De cada 100 brasileiros, 87 usavam internet em 2022, aponta IBGE

O uso da internet chegou a 87,2% da população brasileira em 2022, um aumento de 21,1 pontos percentuais em relação a 2016, usada por 66,1% da população. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação 2022 (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Houve aumento mesmo na comparação com 2021, quando o percentual de usuários da rede mundial era de 84,7%. O estudo considerou apenas pessoas com 10 anos ou mais de idade.

O crescimento no acesso à internet foi ainda maior entre as pessoas com 60 anos ou mais. Em 2022, eram 62,1% de usuários, índice superior aos 57,5% de 2021 e cerca de 2,5 vezes maior que os 24,7% de 2016. Ou seja, a parcela de idosos com acesso à rede passou de um quarto para dois terços da população.

“Tem havido uma expansão do uso da internet entre os idosos, ainda que seja o grupo etário com menor percentual de usuários”, disse o pesquisador do IBGE Gustavo Fontes, destacando que a faixa etária com maior uso é de 20 a 29 anos de idade (96,1%).

Segundo o IBGE, esse aumento se deve a evolução nas facilidades para o uso dessa tecnologia e na sua disseminação no cotidiano da sociedade.

O professor aposentado Celso Ribeiro, de 65 anos de idade, disse que a internet o permite ter o mundo em suas mãos. “A chegada do celular, com a sua multifuncionalidade e a sua tecnologia avançada, foi uma feliz coincidência com esse momento da minha vida, de aposentadoria. O celular me ajuda a superar o distanciamento físico decorrente das dificuldades de deslocamento no meio urbano. Tenho literalmente o mundo em minhas mãos e não me deixo virar um fóssil nas linguagens da juventude, porque o celular me coloca em contato com eles o tempo todo”.

Os domicílios com utilização de internet subiram de 90% em 2021 para 91,5% em 2022. Desses 68,9 milhões de residências com acesso à rede no ano passado, 14,3% tinham algum dispositivo inteligente acessado à internet, como câmeras, caixas de som, lâmpadas, ar-condicionado e geladeiras.

Os domicílios com banda larga móvel subiram de 79,2% para 81,2% de 2021 para 2022, enquanto aqueles com banda larga fixa passaram de 83,5% para 86,4%.

Na área rural, o acesso à rede mundial cresceu de 74,7% para 78,1% no período. Já na área urbana, o percentual passou de 92,3% para 93,5%.

Motivos

As razões mais citadas para não ter acesso à rede foram que nenhum morador sabia usar a tecnologia, sendo 34,8% na área urbana e 26,4% na rural; não havia necessidade, 28,5% nas cidades e 19,6% no campo, e serviço de acesso ser caro, 28% e 30,6%, na área urbana e rural, respectivamente. Na zona rural, destaca-se também o fato de que não havia serviço disponível na área (15,2%).

Os principais motivos para o uso da internet no Brasil são conversar por chamadas de voz ou vídeo (94,4%), enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens (92%) e assistir a vídeos (88,3%). Foram citados também o uso de redes sociais (83,6%), ouvir música, rádio e podcast (82,4%), ler jornais, notícias, revistas e livros (72,3%), acessar bancos e outras instituições financeiras (60,1%) e enviar ou receber e-mails (59,4%).

Segundo a Pnad, 93,4% dos usuários usavam internet todos os dias e apenas 0,7% usavam menos do que uma vez por semana, ou seja, havia semanas em que não usavam a internet.

A pesquisa também mostrou que havia disparidade entre estudantes de escolas particulares e de escolas públicas, em 2022. Enquanto os de escolas privadas, 98,4%, tinham acesso à internet, entre os estudantes da rede pública o percentual era 89,4%, ou seja, 9 pontos percentuais abaixo.

Entre os estudantes de escolas públicas, 26,7% usavam conexão gratuita em instituições de ensino ou bibliotecas para acessar a internet.

Televisão e rádio

A forma preferida de acesso à internet foi o celular (98,9%), seguida pela televisão (47,5%), computador (35,5%) e tablet (7,6%). O acesso por computador e tablet decaiu bastante em relação a 2016, quando os percentuais eram 63,2% e 16,4%, respectivamente.

A proporção de domicílios com televisão caiu de 95,5% em 2021 para 94,9% em 2022. Em 2016, essa taxa era de 97,2%.

“A pesquisa tem mostrado uma queda gradual, ainda que muito lenta. Isso pode refletir hábitos de consumo da população, hábitos de lazer, como as pessoas acessam vídeos. Isso pode refletir alguma mudança gradual de hábito”, explica Fontes. “Mas a pesquisa não investiga exatamente isso. A gente não pergunta por que não tem televisão”.

Dos lares com o aparelho, 43,4% tinham assinatura de serviços de streaming. Já os domicílios com rádio eram apenas 56,5% e aqueles com telefone fixo somaram 12,3%, bem abaixo dos 32,6% de 2016.

Edição: Fernando Fraga/Agência Brasil

Devido a uma falha no sistema do iFood, clientes não pagam nada na compra de refeições

Uma falha no sistema do iFood – empresa especializada em delivery on-line de comida – levou milhares de usuários a comprar refeições entre sexta-feira (14/9) e sábado (15) com grandes  descontos. Há clientes que conseguiram fazer um pedido de R$ 45 e pagar somente a taxa de entrega ou nem isso. Há quem tenha jantado sem pagar um centavo sequer. Tudo por conta de problemas com o site e aplicativo. Nesta tarde de sábado, porém, os consumidores não conseguiram ter acesso aos cupons de desconto.

Os cupons de desconto foram gerados devido a uma falha no sistema de vouchers. Assim, os usuários conseguiram descontos que variavam de R$ 20 a R$ 45. Muitos deles dizem que não havia limite de vouchers para o pedido, enquanto restaurantes afirmam ter recebido mais de duzentos pedidos em questão de minutos.

Por meio de nota enviada ao Metrópoles, O iFood lamentou o ocorrido e diz que vai tomar as medidas cabíveis para minimizar os danos causados pela falha no sistema de vouchers. “A companhia reforça que a transparência e o respeito aos restaurantes, clientes e entregadores são nossas prioridades”, diz o comunicado.

Não é possível estimar o prejuízo que a empresa teve com o problema no sistema, mas ela assegurou que irá respeitar os restaurantes, clientes e entregadores.

Durante a manhã e a tarde deste sábado (15/9), o assunto figurou entre os mais comentados no Twitter. O próprio iFood chegou a brincar com a situação.

Entre os usuários a reação foi diversificada. Muitos criticaram os que fizeram compras pelo app com o desconto, insinuando que os usuários estavam cientes do erro e, portanto, tirando proveito da situação. Houve também quem comemorou a falha no iFood.

Usuários do GB WhatsApp e WhatsApp Plus terão contas banidas; veja como evitar

Segundo informações publicadas em seu site oficial, o WhatsAppdeve começar, ao longo deste mês, a eliminar contas que fazem uso de versões não-oficiais do seu aplicativo de mensagens. A empresa refere-se à ação como “banimento temporário”, indicando a possibilidade de que eliminações possam ser revertidas, mas não oferece mais detalhes sobre esta parte específica. Em suma, programas como o GB WhatsApp e o WhatsApp Plus, entre diversos outros, devem se tornar inutilizáveis em um futuro próximo.

Informações publicadas por fontes da imprensa internacional dizem que o WhatsApp decidiu seguir com esta ação por não poder validar a segurança desses apps terceirizados. “O WhatsApp dá profunda importância à segurança de nossos usuários. A fim de proteger a privacidade e segurança de suas contas, nós enfaticamente recomendamos que eles baixem o WhatsApp apenas por meio das lojas oficiais ou pelo nosso site. Nós continuamente aprimoramos nossas defesas contra serviços impostores a fim de ajudar a reduzir o abuso e manter os usuários do WhatsApp seguros”, disse um porta-voz da empresa ao Indian Express.

Usuários passarão a receber, dentro dos apps não-oficiais, mensagens da própria empresa, informando-os de um “banimento temporário”. Se você faz uso de algum desses apps, veja a seguir o tutorial elaborado pelo próprio WhatsApp para migrar a sua conta para a versão sancionada pela empresa. Lembrando que, antes de tudo, é necessário aguardar o prazo para o fim do banimento. A própria mensagem mostrará um timer que informará a duração exata.

suários do WhatsApp Plus deverão, segundo a empresa, ter seu backup restaurado normalmente assim que logaremno app oficial. Já os usuários do GB WhatsApp deverão seguir os passos a seguir:

  1. Clique em “More Options” (“Mais Opções”)
  2. Vá até “Chats”/”Conversas” e selecione a opção de backup das mensagens
  3. Feche o app e abra o gerenciador de arquivos do seu smartphone
  4. Encontre a pasta “GB WhatsApp” e renomeie-a para “WhatsApp”
  5. Feche o gerenciador e vá para a Play Store
  6. Baixe o aplicativo oficial do WhatsApp
  7. Insira seu número de telefone e, posteriormente, o código enviado a você por SMS
  8. Quando oferecida, selecione a opção de restaurar um backup

O WhatsApp vai procurar a pasta correspondente (que você renomeou anteriormente) em seu gerenciador e fará a restauração das mensagens.

Fonte: Indian Express

Mais de 60% dos brasileiros usam meios digitais para pagamentos

Seis em cada dez brasileiros das classes A, B e C utilizam meios digitais de pagamentos, como aplicativos próprios – PayPal, PagSeguro e Google Pay -, canais de pagamento de contas, compras e transação pela Internet. A informação está no estudo sobre mudanças nos hábitos de consumo de serviços financeiros diante das novas tecnologias elaborado pela empresa IDC que entrevistou mais de mil pessoas, de classes média e alta, em três dos maiores países da América Latina: Brasil, Colômbia e México.

O resultado do levantamento apresentado em Nova Iorque (EUA) ainda apontou que, apenas no Brasil, 61% dos entrevistados responderam recorrer a meios digitais de pagamento ou “carteiras digitais”. No México, o resultado foi semelhante (62%) e, na Colômbia, pouco mais da metade das pessoas ouvidas afirmaram utilizar esses recursos (52%).

A adesão foi menor em relação as chamadas fintech, empresas que oferem serviços bancários ou financeiros de instituições sem locais físicos. Entre os ouvidos, 56% manifestaram adotar esse tipo de meio de pagamento no Brasil, contra 34% no México e 30% na Colômbia.

“As pessoas estão movendo de uso tradicional de dinheiro e cartão para pagamentos digitais. Uma coisa chave é confiança. Nós usávamos dinheiro porque era lastreado em ouro. Outra é o crescimento do ecossistema de fintech porque estão criando soluções que permitem transações mais rápidas, convenientes”, analisa Ricardo Villate, presidente do IDC para a América Latina.

Interações e abertura de contas

Os brasileiros são os que mais utilizam smartphones para realizar atividades financeiras, segundo o estudo. A prática é adotada por 14% dos entrevistados ouvidos no México e 11,4%, na Colômbia.

No país, a maioria dos entrevistados afirmou realizar atividades bancárias principalmente por meio de um telefone celular conectado, seguida por saques em caixas em bancos (15,9%), transações utilizando um computador pessoal (14,4%), atendimento na agência (12,9%) e saques em caixas eletrônicos em outros locais (10%).

Outro destaque entre os entrevistados brasileiros em relação aos de outros países foi a abertura de contas por meio de dispositivos móveis conectados a internet: 65% contra 52% no México e 48% na Colômbia.

Em contrapartida, cada vez menos pessoas se dirigem a uma agência bancária no Brasil para realizar operações. De acordo com a pesquisa, 58% dos consultados relataram frequentar essas unidades, enquando na Colômia e no México a adesão ainda é superior à metade dos entrevistados, 64% e 65%, respectivamente.

“Os brasileiros são altamente conectados e isso tende a popularizar o uso de carteiras digitais. Além disso, demonstram uma vontade de se atualizar tecnologicamente. O país tem um mercado com altíssimo potencial, com muitos usuários e é um dos mais competitivos da região. Isto gera uma oferta de melhores serviços”, analisa Paula Paschoal, diretora-geral da PayPal no Brasil.

Cartões

O Brasil também lidera o uso de cartões de crédito. Do total, 57% relataram usar este meio com mais frequência do que o débito. O índice foi de 38% no México e 28% na Colômbia. Quase 74% dos brasileiros disseram ter cartões tanto de crédito quanto de débito.

Estudo

O estudo intitulado “Como fintechs e bancos podem democratizar os serviços financeiros na América Latina” examinou as mudanças nos hábitos relacionados a serviços financeiros a partir da adoção de novas tecnologias, especialmente o uso de dispositivos móveis e plataformas na Internet. Foram ouvidas pouco mais de mil pessoas nos três países, sobre recursos preferenciais para pagamentos digitais, operações bancárias via Internet, compras por canais online e empréstimos a consumidores e comerciantes por plataformas conectadas à web.

Outras fontes

Os hábitos de uso de tecnologias também também são analisados em outros levantamentos. A Pesquisa de Tecnologia Bancária 2019 da Federação Brasileira de Bancos, elaborada pela consultoria Deloitte, apontou também crescimento de atividades financeiras pela Internet, a partir de informações de bancos brasileiros.

Segundo este último levantamento, o número de pessoas que usam aplicativos do celular para realizar serviços bancários triplicou entre os anos de entre 2014 e 2018, passando de 25 milhões (16% do total) para 70 milhões (45%). Já os que utilizam acesso pela Internet para o mesmo fim passaram de 31 milhões (20%) para 53 milhões (34%) no mesmo período.

Em 2018, 2,5 milhões de contas foram abertas por meio de telefones celulares, o que representa crescimento de 56% em relação ao ano anterior (1,6 milhão de contas). As contas bancárias criadas por Internet banking passaram de 26 mil para 434 mil no mesmo período.

Por: EBC

Operadoras podem acabar com WhatsApp e redes sociais de graça; entenda

As operadoras brasileiras têm discutido novos modelos que preveem a cobrança pelo acesso a aplicativos até então gratuitos, caso do WhatsApp, Facebook, Instagram e X (antigo Twitter). O movimento é inspirado no que já acontece fora do Brasil. A Índia e alguns países da Europa, por exemplo, já abandonaram os planos com acesso ilimitado, oferecendo opções com franquias de dados maiores.

Operadoras alegam que não é mais possível oferecer WhatsApp e outros serviços de graça

Os planos de internet com acesso gratuito a aplicativos foram lançados como parte de uma estratégia para conquistar consumidores.

A ideia era garantir que o uso dessas ferramentas não consumisse o pacote da franquia contratada.

No entanto, a chegada do 5G no país fez com que essas operações ficaram mais caras, exigindo uma quantidade maior de dados.

E as operadores têm buscado alternativas para não terem prejuízo.

Big Techs pagarão a conta?

O presidente da Telefônica Brasil, Christian Gebara, confirmou a existência das discussões sobre o novo modelo que deve ser oferecido aos clientes. Ele já havia utilizado o WhatsApp como exemplo das transformações com o consumo de internet, destacando que o aplicativo começou gratuito quando era só de troca de mensagens. Hoje, no entanto, já conta com fotos e vídeos, aumentando a quantidade de dados necessários.

Uma das possibilidades defendidas pelas operadores é que as grandes empresas de tecnologia paguem a conta. Segundo Gebara, o tráfego de redes cresce num ritmo de 20% a 30% globalmente, e seis a sete big techs concentram a maior parcela desse fluxo.

O presidente da Telefônica reforça que “as empresas de telecom, mundialmente, não conseguem suportar esse crescimento acelerado com investimentos que deem retorno para os nossos acionistas”. Ele também aponta que é necessário usar o dinheiro para reforçar a infraestrutura nacional, possibilitando que o acesso à internet chegue para regiões que ainda estão fora da área de cobertura.

Executivos de outras operadoras já defenderam posições semelhantes, sendo favoráveis ao fim da franquia ilimitada para aplicativos. Um ponto que ainda vai precisar ser discutido é em relação ao Marco Civil da Internet. Isso porque a legislação prioriza as empresas que oferecem os serviços gratuitos.

Fonte: Olhar Digital

Mobilização, disseminação, o WhatsApp está sendo o centro de disputa nas eleições de 2018

Publicamos uma matéria em 02 junho deste ano de 2018, sobre o WhatsApp que é uma forte ferramenta de comunicação e muito rápida. Na paralisação dos caminhoneiros foi muito eficaz, onde tinha vários Grupos a todo instante trocando informações e assim conseguiram mobilizar o país inteiro, interditando milhares de trechos de rodovias ao longo de dez dias, foi a maior mobilização mundial já feita pelo WhatsApp.

Agora a grande mobilização estão sendo nessas eleições de 2018, que realmente o WhatsApp desde o 1º turno tem sido a ferramenta mais acessada, pelos os usuários em troca de informações. O ponto negativo são as “FAKE NEWS”, as mensagens falsas que se propagam por Grupos de WhatsApp. O compartilhamento destas notícias falsas acontecem porque muitos recebem e não procuram saber se é verdade ou não, outros compartilham para denegrir o outro partido adversário.

A comunicação por WhatsApp tem características diferentes das feitas por Twitter e Facebook. Os dois últimos “são como uma via pública, uma praça, onde você abre uma banquinha e as pessoas podem te ver e interagir com você. Já em grupos de WhatsApp é como a sala de jantar da sua casa, não entra todo mundo”. No momento os Grupos de WhatsApp suportam  apenas 256 membros, um Grupo bem limitado onde tem os administradores que podem adicionar ou remover qualquer um dos participantes do Grupo.

As mensagens e fotos podem ser levadas para outras pessoas em outros grupos, em uma distribuição em pirâmide e assim se espalha para todo o país e até para o mundo.

Por: Nelson Fontes – Divulga Petrolina

Meta lança plataforma Threads, semelhante ao Twitter

A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, lançou nesta quarta-feira, 5, sua nova rede social, chamada Threads, uma plataforma com características similares às do Twitter e que será uma ameaça para o grupo de Elon Musk. “Vamos lá. Bem-vindos à Threads”, escreveu o diretor-geral da Meta em sua conta na plataforma, uma postagem que acumulou milhares de “likes” em poucos minutos. O lançamento nas lojas de aplicativos, anunciado inicialmente para quinta-feira, foi antecipado. Na App Store, a plataforma aparece descrita como “o aplicativo de rede social baseado em texto do Instagram“. “Esperamos que [a Threads] possa ser uma plataforma aberta e acolhedora para o debate”, escreveu o CEO do Instagram, Adam Mosseri. “Se isso é o que você também quer, o melhor é ser amável.” O lançamento da Threads chega apenas quatro meses depois que vazaram os primeiros rumores sobre o projeto. “Estamos pensando em uma rede social independente e descentralizada para compartilhar mensagens de texto em tempo real”, afirmou o grupo em um comunicado na terça-feira.

No sábado, Elon Musk anunciou a imposição de um limite na quantidade de visualizações acessíveis aos usuários do Twitter que não caiu nada bem entre tuiteiros, desenvolvedores e anunciantes. A decisão faz parte de uma série de mudanças que o magnata tem implementado na plataforma e que foram mal recebidas, como as novas regras para perfis verificados mediante assinatura e a demissão de quase todo o pessoal dedicado à moderação de conteúdo. Além disso, na segunda-feira, o Twitter anunciou que a extensão TweetDeck, bastante popular entre usuários mais assíduos e empresas, apenas seria acessível através do plano de assinatura. Horas depois do lançamento, o Threads já aparecia em segundo na Apple Store entre aplicativos gratuitos.

Milhões de dados de usuários do Facebook são expostos na internet

Milhões de dados de usuários do Facebook foram encontrados expostos ao público na internet, sem qualquer tipo de proteção, revelaram especialistas da empresa de cibersegurança UpGuard nessa quarta-feira (3).

O grupo de pesquisadores descobriu dois conjuntos separados de dados, armazenados em servidores da Amazon. As informações podiam ser acessadas por qualquer pessoa, sem a necessidade de senha.

O maior bloco de dados estava vinculado à empresa mexicana Cultura Colectiva, que armazenou publicamente na nuvem mais de 540 milhões de dados de usuários coletados no Facebook, incluindo comentários, reações e nomes de perfis.

O segundo conjunto de dados, ligado ao extinto aplicativo do Facebook At the Pool, era significativamente menor, mas continha, entre outros dados, fotos e senhas de 22 mil usuários.

A UpGuard acredita que as senhas eram para acessar o aplicativo, e não a conta do usuário na rede social, mas a sua divulgação coloca em risco internautas que costumam usar as mesmas senhas em várias contas, alertou a empresa.

Segundo o Facebook, todas as informações expostas já estão seguras. “Uma vez alertados sobre o problema, trabalhamos com a Amazon para derrubar os bancos de dados. Temos o compromisso de trabalhar com os desenvolvedores em nossa plataforma para proteger os dados das pessoas”, afirmou um porta-voz em comunicado.

A nota diz ainda que a empresa está investigando o incidente e busca descobrir por que esses dados foram armazenados em servidores públicos. “As políticas do Facebook proíbem o armazenamento de informações em bancos de dados públicos”, disse.

Segundo a companhia, os usuários serão informados se forem encontradas evidências de que as informações expostas na internet foram mal utilizadas.

A exposição desses dados não é resultado de um ataque de hackers aos sistemas da rede social, mas é mais um exemplo de como o Facebook permite que terceiros coletem grandes quantidades de dados de usuários, sem controlar a maneira como essas informações são usadas ou protegidas.

“Os dados expostos não existiriam sem o Facebook, ainda assim esses dados não estão mais sob o controle da rede social”, afirmam os pesquisadores. “Em cada um desses dois casos, a plataforma facilitou a coleta de dados sobre indivíduos e sua transferência para terceiros, que se tornaram responsáveis por sua segurança.”

Nos últimos anos, o Facebook se viu envolvido em vários escândalos relacionados à gestão da privacidade dos dados dos usuários, que mancharam consideravelmente a imagem pública da empresa.

A maior polêmica que teve que enfrentar começou em março de 2018, quando foi revelado que a companhia de consultoria britânica Cambridge Analytica utilizou um aplicativo para compilar milhões de dados de usuários da plataforma sem o seu consentimento e com fins políticos.

A empresa se serviu de dados da rede social para elaborar perfis psicológicos de eleitores, que supostamente foram vendidos à campanha do presidente americano, Donald Trump, durante as eleições de 2016.

O Facebook é a rede social mais usada no mundo, com 2 bilhões de usuários mensais. Além disso, a empresa é dona do WhatsApp e do Instagram, também utilizados por bilhões de pessoas.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)

Mais de 5 milhões de brasileiros caíram em golpes no WhatsApp em 2020

Mais de 5 milhões de pessoas caíram em algum tipo de golpe pelo WhatsApp no Brasil no ano passado, revela um levantamento feito por um laboratório de segurança digital.

Os criminosos utilizam estratégias cada vez mais profissionais, usando o que os especialistas chamam de engenharia social. Eles iludem a vítima para conseguir o código de recuperação do WhatsApp e, assim, ter acesso aos dados pessoais das vítimas.

No raking dos estados brasileiros que mais sofreram com esse tipo de estelionato estão São Paulo, com um 1,2 milhão vítimas; seguido pelo Rio de Janeiro, com 712 mil; e Minas Gerais, com 494 mil pessoas lesadas. O WhatsApp, administrado pelo Facebook, tem 2 bilhões de usuários — 120 milhões só no Brasil..

A empresa diz que tem investido em segurança e afirma que mesmo que o aplicativo seja clonado, os dados de conversas e mídias permanecem protegidos.

“Essa tecnologia, chamada de criptografia de ponta a ponta, também previne que os usuários mal intencionados leiam, ouçam ou visualizem qualquer tipo de mensagem trocada antes de se apossarem das contas de WhatsApp de terceiros”, explica Dario Durigan, coordenador de Políticas Públicas do WhatsApp.

COMO SE PROTEGER DE GOLPES NO WHATSAPP?

Uma configuração simples no aplicativo aumenta o nível de segurança. Para isso, basta ir até configurações ou ajustes. Toque em conta, depois, em confirmação em duas etapas e ative. O aplicativo vai pedir para você criar um código de seis dígitos e inserir um endereço de e-mail. Depois, é só seguir as instruções e confirmar.

Caso você, por descuido ou falta de informação, tenha tido o WhatsApp clonado, a empresa orienta entrar em contato pelo e-mail: support@whatsapp.com. De acordo com o aplicativo, em até sete dias a conta é recuperada e volta ao normal.

Por: CNN-BRASIL

Facebook remove perfis ligados a empresa acusada de pagar elogios ao PT

O Facebook informou, nesta sexta-feira (28), que removeu 11 páginas e 42 perfis administrados pela empresa de marketing digital Follow Análises Estratégicas, ligada ao deputado federal Miguel Corrêa (PT-MG). A Follow contratou a empresa Lajoy, que agenciou influenciadores digitais que disseram, em agosto de 2018, ser pagos para falar bem de candidatos do PT no Twitter.

“Removemos 11 páginas e 42 perfis diretamente associados com a atividade da Follow por violarem as nossas políticas de autenticidade. Embora neste momento nós não estejamos agindo contra as pessoas que podem ter sido contratadas por esta empresa, nós estamos tomando medidas para remover o conteúdo associado à Follow”, diz a nota do Facebook.

 


A rede social não quis divulgar os nomes das páginas e dos perfis removidos. Informou que parte deles eram falsos. Em julho de 2018, em ação semelhante, o Facebook removeu uma rede de 196 páginas e 87 perfis falsos ligados ao MBL (Movimento Brasil Livre).

Miguel Corrêa disse que tomou conhecimento da remoção de um único perfil na rede social, mas não confirmou de quem era.

Sobre as acusações de que as empresas do deputado teriam pago pessoas para promover conteúdo favorável ao seu partido nas redes sociais, o deputado disse que “nunca houve um contrato com uma única pessoa com esse objetivo.” “Eu desafio qualquer um a provar isso com um único depósito relativo a minhas empresas.”

Candidato ao Senado em Minas Gerais, Miguel Corrêa não respondeu se sabia a razão pela qual páginas e perfis ligados a ele e a sua empresa foram removidos do Facebook. Ele disse que entrará na Justiça “contra qualquer um que cercear os meus direitos ou me fazer acusações falsas.”

O caso que ficou conhecido como “mensalinho do Twitter” veio a público no fim de agosto, quando a jornalista Paula Holanda escreveu no Twitter que foi contratada pela agência Lajoy para promover conteúdos de esquerda, mas se recusou a falar bem do governador Wellington Dias (PT-PI), candidato à reeleição.

Os tuítes não informavam que eram pagos, nem exibiam qualquer informação sobre a empresa ou político que os contratou. A prática é proibida pela legislação eleitoral.

A acusação de Holanda chegou a ser investigado pelo Ministério Público Federal do Piauí, a pedido da coligação “Piauí de verdade” do PSDB, DEM e PSB, em representação contra a campanha do governador Wellington Dias. A investigação não foi adiante pois não foram achadas provas de que o governador teve alguma responsabilidade na ação de marketing. Com informações da Folhapress.