Juazeiro registra 36 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira

O boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de Juazeiro desta terça-feira (23) mostra que a cidade registrou 36 novos casos da Covid-19 nas últimas 24 horas.

O relatório mostra que 9.194 moradores foram infectados desde o início da pandemia na cidade, dos quais 7.066 já estão recuperados. Os casos descartados somam 18.941. São 1.964 casos ativos do novo coronavírus.

Sem novos óbitos por Covid-19 no boletim desta terça-feira, Juazeiro permanece com 164 registros.

Foram realizados desde o início da pandemia 25.930 testes rápidos pela prefeitura e 1.341 pelo Lacen, em Salvador.

Ocupação de leitos

Dos internados regulados somente pela rede municipal, houve alteração nas últimas 24 horas. Na rede hospitalar, o percentual de ocupação dos leitos para Juazeiro na rede PEBA (hospitais de Pernambuco e Bahia) é de 84%, com 19 leitos disponíveis. Somente em Juazeiro, 83,33% dos leitos para pacientes com covid-19 estão ocupados. A rede municipal tem 5 leitos disponíveis.

Imunização

Das 6.340 doses de vacina contra o coronavírus recebidas pela Prefeitura de Juazeiro, 5.595 já foram aplicadas. Isso representa 87,32% do total de doses. A Secretaria de Saúde está vacinando nesta semana, idosos acima de 85 anos.

Edição: Maria Lima – Assessora de Imprensa da Secretaria de Saúde

Confirmadas novas variantes do coronavírus no Rio Grande do Norte

O Instituto de Medicina Tropical da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) confirmou a circulação de novas variantes do coronavírus no estado. De acordo com a entidade, os resultados do estudo foram comunicados às autoridades de saúde, para que tomassem conhecimento e efetuassem as medidas cabíveis.

A pesquisa que confirmou a circulação foi realizada por meio de sequenciamento genético e está analisando 91 amostras do coronavírus, provenientes do Rio Grande do Norte e da Paraíba. As amostras de Natal, capital potiguar, são de janeiro e fevereiro de 2021 e foi possível identificar a linhagem P1 que foi inicialmente encontrada em Manaus (AM), além da linhagem P2, descrita no Rio de Janeiro e que está se disseminando pelo Brasil.

O estudo acontece em colaboração com o Laboratório de Bioinformática do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que, por meio de uma rede de pesquisadores, estuda a evolução do vírus no Brasil.

Além disso, como as novas mutações do vírus identificadas estão associadas a uma possível maior dispersão, o instituto reforça a importância das medidas de prevenção, como distanciamento social, higiene das mãos e uso de máscaras, que são ações individuais que auxiliam a diminuir a transmissão de covid-19.

De acordo com o último boletim da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte, a taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI) do sistema público está em 85,98% no estado. Desde o início da pandemia, foram registrados 3.448 óbitos e 159.072 casos da doença.

O governo estadual anunciou que vai editar um novo decreto com a ampliação de medidas restritivas para conter o avanço da pandemia e evitar o colapso na rede de saúde. Em reunião com prefeitos na última sexta-feira (19), ficou acordado que, pelo período de 14 dias, estará proibido o funcionamento de bares, restaurantes e similares após as 22h para atendimento ao público e até as 23h apenas para fins de encerramento de suas atividades operacionais; a realização de quaisquer festas ou eventos; e a comercialização de bebidas alcoólicas, bem como seu consumo, em ambientes públicos, após as 22h.

As prefeituras também deverão editar decretos adequando as recomendações do governo do estado às peculiaridades de cada município.

Edição: Claudia Felczak – Agência Brasil

Boletim Covid-19 Juazeiro-BA: neste sábado registra 22 novos casos e alteração na ocupação de leitos

O boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de Juazeiro deste sábado (20) mostra que a cidade registrou 22 novos casos da Covid-19 nas últimas 24 horas.

O relatório mostra que 9.120 moradores foram infectados desde o início da pandemia na cidade, dos quais 7.025 já estão recuperados. Os casos descartados somam 18.802. São 1.932 casos ativos do novo coronavírus.
Não foi registrado óbito por complicações da Covid-19 no boletim deste sábado. Ou seja, Juazeiro permanece com 163 registros.
Foram realizados desde o início da pandemia 25.788 testes rápidos pela prefeitura e 1.339 pelo Lacen em Salvador.

Ocupação de leitos
Dos internados regulados somente pela rede municipal, não houve alteração nas últimas 24 horas. Na rede hospitalar, o percentual de ocupação dos leitos para Juazeiro na rede PEBA (hospitais de Pernambuco e Bahia) é de 76,6%.

Governo federal lança campanha contra pirataria de vacinas

O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou hoje (4) uma campanha para combater a comercialização de vacinas falsificadas contra a covid-19 pela internet. Com o slogan “Vacina Pirata, Não!”, o objetivo é alertar os cidadãos sobre os riscos à saúde e reforçar que, neste momento, apenas o poder público, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), está autorizado a fornecer a vacina, de forma gratuita.

Em nota, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) explicou que está analisando mais de 2 mil páginas virtuais suspeitas de estarem, de algum modo, oferecendo vacinas piratas ou induzindo o consumidor ao erro. Além disso, a Senacon também fará varreduras em plataformas de comércio eletrônico para identificar anúncios e comercialização ilegais.

A campanha será veiculada nas redes sociais do Ministério da Justiça e foi resultado da ação do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), em conjunto com outros órgãos públicos. “Com a crescente expansão do comércio eletrônico, principalmente durante a pandemia, a comercialização de produtos pirateados no meio digital já é de conhecimento do CNCP, o qual, inclusive, lançou em 2020 dois guias de boas práticas e orientações para mitigar o problema”, destaca a nota.

A Senacon também criou um canal exclusivo para concentrar as denúncias dos casos. Elas podem ser enviadas por meio do endereço eletrônico vacinapiratacncp@mj.gov.br.

Mais de 118 mil pessoas já foram vacinadas contra a Covid-19 em Pernambuco

Duas semanas após o início da vacinação contra a Covid-19, 118.733 pessoas que fazem parte do público prioritário da campanha em Pernambuco tomaram a primeira dose do imunizante, de acordo com dados divulgados, nesta segunda-feira (1º/02), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). As primeiras doses da vacina chegaram em território pernambucano no último dia 18 de janeiro.
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Até agora, já foram vacinados 36,5% dos 75.159 idosos com mais de 85 anos (26.189 doses aplicadas). A imunização nesta faixa etária teve início na última terça-feira (26/01) após a chegada das primeiras doses da vacina da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz ao Estado. Entre a população indígena aldeada, a vacinação alcançou, nesta segunda-feira, 18.066 dos 26.729 (67%).
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Já entre os idosos em asilos (população estimada em 2.462 pessoas) e pessoas com deficiência institucionalizadas (130 pessoas), o número de doses aplicadas já superou a meta inicialmente estimada e alcançou 180% (4.422 imunizações) e 185% (240 imunizações) do total, respectivamente. Além disso, entre os mais de 118 mil vacinados em Pernambuco, 69.816 são trabalhadores da saúde, considerando a rede pública e privada. Isto corresponde a 59% do total de doses encaminhadas, até o momento, para este público no Estado (117.638 doses).
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“Este número representa o esforço conjunto desempenhado por todas as equipes de saúde do Estado e dos municípios, que estão vacinando os públicos prioritários, seja em seus serviços, seja disponibilizando outras alternativas, como postos volantes ou o sistema de drive-thru para as aplicações. Esse é um grandioso trabalho de mobilização e conscientização que também está sendo necessário fazer junto à população. Ressalto que o nosso Programa Estadual de Imunização possui histórico e reconhecimento na realização, organização e coordenação de campanhas de vacina e, com essa expertise,  tem auxiliado as cidades pernambucanas em suas atividades, prestado todo o apoio técnico necessário aos gestores municipais e sempre levando em consideração as especificidades de cada Região”, afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Até o momento, Pernambuco recebeu 393 mil doses da vacina contra a Covid-19, sendo 84 mil da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz e 309,3 mil da Sinovac/Butantan. O quantitativo é suficiente para proteger 100% dos idosos e pessoas com deficiência institucionalizados, idosos a partir dos 85 anos e população indígena aldeada. Além disso, as doses contemplam 40% dos trabalhadores de saúde do Estado. A partir da disponibilidade de mais imunizantes, a SES-PE irá dar seguimento à campanha com a ampliação na população beneficiada.

Comitê – A SES-PE instituiu um Comitê técnico estadual para acompanhamento da vacinação contra a Covid-19 formado por diversos setores técnicos além de outras secretarias estaduais e órgãos como o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz-PE), a Sociedade Brasileira de Imunizações em Pernambuco (SBIm), a Sociedade Pernambucana de Infectologia, a UFPE e a UPE. Juntos, esses entes auxiliam o Estado na tomada de decisões e nas estratégias que serão implementadas para garantir a segurança de todo o processo e a acessibilidade de todos aqueles que fizeram parte dos grupos prioritários. A SES-PE também tem realizado reuniões periódicas com os gestores municipais, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), para pactuações e orientações relacionadas à campanha de imunização.

Hospital Dom Malan dá início à vacinação contra a Covid-19

Com muita alegria e entusiasmo, os profissionais do Hospital Dom Malan, em Petrolina, receberam nesta manhã (25) a notícia do início da vacinação contra a Covid-19 na unidade materno-infantil. As primeiras doses foram enviadas pelo Governo de Pernambuco, via VIII Regional de Saúde (Geres), e serão distribuídas inicialmente àqueles que estão na linha de frente do enfrentamento à pandemia e contato direto com o paciente.

A tão esperada vacina renova as esperanças e surge como uma luz no fim do túnel, após meses de luta incansável. A primeira profissional foi vacinada por volta das 8h de hoje. A escolhida foi a enfermeira Marianni Roberta Fonseca.

Mari, como é conhecida por todos, foi residente em saúde da criança do hospital de 2018 a 2020 e ainda no ano passado esteve incumbida da missão de auxiliar na implantação do setor Covid no HDM. “Ela foi escolhida para ser a primeira a tomar a vacina pelo próprio mérito em si. Marianni esteve na linha de frente todo o tempo e foi muito importante para o hospital nesse processo. Então, nada mais justo”, considera a coordenadora de enfermagem, Fátima Michele.

Mari, por sua vez, recebeu a notícia com muita gratidão e felicidade. “Acredito que a palavra é esperança. Esperança em dias melhores. Passa um filme na cabeça de tudo que a gente viveu desde o início da pandemia, as fortes emoções, o turbilhão de sentimentos. Quando tudo começou a gente não sabia o que nos esperava, e hoje, dia 25 de janeiro de 2021, estamos recebendo a vacina. É uma felicidade sem tamanho. Fico muito grata também por ser reconhecida pelo Dom Malan, que hoje é a minha segunda casa”, admitiu a gerente da emergência pediátrica.

A vacinação no Hospital Dom Malan irá seguir o calendário estabelecido pelas autoridades sanitárias Federal, Estadual e Municipal, mas a meta é imunizar todos os trabalhadores que atuam no serviço dentro em breve. “Neste primeiro momento estamos recebendo 260 doses da CoronaVac. Seguiremos as prioridades e o desejo é de virar essa página o mais rápido possível”, pontuou a diretora de atenção à saúde, Tatiana Cerqueira.

Vale lembrar que o Hospital Dom Malan é referência em saúde da mulher e da criança para mais de 50 município e 2 milhões de habitantes da Rede Interestadual de Saúde Pernambuco-Bahia (Rede PEBA) e que, atualmente, também presta assistência às gestantes e crianças vítimas da Covid-19, sendo então um dos serviços de referência no enfrentamento à doença.

Anna Monteiro – Assessoria de Comunicação

Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife, aplicou hoje pela manhã as primeiras doses de vacina contra a COVID19

O município de Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife, começou hoje a sua vacinação contra a COVID19.

A primeira a receber a vacina na cidade foi a Técnica de Enfermagem e vacinadora do município há mais de 20 anos, Geane Silva do Espírito Santo. 64 anos. Ela foi escolhida para receber a primeira dose da vacina como uma maneira de gratidão e reconhecimento pelos serviços prestados.

Itapissuma recebeu 466 doses que dará pra vacinar 233 profissionais de linha de frente da covid no município.
O prefeito José Tenório (Zé de Irmã Teca) esteve presente e destacou a importância da vacinação e aproveitou o momento para mais uma vez agradecer e enaltecer o trabalho dos profissionais de saúde, em especial os de Itapissuma.

A vacinação aconteceu no Hospital João Ribeiro de Albuquerque, localizado no Bairro Conceição, a partir das 8h.

De acordo com o Prefeito da cidade, Zé de Irmã Teca, esse é um momento histórico para o município e que Itapissuma já está pronta para a vacinação.

https://drive.google.com/file/d/1oDfkKtjscnknI2ebo3RPhvV1sFyrMMTd/view

Vacinação contra covid-19 começa em Petrolina com ato simbólico nessa terça 19 de janeiro

Esta terça (19) promete ser um dia histórico para renovar a esperança do povo sertanejo. Às 17h, será iniciada a vacinação contra a covid-19 em Petrolina. A imunização começa em um ato simbólico com a primeira vacina sendo aplicada em um profissional de saúde. A solenidade será acompanhada pelo prefeito Miguel Coelho, numa área reservada do hospital de campanha Dom Carmelo, no bairro Jatobá.

Após o ato, o prefeito concederá entrevista coletiva à imprensa. Importante ressaltar que o espaço estará isolado e com medidas sanitárias de proteção a todos os participantes da solenidade.

Covid-19: nove capitais abrem 2021 com mais de 80% de UTIs ocupadas

A ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para covid-19 na rede pública terminou 2020 e começou 2021 acima de 80% em nove capitais brasileiras. O dado é referente ao período de 21 de dezembro a 4 de janeiro e consta no boletim especial divulgado hoje (13) pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que faz um balanço da pandemia no Brasil ao longo de 2020.

O índice de 80%, ou mais, é considerado zona de alerta crítica pela Fiocruz. A situação foi constatada entre 21 de dezembro e 4 de janeiro em Manaus (89,4%); Boa Vista (83,3%); Macapá (94,4%); Belém (100%); Belo Horizonte (80,5%); Vitória (80,1%); Rio de Janeiro  (99,8%); Curitiba (80%) e Campo Grande (100%). Recife, com77,5%, e Porto
Alegre, com 73,8%, também apresentaram taxas superiores a 70%.

Quando analisada a ocupação das UTIs por estado, Amazonas (89,2%), Amapá (81%), Mato Grosso do Sul (85,6%), Pernambuco (83%) e Espírito Santo (80,7%), além do Distrito Federal (88,7%), enquadraram-se na zona de alerta crítica entre 21 de dezembro e 4 de janeiro.

Números de 2020

O Brasil identificou o primeiro caso de covid-19 em 26 de fevereiro, em um cidadão de São Paulo que chegou da Itália. Em março, o número de casos chegou a 4.579, e o de mortes, a 159.

O país atingiu 1 milhão de casos em junho, mês em que o número de mortes chegou a 58.314. A partir daí, o número de infecções confirmadas saltou cerca de 1 milhão por mês até dezembro, quando fechou o ano em 7,68 milhões. Já o número de óbitos pela doença no país em 2020 chegou a 195.742.

No mundo inteiro, foram confirmados 83,43 milhões de casos de covid-19 ao longo do ano passado, com 1,82 milhão de mortes.

Evolução da pandemia

O boletim destaca que a pandemia se espalhou no Brasil de forma inicialmente mais lenta que na Europa e Ásia e formou um “extenso patamar de transmissão” desde junho, com ligeira queda em setembro e retorno a níveis altos no fim do ano. Segundo os pesquisadores, Brasil, Reino Unido, Itália e Espanha apresentam padrão semelhante de alta incidência e mortalidade, destacando-se dos outros países.

Já os Estados Unidos “representam um caso trágico e particular, com as maiores taxas de incidência e mortalidade e a sobreposição de três ondas epidêmicas, que não mostram sinais de arrefecimento”, diz o boletim.

No Brasil, os estados com maior incidência de casos por 100 mil habitantes ao longo de 2020 foram Roraima, Amapá, Tocantins e Santa Catarina, além do Distrito Federal. Quanto às mortes por 100 mil habitantes, as taxas foram mais altas no Amazonas, em Roraima, no Pará, Ceará, Rio de Janeiro, em Mato Grosso e no Distrito Federal.

“Outro grupo de estados apresenta uma evolução mais próxima ao que se conhece como segunda onda, com picos em meados do ano de 2020 e outro mais recente, em dezembro, como Bahia, Paraíba, Espírito Santo e Rio de Janeiro”, acrescenta o estudo da Fiocruz.

Diferente da mortalidade, que é o número de vítimas por 100 mil habitantes, a letalidade é o percentual de casos que geraram óbitos. Essa taxa caiu ao longo de 2020, “provavelmente devido a ações de saúde como o aumento da cobertura de testes, a melhoria e ampliação das ações da Atenção Primária em Saúde, o aumento no número de leitos e o aprendizado no tratamento hospitalar de casos graves”, avaliam os pesquisadores.

A taxa de letalidade terminou o ano entre 2% e 3% na maioria dos estados, com apenas Rio de Janeiro e Pernambuco acima de 5%, o que “revela graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses estados”, já que um nível alto de letalidade está relacionado à subnotificação dos casos.

O estudo alerta que o Brasil encerrou 2o ano passado com patamar de casos comparável aos valores de junho a agosto, quando havia cerca de 40 mil casos e 1 mil mortes por dia. Em dezembro, foram registrados novamente 40 mil casos diários, com 600 vítimas por dia. “As perspectivas para o verão não são alentadoras, uma vez que o sistema hospitalar apresenta sinais de saturação e grande parte das medidas de distanciamento físico e social e uso obrigatório de máscaras vêm sendo apenas parcialmente adotadas nos estados e municípios.”

SRAG

Um dos principais indicadores de tendência da pandemia ao longo de 2020 foi a evolução dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). A incidência de SRAG chegou a mais de 10 casos por 100 mil habitantes no Brasil no pico da transmissão, com Amazonas, Pará, Ceará e Distrito Federal alcançando 20 casos por 100 mil habitantes nos primeiros meses da pandemia.

É contabilizado como SRAG todo caso de doença respiratória com hospitalização ou óbito, em que sejam registrados os seguintes sintomas: tosse ou dor de garganta, dispneia ou saturação de oxigênio abaixo de 95%, ou dificuldade respiratória.

Ao longo do ano, mais de 640 mil casos se enquadraram nesses critérios no país. Entre eles, mais de 350 mil tiveram alguma confirmação de vírus respiratório, sendo o SARS-CoV-2 o causador da infecção em 97%.

Além disso, o boletim informa que foram mais de 150 mil óbitos por SRAG no Brasil. Entre aqueles causados por vírus respiratórios, o coronavírus foi o agente infeccioso em 99%.

Desigualdades

A Fiocruz destaca que a desigualdade social e regional do Brasil acentua os riscos trazidos pela pandemia para grupos mais vulneráveis, com impactos tanto imediatos, quanto de médio e longo prazos. “As desigualdades sociais fazem mal à saúde, colocando alguns grupos em grande desvantagem para cumprir as medidas de higienização, distanciamento físico e social, isolamento e quarentena, bem como no acesso aos serviços de saúde, incluindo exames diagnósticos, tratamento e reabilitação”.

O problema afeta pessoas com condições de vida e trabalho mais precárias e dificuldade de acesso a bens e serviços essenciais, como alimentação, moradia, saneamento básico, educação, transporte e outros. Os pesquisadores incluem ainda nesse grupo mais exposto pessoas que sofrem injustiças por questões de gênero, raça e etnia.

“Embora a pandemia afete a população do país como um todo, seus impactos não afetam do mesmo modo todas as pessoas”, diz o boletim, que recomenda a adoção de medidas de reparação através de políticas públicas pró-equidade”, afirma o boletim.

Edição: Nádia Franco – Agência Brasil

Boletim Covid-19 sábado 9 de janeiro: distribuição de casos por bairros em Petrolina (PE)

A atualização do boletim da covid-19 deste sábado (9), registra 18 casos novos da doença em Petrolina. Com isso, o total de moradores que foram infectados pelo vírus desde o início da pandemia chega a 12.902. Até agora,  10.325  pessoas já estão recuperadas, isso corresponde a 80,1% do total de casos. O município não registrou nenhuma nova morte, o número se mantém 158 óbitos causados pelo novo coronavírus.

Dos novos infectados, todos foram confirmados através de exames laboratoriais. São nove pessoas do sexo masculino, com idades entre 27 e 70 anos, e nove mulheres, com idades entre 20 dias e 52 anos. As informações referentes à raça/cor/etnia dos casos registrados neste sábado seguem em anexo.

Ocupação de leitos

Neste sábado, a taxa de ocupação geral dos leitos de UTI da rede pública é de 39,62%. Dos 53 leitos disponíveis, 21 estão ocupados, sendo 18 pacientes de Petrolina e 8 de outras cidades da região. Os dados completos estão em anexo.

Bairros

O boletim deste sábado também atualiza a lista de bairros com casos confirmados da covid-19. A lista completa pode ser conferida logo abaixo. Todas as informações sobre a pandemia na cidade estão disponíveis no site: petrolina.pe.gov.br/coronavirus.