Pernambuco vai receber 478 obras e equipamentos do Novo PAC Seleções

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anuncia, nesta quinta-feira, dia 7 de março, o resultado de 16 das 27 modalidades do Novo PAC Seleções, que compreendem os eixos Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia e Infraestrutura Social e Inclusiva.

As 16 modalidades são executadas pelos Ministérios da Saúde, Educação, Cultura e Esporte e somam R$ 23 bilhões em investimentos.

No total, foram selecionados 6.778 obras e empreendimentos nos 26 estados e no Distrito Federal, alcançando 59% dos municípios brasileiros. As seleções priorizaram a cobertura de vazios assistenciais, além dos critérios de cada modalidade, conforme divulgado no lançamento do programa.

Com as propostas selecionadas, Pernambuco receberá investimentos do Governo Federal para realizar 478 obras, que irão melhorar o acesso a serviços de saúde, educação, esporte e cultura. Os benefícios alcançarão mais de 8,7 milhões de pernambucanos, 96% da população do estado.

EIXO MINISTÉRIO QUANTIDADE
Saúde Min. Saúde 180
Educação Min. Educação 252
Infraestrutura Social e Inclusiva Min. Cultura 21
Min. Esporte 25
478

Pernambuco teve participação ativa no Novo PAC Seleções, inscrevendo propostas em todas as modalidades. No total, 168 municípios foram contemplados. Estima-se que as obras e empreendimentos do Novo PAC Seleções beneficiem uma população de 8,7 milhões de pernambucanos nas áreas de saúde, educação, cultura e esporte.

Confira as obras e empreendimentos que Pernambuco vai receber do Novo PAC Seleções:

EIXO MODALIDADE MINISTÉRIO QUANTIDADE MUNICÍPIOS QUANTIDADE

EQUIPAMENTOS

SAÚDE Policlínicas​ Saúde 1 1
Unidades Básicas de Saúde​ (UBS) Saúde 74 107
Centros de Parto Normal Saúde 1 1
Novas Ambulâncias – SAMU​ Saúde 29 30
Centros de Atenção Psicossocial​ (CAPS) Saúde 6 6
Centros Especializados em Reabilitação (CER) Saúde 1 1
Oficinas Ortopédicas Saúde 2 2
Unidades Odontológicas Móveis​ (UOM) Saúde 32 32
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA Escolas em Tempo Integral​​ Educação 44 45
Creches e Escolas de Educação Infantil Educação 95 95
Transporte Escolar​​​ Educação 112 112
INFRA-

ESTRUTURA SOCIAL E INCLUSIVA​

CEU da Cultura​​​ Cultura 15 15
Patrimônio Histórico​ – Projetos de engenharia Cultura 5 6
Espaços Esportivos Comunitários​ Esporte 25 25
168 478

Novo PAC Seleções

O Novo PAC Seleções foi lançado no dia 27 de setembro de 2023 quando foram anunciados investimentos de R$ 65,4 bilhões para seleções de obras e empreendimentos com participação dos estados e municípios. O valor total destinado ao Novo PAC Seleções é de R$ 136 bilhões e a segunda etapa do programa deve ser lançada em 2025. O recurso está contemplado no investimento total do Novo PAC que é de R$ 1,7 trilhão.

No total, o programa compreende cinco eixos e 27 modalidades, executadas pelos Ministérios das Cidades, Saúde, Educação, Cultura, Justiça e Esporte, sob coordenação da Casa Civil da Presidência da República, conforme tabela abaixo:

NOVO PAC – SELEÇÕES
Água para todos R$ 4,84 bi
Cidades sustentáveis e resilientes R$ 40,04 bi
Educação, Ciência e Tecnologia R$ 9,24 bi
Infraestrutura Social e Inclusiva R$ 1,21 bi
Saúde R$ 9,89 bi

 

Com o Novo PAC Seleções, o Governo Federal ampliou o formato para as cidades e estados apresentarem as principais necessidades e prioridades para a população.

Os projetos selecionados se somam às obras já anunciadas pelo Governo Federal, em agosto de 2023, quando foi lançado o Novo PAC. O programa está consolidado como uma forte parceria entre Governo Federal e setor privado, estados, municípios e movimentos sociais, para gerar emprego e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais em um esforço comum e comprometido com a transição ecológica, neoindustrialização, crescimento com inclusão social e sustentabilidade ambiental.

Mais informaçõesNo site do Novo PAC é possível consultar as obras e empreendimentos das Seleções por estado e município, obter informações detalhadas sobre cada modalidade, além de compartilhar os resultados em redes sociais. Acompanhe as obras e os investimentos do Novo PAC pelo Brasil (PAC SELEÇÕES)APRESENTAÇÃO NOVO PAC܂pdfFonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Governo federal repassa R$ 72,9 milhões a estados para a agricultura familiar

O governo federal destinará R$ 72,9 milhões aos estados e Distrito Federal para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que tem como foco o incentivo à agricultura familiar, por meio de compras pública de alimentos. Com os recursos, pelo menos 11,2 mil agricultores familiares deverão ser beneficiados.

Hoje (24), o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, esteve no Pará, estado que vai receber R$ 4,7 milhões, e no Amazonas, que terá R$ 4,9 milhões, para a assinatura dos termos de adesão. Ontem (23), os estados de Goiás e do Tocantins também assinaram seus termos e vão receber R$ 1,3 milhão e R$ 835 mil, respectivamente.

A portaria com as regras para execução dos recursos na modalidade Compra com Doação Simultânea, foi publicada nesta terça-feira (23) no Diário Oficial da União. De acordo com a portaria, os estados devem atender preferencialmente municípios em vulnerabilidade social e alimentar e confirmar o interesse na execução até o dia 30 de outubro.

De acordo com o Ministério da Cidadania, o valor se soma aos R$ 500 milhões liberados como crédito extraordinário para o PAA em abril para o enfrentamento da pandemia da covid-19.

O PAA, criado em 2003, compra alimentos produzidos pela agricultura familiar local, com dispensa de licitação, e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.

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Edição: Fernando Fraga – Agência Brasil

Bolsonaro chama de “idiota” pergunta sobre uso de helicóptero da FAB por parentes e abandona entrevista

Irritado, Jair Bolsonaro encerrou entrevista coletiva nesta sexta-feira (26) após classificar como “idiota” uma pergunta feita por jornalista sobre o uso de um helicóptero da FAB (Força Aérea Brasileira) por seus familiares para ir à festa de casamento do filho, Eduardo Bolsonaro.

“Com licença, estou numa solenidade militar, tem familiares meus aqui, eu prefiro vê-los do que responder uma pergunta idiota para você. Tá respondido? Próxima pergunta”, disse, interrompendo a pergunta antes mesmo de sua conclusão.

“Eu vou falar de Brasil e de Goiás. Eu já sei a sua pergunta”, disse.

Diante da insistência de um outro jornalista, indagando os motivos de não responder sobre o uso da aeronave, Bolsonaro deixou a coletiva correndo para o carro da comitiva presidencial.

A entrevista foi interrompida ao fim de uma cerimônia em comemoração ao 161º Aniversário da Polícia Militar de Goiás e formatura da 45ª turma de aspirantes da PM.

Entre os formandos estava Luiz Paulo Leite Bolsonaro, que é sobrinho do presidente. Ele recebeu das mãos do tio a condecoração por ter ficado em terceiro lugar no curso de formação.

Nesta sexta, Bolsonaro passou o dia em Goiás, antes de condecorar o sobrinho, ele participou de um churrasco na casa do músico Amado Batista.

Helicóptero da FAB
Um vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira (24) mostra um grupo de parentes usando um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir ao casamento de Eduardo Bolsonaro com a psicóloga Heloisa Wolf.

O vídeo, postado pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT), foi feito pelo sobrinho de Jair Bolsonaro, Osvaldo Campos. Descontraído, ele mostra uma tia, uma criança e outras pessoas e ainda diz: “Saiu a caravana do Vale do Ribeira, direto para o Rio e Janeiro”.

Eduardo Bolsonaro casou no dia 25 de maio, em uma casa de festas em Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro, com cerimônia para cerca de 150 convidados.

Por: Revistaforum

Companhia Estadual de Habitação e Obras dará apoio técnico para associações rurais acessarem recursos do PNHR

Crédito da Foto: Cícero R. C. Omena _ Flickr_ Creative Commons

A Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) vai começar a dar apoio técnico para  as entidades rurais acessarem os recursos do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) do governo federal.

Esta é uma demanda habitacional que transcende o Plano Plurianual (PPA 2024-2027)  e foi identificada pelo governo durante a caravana Ouvir para Mudar que percorreu todas as regiões do Estado em setembro em busca de propostas para o orçamento estadual. .

“Escutamos as entidades rurais falando sobre a dificuldade de conseguirem cumprir com as exigências burocráticas do governo federal e da  Caixa Econômica para liberação dos recursos do PNHR”, disse a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado, Simone Nunes. “A Cehab vai chegar junto, vai dar o apoio técnico necessário para construírem as casas dentro do programa federal”, completou.

Em Pernambuco, as associações de moradores,  comunidades rurais e quilombolas já apresentaram mais de 26 mil propostas de habitação rural em 102 municípios. No Sertão, a maior preocupação é retirar as pessoas de casas de taipa (antiga técnica construtiva consistindo em paredes erguidas a partir de terra úmida socada em moldes).

Essa demanda representa o dobro das unidades que estão previstas pelo PNHR para todo o Brasil, sendo que o governo federal programou cerca de 1 mil casas financiadas pelo programa para o Estado.

A ideia do governo estadual é capacitar as entidades para que apresentem projetos de forma precisa e rápida, de forma a potencializar o número de financiamentos.

O PNHR é um programa em que as entidades rurais organizadas apresentem projetos habitacionais. Vinculado ao Programa Minha Casa Minha Vida, tem por finalidade subsidiar a produção ou reforma de imóveis aos agricultores familiares e trabalhadores rurais, organizados sob a forma coletiva, por intermédio de uma Entidade Organizadora.

A Caixa é o agente operador dos recursos que vêm do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “Já estamos em contato com a CEF para ajudar nesta orientação técnica. O banco se disponibilizou em fazer seminários”, diz Nunes.

A secretária informa que o governo estadual tem disposição de ir além do auxílio técnico e também doar terrenos, no caso de habitações instaladas em áreas do Estado. As entidades interessadas nos recursos federais esbarram em exigências como regularização fundiária, documentos, registros e outras exigências.

A regularização fundiária urbana é um dos pilares do Programa Morar Bem PE, primeira política voltada à habitação de interesse social do Estado. A regularização fundiária em áreas rurais, no entanto, é administrada pelo Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe), entidade ligada à Secretaria de Desenvolvimento Agrário.

“Compartilhamos os dados com a secretaria de Desenvolvimento Agrário. Trabalhamos de forma integrada, vamos dar a contribuição técnica necessária para regularizar essas áreas também”, sublinhou Simone Nunes.

A ideia do governo é potencializar a utilização dos recursos federais, apresentando os terrenos como contrapartida aos subsídios federais. A ideia vem dando certo nos centros urbanos.

“No Minha Casa Minha Vida – FAR, o governo já cogita liberar 150% das propostas previstas para o Estado possivelmente por causa dessas iniciativas de Pernambuco. Com isso, em vez de 6.325 unidades a serem construídas, serão mais de 9 mil”, disse Nunes. A garantia de aumento foi dada pelo ministro das Cidades, Jader Filho, à governadora Raquel Lyra, na última reunião entre os dois realizada em Brasília em 13 de setembro.

Bolsonaro ameaça suspender benefícios se Congresso não aprovar crédito ao governo

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (8) que, sem a aprovação pelo Congresso Nacional do projeto de crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões (PLN 4/19), o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a idosos de baixa renda e pessoas com deficiência, terá que ser suspenso dia 25 deste mês.

“Sem aprovação do PLN 4 pelo Congresso, teremos que suspender o pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência já no próximo dia 25. Nos meses seguintes faltarão recursos para aposentadorias, Bolsa Família, Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar], Plano Safra…”, escreveu na sua conta no Twitter.

Bolsonaro acrescentou que acredita “na costumeira responsabilidade e patriotismo dos deputados e senadores na aprovação urgente da matéria”.

Na última quarta-feira (5), depois de fracassar a tentativa para um acordo sobre o parecer do deputado Hildo Rocha (MDB-MA) ao projeto de crédito suplementar, o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Marcelo Castro (MDB-PI), suspendeu até a próxima terça-feira (11) a discussão do assunto no colegiado.

Segundo a equipe econômica do  governo, a autorização do Congresso para esse crédito extra é fundamental para garantir o pagamento de subsídios e benefícios assistenciais sem descumprir a chamada regra de ouro, que impede a emissão de dívida para pagar despesas correntes, como salários.

O governo tem pressa para ver a proposta aprovada. A expectativa do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, é de que o Congresso vote a matéria até o dia 15 de junho, caso contrário o Plano Safra 2019/2020 também será afetado, uma vez que, sem crédito garantido, não pode sequer ser anunciado.

Com informações da Agência Brasil

Governo investirá R$ 5,5 bi em instituições federais

O governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), vai destinar R$ 5,5 bilhões para a consolidação e expansão das universidades e dos hospitais universitários federais. O investimento é parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e será dirigido à criação de dez novos campi, espalhados pelas cinco regiões do País, e a melhorias na infraestrutura de todas as 69 universidades federais. Além disso, serão repassados recursos para 31 hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), sendo oito novos. 

Expansão – Os novos campi serão construídos nas cidades de São Gabriel da Cachoeira (AM); Rurópolis (PA); Cidade Ocidental (GO); Baturité (CE); Estância (SE); Jequié (BA); Sertânia (PE); Ipatinga (MG); São José do Rio Preto (SP); e Caxias do Sul (RS). As localidades foram escolhidas com o objetivo de ampliar a oferta de vagas da educação superior em regiões com baixa cobertura de matrículas públicas nessa etapa de ensino. O investimento na construção das unidades será de R$ 600 milhões. 

Consolidação – Para consolidação da rede federal de universidades e melhoria da qualidade da educação superior, serão repassados R$ 3,17 bilhões, destinados a 338 obras, das quais: 223 serão iniciadas; 95, retomadas; e 20, que estão em andamento, concluídas. Com isso, serão beneficiados, direta e indiretamente, mais de 1 milhão de estudantes universitários do Brasil. As obras visam ao fortalecimento da graduação (salas de aula, laboratórios, bibliotecas, auditórios, estruturas acadêmicas e complexos esportivos e culturais) e à assistência estudantil (refeitórios, moradias, equipamentos de saúde e centros de convivência).  

Haverá 52 obras nas universidades da Região Norte, totalizando R$ R$ 271 milhões; 116 no Nordeste, com R$ 808 milhões investidos; 76 no Sudeste, com R$ R$ 815 milhões; 58 no Sul, com R$ 322 milhões; e 35 no Centro-Oeste, que vão demandar R$ 205 milhões.  

Hospitais universitários – Aos hospitais universitários foi destinado um montante de R$ 1,5 bilhão, em agosto de 2023. Neste ano, o programa de investimentos do governo federal vai garantir recursos adicionais de R$ 250 milhões para os hospitais da Rede Ebserh/MEC, totalizando R$ 1,75 bilhão. O valor será usado para melhoria das condições e do funcionamento dessas unidades de saúde. São 2 hospitais no Centro-Oeste, com um investimento de R$ 66 milhões; 14 no Nordeste, onde o repasse chegará a R$ 572 milhões; 3 no Norte, onde serão investidos R$ 160 milhões; 7 no Sudeste, onde o custo previsto é de R$ 550 milhões; e 5 no Sul, a R$ 385 milhões. Oito hospitais são novos e estão ligados às Universidades Federais de Pelotas (RS); de Juiz de Fora (MG); de Lavras (MG); do Acre; de Roraima; do Rio de Janeiro; de São Paulo; e do Cariri (CE). 

Custeio – Além dos investimentos em obras, as instituições de ensino federais serão beneficiadas com novos recursos. Em maio de 2024, o MEC já tinha feito uma recomposição do corte realizado no orçamento, no valor de R$ 347 milhões, sendo R$ 242 milhões para as universidades e R$ 105 milhões para os institutos federais (IFs). Agora, haverá nova ampliação do orçamento, na ordem de R$ 400 milhões, para custeio de despesas das instituições federais de ensino. A suplementação será de R$ 279 milhões para as universidades, que terão um total de R$ R$ 6,38 bilhões para custeio após a ampliação do orçamento. Quanto aos institutos, a ampliação é de R$ 120,7 milhões, com orçamento para custeio chegando a R$ 2,72 bilhões. Esse repasse será destinado ao funcionamento e à manutenção das instituições, podendo ser utilizado em gastos, por exemplo, com contratos terceirizados, serviços concessionários (água, energia etc.) e manutenções e reparos de estruturas. 

Assistência estudantil – Para garantir a permanência dos estudantes na educação superior, o MEC também está ampliando o Programa Bolsa Permanência (PBP) em 5.600 novas vagas, por meio de um aporte de mais R$ 35 milhões, o que deixa o programa com um orçamento de R$ 233 milhões (um aumento de 135% em relação a 2022 e de quase 60% em relação a 2023). Com isso, todos os estudantes indígenas e quilombolas de universidades e institutos federais passarão a ser atendidos pelo programa. Atualmente, cerca de 13 mil alunos nesse perfil fazem parte do PBP. A partir deste ano, a cobertura ultrapassará 18 mil beneficiários. O valor da bolsa para esse grupo de estudantes é de R$1.400, desde 2023. 

Fortalecimento – Os novos anúncios reforçam uma série de ações que o governo federal vem realizando desde 2023 para o fortalecimento das instituições federais de ensino. No ano passado, o MEC fez um acréscimo de R$ 2,4 bilhões no orçamento das universidades e dos institutos federais, sendo R$ 1,7 bilhão para custeio e R$ 730 em novos investimentos.  

Na educação superior e pós-graduação, foi feito um reajuste de bolsas de até 75%, um investimento de R$ 2,38 bi. O MEC também lançou o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) do Ceará; e o ImpaTech, do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio de Janeiro. O Ministério participou da atualização da Lei de Cotas, que permitiu a inclusão de mais de 23 mil estudantes oriundos de escolas pública; tornou o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) um processo seletivo único para o ano todo; lançou o Fies Social, do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), garantindo a 13 mil estudantes um financiamento de 100%; e permitiu a renegociação de dívidas por meio do Desenrola Fies, que já teve 328 mil contratos já renegociados. 

Para a educação profissional e tecnológica (EPT), foram anunciados investimentos de R$ 3,9 bilhões, por meio do Novo PAC. O valor vai financiar a construção de 100 novas unidades, que gerarão mais de 140 mil novas vagas, e a consolidação dos 685 atuais campi dos IFs, que comemoraram 15 anos de criação. O MEC ainda retomou o Programa Mulheres Mil, com 54 mil vagas, e iniciou uma série de preparativos para implementar novas ações, após a sanção da lei que criou a Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica. 

Bolsonaro chama Nordeste de ‘Paraíba’ e ataca governador do Maranhão

Em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta sexta-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) aparece criticando o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e se referindo aos estados da região Nordeste pelo termo ‘Paraíba’. O áudio foi capturado por um dos microfones da mesa do café da manhã com jornalistas, em uma conversa informal entre o presidente e o ministro Onyx Lorenzoni. “Paraíba” é um termo considerado perjorativo usado para se referir a nordestinos fora da região, especialmente no Rio de Janeiro.

Na publicação, Bolsonaro diz que dos governadores do Nordeste, o pior é Flávio Dino. “Dos governadores de ‘Paraíba’, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”, disparou o presidente.

Em sua conta no Twitter, Flávio Dino comentou o episódio. O governador maranhense alegou que “independente de suas opiniões pessoais, o presidente da República não pode determinar perseguição contra um ente da Federação”. Além disso, Dino argumentou que a fala do presidente se configurava como uma orientação administrativa “gravemente ilegal”. Em outra tuitada, ele continuou: “Como conheço a Constituição e as leis do Brasil, irei continuar a dialogar respeitosamente com as autoridades do Governo Federal e a colaborar administrativamente no que for possível. Eu respeito os princípios da legalidade e impessoalidade (art 37 da Constituição)”, completou.

A Presidência da República informou que não vai comentar o caso.

Na noite de hoje, horas após o vazamento, o governador da Bahia, Rui Costa, publicou em suas redes sociais uma carta assinada pelos governadores do Nordeste repudiando o comentário. “Recebemos com espanto e profunda indignação a declaração do presidente da República”, diz o texto, destacando é preciso diálogo “independente de normais diferenças políticas”.

Texto: Correio24horas

Bolsonaro entrega a Lira a MP que cria o Auxílio Brasil, em substituição ao Bolsa Família

O presidente Jair Bolsonaro entregou nesta segunda-feira ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a Medida Provisória que reformula o programa Bolsa Família, ampliando o valor e o número de beneficiados, e a proposta de emenda constitucional que prevê o parcelamento de precatórios a serem pagos pela União. O novo programa se chama Auxílio Brasil e seu valor será definido até setembro.

Lira afirmou que as propostas terão rito rápido na Casa e serão votadas com responsabilidade pelos parlamentares. “A Câmara vai se dedicar a fazer o melhor, com responsabilidade elevada. Essa matéria (novo Bolsa Família) tem urgência, como também a PEC dos precatórios, antes do envio do Orçamento, para que haja previsibilidade nas ações do Poder Executivo para o ano de 2022”, explicou Lira.

Segundo Bolsonaro, o governo tem atuado com responsabilidade e preocupação social. “São propostas para dar transparência e responsabilidade aos gastos, incluindo aí o viés social do nosso governo. Sabemos que a pandemia trouxe uma inflação para alimentos para o mundo inteiro e não podemos deixar desassistidos os mais vulneráveis”, disse Bolsonaro.

Cerimônia de entrega da MP do Auxílio Brasil e da PEC dos Precatórios

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que PEC dos precatórios cria previsibilidade dos gastos e regulariza a capacidade de pagamento das dívidas da União. “Estamos disciplinando a execução e a exequibilidade do Orçamento da República e a proposta traz uma conexão com os programas sociais. Não só assegura os programa sociais, como permite a transformação do Estado brasileiro”, afirmou Guedes.

O ministro da Cidadania, João Roma, destacou que MP vai reformular os programas de transferência de renda e ampliar a proteção social do governo. “Vamos seguir as trilhas de emancipação do Estado brasileiro, essa MP apresentada representa um novo passo para a questão social do povo brasileiro”, disse.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Governo Lula congela R$ 4,4 bilhões do Orçamento da Saúde e R$ 1,3 bilhões da Educação. E tem mais, confira!

Foto: Agência Brasil.

O Ministério da Saúde foi o mais afetado com o congelamento do Orçamento de 2024, com R$ 4,4 bilhões suspensos da dotação total de R$ 47 bilhões. O governo federal detalhou os limites de gastos para este ano, por órgãos e ministérios, já com a suspensão total de R$ 15 bi, anunciada na semana passada. A medida visa cumprir as regras do arcabouço fiscal e preservar a meta de déficit zero das despesas públicas prevista para o fim do ano.Depois da Saúde, o Ministério das Cidades teve R$ 2,1 bi congelados, seguido de Transportes (R$ 1,5 bilhão); Educação (R$ 1,3 bi); e Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (R$ 924,1 milhões).

O órgão menos atingido com os cortes foi o gabinete da vice-Presidência da República, com R$ 100 mil, que tem uma dotação total pequena (R$ 5 milhões). Apenas o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico não tiveram congelamentos nesta medida.

Decreto

O decreto do presidente Luiz Inácio Lula Silva, com o detalhamento, foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União na noite desta terça-feira (30). Os dados também estão na página do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).

Os ministérios e órgãos afetados têm até o dia 6 de agosto para adotar medidas de ajuste e indicar programas e ações que terão o orçamento cortado. As despesas congeladas podem ser substituídas pelos órgãos a qualquer tempo, exceto se estiverem sendo utilizadas para fins de abertura de crédito no momento de solicitação do órgão.

Dos R$ 15 bilhões suspensos, R$ 11,2 bilhões serão bloqueados e R$ 3,8 bilhões contingenciados.

A divisão se deu da seguinte forma: R$ 9,256 bilhões de despesas discricionárias do Executivo, sendo R$ 2,178 de contingenciamento e R$ 7,077 de bloqueio; R$ 4,5 bilhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) (R$ 1,222 de contingenciamento e R$ R$ 3,277 bilhões de bloqueio); R$ 1,095 bilhão de emendas de comissão (R$ 278,9 milhões de contingenciamento e R$ 816,4 milhões de bloqueio); R$ 153,6 milhões de emendas de bancada, todo valor contingenciado.

As emendas são os recursos indicados por parlamentares para ações e programas específicos em cada ministério. No caso das emendas de bancada, haverá ainda um ajuste para a divisão igualitária entre as bancadas. As emendas individuais não foram afetadas pelo contingenciamento.

Bloqueio e contingenciamento

O congelamento foi necessário para cumprir o novo arcabouço fiscal. As regras aprovadas no ano passado estabelecem que os gastos do governo podem crescer até 70% (em valores acima da inflação) do crescimento acima da inflação das receitas no ano anterior. O marco fiscal também fixa meta de resultado primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país).

Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes.

O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento é adotado quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

No caso do bloqueio, o arcabouço fiscal estabelece limite de gastos de até R$ 2,105 trilhões neste ano. As despesas primárias, no entanto, estavam estimadas em R$ 2,116 bilhões por causa da alta de gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), com elevação de R$ 6,4 bilhões e de R$ 4,9 bilhões a mais com a Previdência Social, por causa de benefícios acima do previsto. Para impedir o estouro do teto de gastos, a equipe econômica bloqueou R$ 11,2 bilhões.

Por causa da queda de R$ 13,2 bilhões na receita líquida e do aumento de R$ 20,7 bilhões na previsão total de gastos, o governo contingenciou R$ 3,8 bilhões, medida necessária para alcançar o limite inferior da meta fiscal, que prevê déficit primário de R$ 28,8 bilhões. Sem a utilização da margem de 0,25% do PIB da banda de tolerância, o governo teria de contingenciar R$ 32,6 bilhões.

As contenções podem ser revistas ao longo da execução. O bloqueio pode ser revisto ou reduzido em caso de revisão para baixo da projeção das despesas obrigatórias. O contingenciamento também pode ser revisto em caso de melhora da estimativa de resultado primário para o ano, tanto pelo lado da receita, quanto pela despesa, ou combinação dos dois.

Edição: Kleber Sampaio/Agência Brasil

Bolsonaro autoriza nomeação de mil aprovados em concurso da PRF

O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (04/07/2019) traz o decreto presidencial que autoriza a nomeação de mil candidatos aprovados no concurso públicopara cargos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Pelo decreto, o provimento dos cargos ficará condicionado à existência de vagas na data da nomeação e à autorização em anexo próprio da Lei Orçamentária Anual e observação das restrições impostas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

“O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal deverá verificar previamente as condições para nomeação dos candidatos e editar os atos necessários ao cumprimento do disposto neste decreto”, cita o texto agora publicado.