Brasil registra a menor média móvel de mortes por covid desde 7 de janeiro

O Brasil registrou 145 novas mortes pela covid-19 nesta quinta-feira, 14. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 117 – a menor desde 7 de janeiro, quando esteve em 110. O declínio dos indicadores da pandemia ocorre após o surto causado pela Ômicron registrado em janeiro.

Nesta quinta, o número de novas infecções notificadas nas últimas 24 horas foi de 20.167, já a média móvel de casos ficou em 19.294. No total, o Brasil tem 661.855 mortos e 30.229.443 casos da doença.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por EstadãoG1O GloboExtraFolha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Nesta quinta, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 23.171 novos casos e mais 140 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 30.234.024 pessoas infectadas e 661.796 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

Primeiro caso de Ômicron é registrado em Petrolina (PE)

A Secretaria de Saúde em Petrolina registrou nesta sexta-feira (07), o primeiro caso da nova variante Ômicron. A paciente que foi diagnosticada com a doença é do sexo feminino, de 63 anos, com comorbidades, e possui esquema vacinal completo. Ela já cumpriu o período de isolamento domiciliar.

A paciente apresentou os primeiros sintomas em 22 de dezembro de 2021, de forma leve. Atualmente está bem, sem sintomas e com bom estado geral. Não tem histórico de viagens, mas teve contato com familiares do estado de São Paulo e da Paraíba. Familiares do convívio familiar não apresentaram sintomas.

Covid-19: sequenciamento indica maior presença da subvariante BA.2

O sequenciamento de amostras do SARS-CoV-2 no Brasil aponta um aumento da presença da BA.2, que é uma subvariante da Ômicron. Os dados foram divulgados hoje (8) pela Rede Genômica Fiocruz com amostras sequenciadas até 31 de março.

Apesar do indicativo de que a subvariante esteja ganhando espaço no país, como aconteceu nos Estados Unidos e na Europa, os pesquisadores avaliam que são necessários mais dados para que esse processo seja confirmado.

Em fevereiro, a subvariante BA.2 foi identificada em 1,1% dos genomas sequenciados. Já em março, o percentual subiu para 3,4%. Os dados acumulados mostram que as linhagens BA.1 (19.555 genomas) e BA.1.1 (4.290 genomas) ainda respondem pela maior parte das amostras com a variante Ômicron, mas a BA.2  já foi contabilizada em 151 genomas.

Desde que se espalhou e provocou um pico de casos no início deste ano, a Ômicron é a variante dominante no país, substituindo a variante Delta, que foi a mais prevalente ao longo do segundo semestre do ano passado. No estudo de hoje, a Fiocruz acrescenta que a Ômicron levou mais tempo para se tornar dominante na Região Norte, mas agora domina completamente o cenário epidemiológico da covid-19 no Brasil.

A atualização divulgada hoje se deu a partir do sequenciamento de 1.766 genomas no Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e em outras cinco unidades da Fiocruz, nos estados do Amazonas, Ceará, Pernambuco, Paraná e Bahia.

Entre outras razões, o monitoramento das variantes em circulação no país é importante para identificar novas mutações do vírus e possíveis ganhos de transmissibilidade e escape de anticorpos que elas possam adquirir.

Ontem (7), o Ministério da Saúde informou que o Instituto Butantan encontrou a primeira pessoa no país infectada com a subvariante XE da Ômicron, que combina características das subvariantes BA.1 e BA.2.

Segundo o Instituto Butantan, a taxa de crescimento da XE é 10% superior à da cepa BA.2, mas ainda não há evidências suficientes acerca de mudanças, vantagens e desvantagens da nova variante em aspectos como gravidade, transmissão e eficácia de vacinas já existentes.

Edição: Lílian Beraldo – Agência Brasil

A Secretaria de Saúde de Petrolina atualiza boletim com dados sobre a COVID-19

O boletim epidemiológico desta terça-feira (18) informa que dos 120 leitos de UTI disponíveis para a Rede PEBA, 58 estão ocupados. Dessa forma, a taxa de ocupação está em 48,3%.

O boletim apresenta 124 novos casos, assim, Petrolina está com 39.173 pessoas já infectadas pelo novo coronavírus. Desse total, 37.229 já estão recuperadas, isso representa 95% de cura clínica. O município está com 1.425 casos ativos do novo coronavírus.

Há registro de um óbito. Uma morte foi registrada no dia 17 de janeiro, em um hospital privado de Petrolina e trata-se de uma pessoa do sexo feminino, de 62 anos, com histórico de comorbidades. O município está agora com 619 óbitos em decorrência do novo coronavírus.

Outras informações sobre a pandemia estão disponíveis no site: petrolina.pe.gov.br/coronavirus.

Brasil pode rebaixar Covid-19 para endemia: o que muda na prática?

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro informou que o ministro da Saúde estuda rebaixar a pandemia de Covid-19 no Brasil para endemia. Mas afinal, o que muda caso isso realmente aconteça?

O termo endemia é utilizado quando uma doença se torna recorrente em um país, como acontece, por exemplo, com a herpes simples. Essas doenças possuem, inclusive, uma resposta efetiva à população por parte da rede de saúde.

Neste caso, o começo da Covid-19 começou como um surto e depois uma epidemia na China e alguns países da Europa, passando a se tornar pandemia quando atingiu níveis mundiais, afetando um grande número de pessoas.

De acordo com a virologista Andréa Gusmão, tornar uma doença endêmica não significa que tenhamos apenas notícias boas. Atualmente, doenças consideradas endêmicas possuem alto grau de contágio e de mortes pelo mundo. Alguns exemplos são a tuberculose, aids e malária. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que somente a malária possua cerca de 240 milhões de casos e 640 mil mortes por ano.

“As doenças endêmicas já têm um perfil conhecido. A gente consegue traçar com dados epidemiológicos, monitorar o que vai acontecer e qual região vai ser afetada. É isso que a gente espera que aconteça com a Covid-19 nos próximos meses, que se torne uma endemia, podendo detectar a região afetada e intervir”, explica Andréa Gusmão, que também é professora da Medicina UniFTC.

O que muda na prática?

Com a mudança para endemia, a Covid-19 deixa de ser tratada como uma emergência de saúde pública, retirando várias obrigações impostas atualmente para conter o avanço do vírus, como uso de máscaras, proibição de aglomerações,  exigência do passaporte vacinal e realização compulsória de exames médicos.

“É preciso lembrar que a população vai ter sempre que estar colaborando. Nós teremos a vigilância epidemiológica lançando as medidas de controle quando houver um aumento de casos em uma região e em uma população específica. Além disso, vamos vacinar, vamos prevenir e vamos nos prevenir da Covid-19, porque a pandemia ainda está acontecendo”, finaliza a virologista Andréa Gusmão.

Petrolina contabiliza 931 novos casos e três óbitos por COVID-19 no boletim de segunda-feira

O boletim epidemiológico divulgado diariamente pela Secretaria de Saúde em Petrolina contabilizou, nas testagens feitas no sábado (05) e na segunda-feira (07),  um total de 931 novos casos da doença na cidade. Foram realizados mais de 2100 testes nos polos montados pela secretaria, isso representa cerca de 43% do público que acessou os locais de testagem e saíram com resultado positivo para a COVID-19.

Além dos novos casos, a Secretaria de Saúde divulga ainda três óbitos, duas pessoas do sexo masculino e outra do sexo feminino, duas delas tinham 77 anos e a outra 80. Os pacientes estavam internados em hospitais público e privado da região, apenas a paciente de 80 anos possuía comorbidades, as mortes ocorreram de 03 a 05 de fevereiro.

A partir do elevado crescimento de novos casos, Petrolina registra agora 45.638 pessoas já infectadas pelo novo coronavírus. Desse total, 38.747 já estão recuperadas, isso significa 84,9% de cura clínica.  Com os óbitos registrados neste boletim, Petrolina chega a 633 mortes pela doença. O município está agora com 6258 casos ativos da COVID-19.

O boletim ainda registra que, dos 122 leitos de UTI disponíveis para a rede PEBA, 91 estão ocupados, isso representa uma taxa de 74,6% de ocupação.

Outras informações sobre a pandemia estão disponíveis no site: petrolina.pe.gov.br/coronavirus.

Vacinação contra a COVID-19 será ofertada apenas nas Unidades Básicas de Saúde de Petrolina (PE)

A partir desta segunda-feira (3), a Prefeitura de Petrolina disponibiliza todos os imunizantes contra a Covid-19 em todas as Unidades Básicas de Saúde do município. Essa medida foi tomada uma vez que já existe mais de 90% da população com o ciclo inicial completo, não havendo mais a necessidade de polos de vacinação.

Reforçamos que na UBS não há necessidade de agendamento, basta comparecer a unidade com documento de identificação com foto e cartão de vacinação. Se for para primeira dose, é necessário levar documento de identificação com foto, cartão SUS ou CPF e comprovante de residência. Para o público menor de 18 anos, é necessário ir acompanhado dos pais ou responsáveis. Na zona urbana as salas de vacina funcionam pela manhã e tarde, já na zona rural o horário de atendimento é só pela manhã.

Intervalos para vacinação

As pessoas que tomaram Pfizer e Astrazeneca podem tomar a segunda dose com 60 dias de intervalo. Já a Coronavac, o intervalo é de 21 dias. Para a dose de reforço, a população em geral com 18 anos ou mais precisa ter 4 meses de intervalo da segunda dose.

Para as mulheres grávidas e que tenham até 45 dias depois do parto o intervalo para dose de reforço é de 5 meses da segunda dose. Já para as pessoas com imunossupressão a vacinação funciona, inicialmente, com três doses e a dose de reforço é aplicada com 4 meses da terceira dose.

Texto: Jhulyenne Souza – Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde

Boletim Covid-19: confira a atualização desta quarta-feira em Juazeiro

Nesta quarta-feira (27), foram confirmados 03 novos casos da Covid-19 em Juazeiro. A informação está no boletim da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

De acordo com o levantamento, 25.531 moradores foram infectados desde o início da pandemia na cidade, dos quais 25.037 já estão recuperados. Os casos descartados somam 37.908. Juazeiro tem 11 casos ativos do novo coronavírus. Não houve registro de óbito. O município contabiliza 483 mortes em decorrência da Covid-19.

Testes

Foram realizados desde o início da pandemia 54.791 testes rápidos pela prefeitura e 8.490 pelo Lacen, em Salvador.

Ocupação de leitos

Na rede hospitalar, o percentual de ocupação dos leitos de UTI para Juazeiro na rede PEBA (hospitais de Pernambuco e Bahia) é de 9%, com 77 leitos disponíveis. Em Juazeiro, os 10 leitos de UTI para pacientes com Covid-19 estão disponíveis.

Texto: Aucilania Soares – Ascom/Sesau/PMJ

Juazeiro registra 42 novos casos da Covid-19 nesta terça-feira

Juazeiro registrou nesta terça-feira (28), 42 novos casos da Covid-19. A informação está no boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Não houve registro de óbito por complicações da doença. O município permanece com 486 mortes por Covid-19.

De acordo com o levantamento, 25.896 moradores foram infectados desde o início da pandemia na cidade, dos quais 25.170 já estão recuperados. Os casos descartados somam 39.632. Juazeiro tem 240 casos ativos do novo coronavírus.

Testes

Foram realizados desde o início da pandemia 56.416 testes rápidos pela prefeitura e 8.750 pelo Lacen, em Salvador.

Ocupação de leitos

Na rede hospitalar, o percentual de ocupação dos leitos de UTI para Juazeiro na rede PEBA (hospitais de Pernambuco e Bahia) é de 38%, com 21 leitos disponíveis.

Pesquisador da Facape prevê recorde de casos de Covid-19 em Petrolina no mês de Fevereiro

Quatro longos dias de sofrimento, com dores na garganta, no corpo, cansaço e desconforto. A professora Marta Suzana Freire foi contaminada pela nova variante do coronavírus, a ômicron. “Eu viajei à São Paulo pra ficar uns dias com minha filha que mora lá. Ela se contaminou no trabalho e eu peguei o vírus dela, dentro de casa e só percebi os sintomas quando voltei à Petrolina. Eu doente aqui e ela lá,” contou a professora.

O aumento no número casos de coronvírus em Petrolina está acontecendo de forma acelerada neste mês de Janeiro, de acordo com a pesquisa de avanços dos casos de covid-19 na região, realizada pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Petrolina-Facape.

Na última semana de dezembro de 2021 foram registrados 215 novos casos de contaminação. Na primeira semana de janeiro foram 262, na semana seguinte 493, pulando para 738 novos casos. O aumento inicial foi de 22%, passando para 80% e mais 50% na terceira semana do mês. “Não se tinham tantos casos desde a última semana de novembro. Antes de novembro a gente só tinha vivido essa situação em maio de 2021. O recorde histórico de casos diários em Petrolina aconteceu na quarta-feira (26), com 514 casos. Entre segunda e quinta-feira desta semana, já foram 1.458 casos, o dobro do total da semana passada inteira e o novo recorde semanal desde o início da pandemia” explica o coordenador da pesquisa Covid da Facape, professor doutor João Ricardo Lima.

A pesquisa avalia a média móvel considerando o período de 14 dias. O aumento é de quase 270%. Foram notificados 166 novos casos contra 45 casos há 14 dias atrás. “A expectativa é de novo recorde mensal de casos, que superou os 4.200 em abril do ano passado,” enfatiza João Ricardo.
Variante ômicron.

Os casos ativos de coronavírus que estavam declinando voltaram a subir rapidamente, superando 2.500 pessoas com o vírus nesta semana em Petrolina. Segundo a pesquisa, o município já vive o impacto da variante ômicron. “Espera-se que fevereiro ainda sejam registrados muitos casos e só depois desse período é que a gente vai poder avaliar se o número de contaminação por coronavírus vai diminuir ao continuar aumentando na região,” Conclui João Ricardo.

Assessoria de Comunicação da Facape