaram a possibilidade de Bolsonaro participar de debates neste segundo turno, pois novas avaliações serão feitas em breve.

Nas redes sociais, o candiato do PT à Presidência, Fernando Haddad, que disputa o segundo turno com Bolsonaro se mostrou ansioso para debater com o adversário. “Vamos fazer uma campanha propositiva e demarcar as diferenças entre projetos. Agora, meu adversário precisa participar dos debates. Eu estou disposto a ir até uma enfermaria se for preciso para debater o Brasil. Ninguém pode ser eleito sem apresentar as suas propostas ao povo”, publicou o ex-prefeito de São Paulo no Twitter.

Cirurgias
Na semana passada, os médicos contraindicaram a ida do candidato ao último debate presidencial, em 4 de outubro, antes do primeiro turno das eleições. O presidenciável passou por duas cirurgias ao longo da internação na unidade médica paulista.

A análise do estado clínico de Bolsonaro será feito pela mesma equipe que o acompanha desde a realização da segunda cirurgia. O deputado se queixou de um desconforto com a bolsa de colostomia na saída da seção eleitoral, no domingo (7/10), quando foi votar.

Na disputa pelo segundo turno, Bolsonaro deverá enfrentar o candidato do PT, Fernando Haddad. O primeiro debate está previsto para quinta-feira (11/10), na TV Bandeirantes. A expectativa é que outros cinco sejam realizados até o dia 28 de outubro, data prevista para novas eleições.

PSB, PSDB, Rede, DC e PPL devem anunciar hoje apoio no segundo turno

Após breve descanso com o fim do primeiro turno das eleições, os partidos políticos se reúnem para definir o apoio aos candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). A expectativa é de que PSB, PSDB, Rede, DC e PPL anunciem hoje (9), em Brasília, as decisões.

Informalmente, alguns líderes políticos sinalizaram como atuarão nesta reta final. O comando do PDT, do candidato Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, indicou que deve assumir um “apoio crítico” à candidatura de Haddad.

Sofrendo com uma redução nos quadros, o PSDB, que lançou o candidato Geraldo Alckmin, deve ter uma divisão interna, segundo analistas políticos. Mesmo se houver uma decisão fechada em torno de um dos nomes, a tendência é de racha. A vice na chapa de Alckmin, Ana Amélia, afirmou que apoiará Bolsonaro.

Nas redes sociais, o candidato do PPL à Presidência, João Goulart Filho, fez elogios a Ciro Gomes, mas não apontou se pretende apoiar Bolsonaro ou Haddad. A candidata da Rede, Marina Silva, fez severas críticas aos dois que disputarão o segundo turno, assim como João Amoêdo, do Partido Novo.

Reuniões

A Comissão Executiva Nacional do PSB se reúne, às 14h30, na sede do partido, em Brasília. Às 15h, a executiva nacional do PSDB também se encontra na capital federal. O PPL, que lançou João Goulart Filho, é outro partido que se reúne nesta terça-feira em Brasília.

A expectativa é de que Rede e o DC, de Eymael, anunciem hoje também seus apoios. O MDB, presidido pelo senador Romero Jucá (MDB-RR), que perdeu a reeleição, deve se reunir amanhã (10) na capital federal. Já o PSTU, de Vera Lúcia, marcou para o dia 11 o anúncio.

 O Podemos, que lançou Alvaro Dias, o Partido Novo, de João Amoêdo, e o PV, que lançou Eduardo Jorge, vice de Marina Silva, ainda não marcaram reuniões para decidir sobre o tema.

Agendas

Bolsonaro afirmou que pretende se reunir com o economista Paulo Guedes, apontado como seu eventual ministro da Fazenda. O candidato deverá permanecer em casa, no Rio de Janeiro. Amanhã (10), ele será examinado por uma junta médica para poder definir sua agenda de campanha.

Haddad terá encontros hoje com governadores do PT e correligionários, em São Paulo. As reuniões ocorrem um dia depois de ele visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em Curitiba. O candidato ainda não anunciou como será a agenda de campanha até o segundo turno.