Na primeira semana de funcionamento, a Casa Azul, Sede de Atendimento Especializado para Crianças e Adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) da rede municipal de Petrolina, já tem transformado o olhar de muitas famílias sobre o cuidado e a inclusão de seus filhos. Criada para acolher estudantes com dificuldades de adaptação à rotina da escola regular, a unidade funciona como uma casa de transição, com estrutura e equipe multiprofissional dedicada a preparar as crianças para, futuramente, retornarem às salas de aula do bairro com mais segurança, autonomia e acolhimento.
Durante esses primeiros dias, o atendimento foi voltado à escuta ativa das famílias e à construção de vínculos com as crianças. Pais e responsáveis foram recebidos por psicólogos, pedagogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, médicos da família e outros profissionais que integram o time multidisciplinar da unidade.
Fabiana Oliveira, mãe de Josué, de 10 anos, estudante autista de suporte nível 3, celebrou o serviço com entusiasmo. “Foi maravilhoso que a gestão teve essa visão para o autista. No meu caso, meu filho tem muitas dificuldades na escola regular. Estou maravilhada com esse serviço, é importantíssimo”, afirmou. Já o senhor Jacks Oliveira, pai do estudante, destacou o diferencial do acolhimento. “O atendimento aqui é para a família inteira, e isso faz toda a diferença. Encontramos profissionais incríveis, um serviço humanizado e já me sinto grato por tudo que tem sido oferecido nesse pouco tempo. Aqui, meu filho é entendido”, pontuou.
A Casa Azul é resultado da atuação integrada das secretarias de Educação, Cultura e Esporte, Saúde, Assistência Social e Combate à Fome, além da Agência Municipal de Empreendedorismo (AGE – Petrolina). O espaço foi criado com foco para garantir um cuidado amplo, sensível e alinhado às necessidades específicas de cada criança e adolescente com TEA da rede municipal.
A unidade prisional é composta de 640 vagas masculinas, com 472 presos recolhidos sob o regime fechado, os quais estão sendo transferidos para outros estabelecimentos penais da Região Metropolitana do Recife (RMR). A mobilização de segurança para a transferência ocorre de forma integrada com a atuação de 115 policiais penais, 12 policiais civis, 332 policiais militares, além do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal e serviços de inteligência. A ação conta ainda com monitoramento por drones e câmeras.
