IF Sertão-PE inicia greve em dois campi e na Reitoria nesta segunda-feira (13)

Reitoria, Campus Salgueiro e Campus Serra Talhada iniciaram a greve.
Petrolina João de Deus e Zona Rural começam em agosto.

greve_if_editadoComeçou nesta segunda-feira (13) a greve por tempo indeterminado dos servidores do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE). Quatro dos sete campi e a Reitoria aderiram à paralisação nacional dos Institutos Federais, mas apenas três destes já suspenderam as atividades.

Apenas a Reitoria, o Campus Salgueiro e o Campus Serra Talhada iniciaram a greve nesta segunda-feira. Os campi Petrolina João de Deus e Petrolina Zona Rural aceitaram o movimento, estão em estado de greve, mas marcaram para suspender as atividades em agosto, quando os trabalhadores retornarem do recesso.

Já o IF Sertão-PE em Santa Maria da Boa Vista e Floresta já tiveram assembleia, não aceitaram inicialmente as pautas, mas segundo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), já existe uma assembleia prevista para que a categoria discuta novamente a possibilidade de incorporação. No Campus de Ouricuri ainda não teve assembleia para discutir sobre a adesão ao movimento.

Na pauta de reivindicação da categoria estão a implantação da data base, isonomia dos benefícios, como auxílio-alimentação e auxílio-creche entre os três poderes e reposição de perdas salarial pelo acúmulo de inflação ao longo dos anos. “Enquanto perdurar a greve nacional, realizaremos assembleias a cada 15 dias em cada campus para ver quem pretende continuar e se os que não entraram irão aderir ao movimento nacional”, disse o diretor de coordenação geral do Sinasefe, Herlon Bezerra.

Em todos os oito campi do IF Sertão-PE existem cerca de 900 funcionários entre professores e técnicos. Segundo o Sinasefe, metade aderiu à paralisação. “Tivemos este cuidado com os calendários onde pudemos concluir antes que as atividades fossem suspensas”, disse o representante sindical. O sindicato está montando um calendário de mobilização nas unidades de ensino.

 

(Fonte):G1