Suspeito de cometer inúmeros assassinatos em Petrolina é preso com pistolas e veículo roubado

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Com o suspeito estavam três pistolas, uma de uso restrito.
Homem responde a cinco mandados de prisão por homicídio.

Um homem, de 32 anos, suspeito de cometer inúmeros assassinatos em Petrolina foi preso na noite da segunda-feira (27). Contra ele, existiam cinco mandados de prisão, todos pelo mesmo crime na cidade. Ele é suspeito de realizar o crime de pistolagem na região.

O homem, que já estava sendo procurado, foi encontrado em uma casa no bairro Parque Massangano, alugada para servir de esconderijo, segundo a Polícia Militar. “Estava acontecendo muito homicídio em Petrolina e tinha chegado a informação que era ele quem estava praticando alguns”, afirmou o capitão da Companhia Independente de Operações e Sobrevivência em Área de Caatinga (CIOSAC), Alessandro Bezerra. De acordo com o policial, a casa não tinha móveis e pelas investigações, o suspeito não costumava a frequentar o bairro.

Com o suspeito, foram encontradas três pistolas. Duas delas ponto 40 e uma 9 milímetros, de uso restrito. Segundo o capitão, o homem afirmou que havia cometido mais de 10 homicídios. A casa tinha o portão com chapa de ferro para impedir qualquer identificação de movimentação no local. Na garagem, um carro HONDA CITY 2014 roubado com placas falsificadas dos estados de São Paulo e da Bahia. “A cada crime, ele trocava a placa do carro”, disse o militar.

Durante a prisão, o suspeito recebeu uma ligação telefônica de outro homem pedindo para conversar pessoalmente e foi até a casa do pistoleiro. Chegando ao local, o homem foi revistado e com ele a polícia encontrou um revólver calibre 38. Ele não disse o assunto que iria ter com pistoleiro, mas a polícia suspeita de que seria para encomendar um crime.

Ambos foram levados para a delegacia, junto às armas e o carro roubado. De acordo com a delegada Sara Machado, o pistoleiro é suspeito de crimes ocorridos do segundo semestre de 2014 a abril de 2015. Ele foi encaminhado para o Presídio Dr. Edvaldo Gomes. O outro homem pagou fiança de sete salários mínimos e foi liberado.

 

(Fonte) G1