Presidente Leninha Lima orienta assalariados rurais sobre liberação do trabalho para se vacinar contra a  Covid-19

Em encontros que vêm realizando nas empresas com os assalariados rurais, a presidente do STTAR (Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina/PE), vem orientando a classe sobre as regras para que o trabalhador possa se imunizar contra a Covid-19. Vale frisar que os trabalhadores das empresas agrícolas da região, estão entre as categorias que não pararam de trabalhar desde março de 2020 quando foi decretada oficialmente a pandemia do novo coronavírus.

Em reuniões nas fazendas, Leninha tem pontuado as condições para o trabalhador se imunizar, ressaltado o direito à liberação do trabalho para que possa tomar sua dose, primeira e segunda. A liberação integra a cláusula sobre a Covid da Convenção Coletiva do Trabalho unificada do ano de 2021.

A presidente ressalta que a classe tem direito ao período ou ao dia abonado, caso necessite, quando tiver seu agendamento confirmado para ir se vacinar contra a doença.

“É um direito presente em nossa convenção coletiva deste ano. As empresas são obrigadas a abonar o dia do trabalhador que precisar se ausentar para tomar a vacina”, frisou Leninha.

A presidente completa que se o trabalhador precisar somente do horário agendado para a imunização, também tem a cobertura da convenção coletiva para se ausentar.

“Ele vai, toma a vacina e retorna ao trabalho, Se for o caso de precisar do dia trabalhado, também tem esse direito de ter o dia abonado”, reforçou a dirigente.

CAMPANHA

O direito  de abonar o dia ou período para que o trabalhador possa se ausentar e tomar a vacina contra a Covid-19, é uma conquista que tem contado com a sensibilidade da classe patronal que sabe da importância do funcionário trabalhar protegido, seguindo as medidas sanitárias e assim, evitar baixas no trabalho.

Diante da classe não ter parado em nenhum momento da pandemia, Leninha lembra que o STTAR criou a campanha VACINA JÁ que tinha como objetivo colocar a categoria nos grupos iniciais do plano nacional de imunização, o que não foi garantido.

“Nós, assim como profissionais de saúde, de supermercados, postos de gasolina e do transporte, não paramos, ficamos expostos esse tempo todo e continuamos, já que a vacina é escassa. Por isso realizamos a campanha para que a nossa classe trabalhadora fosse incluída como prioridade na imunização. Entretanto, esse direito nos foi negado, mas nossa luta continua. Apesar da faixa etária da população vir avançando com a vacina, a aplicação das doses ainda é lenta, sem a agilidade necessária, até porque não tem vacina para todos como deveria, e isso preocupa sempre, diante desta doença que tantas mortes e tristeza tem causado”, concluiu Leninha Lima.

Por: Agência Comunicação – Imprensa do  STTAR Petrolina