Santa Filomena será polo de Popularização da Astronomia em Pernambuco

Criação de um Clube de Astronomia, realização de eventos astronômicos, cursos de formação para estudantes e professores… Estas são algumas das propostas que serão implantadas na cidade de Santa Filomena, graças à parceria entre a Prefeitura Municipal, Espaço Ciência, UFRPE, Observatório Nacional e Facepe. Em reunião nesta quinta (24), todas as sugestões elaboradas sob a coordenação do astrofísico Antonio Carlos Miranda, foram acatadas pelo prefeito Cleomatson Coelho.

Uma das ideias é a proposição de uma Lei Municipal instituindo o Dia do Meteorito, em 19 de agosto. Nesta data, a pequena cidadezinha no Sertão pernambucano entrou no mapa mundial da Astronomia após a queda de um meteorito no local. “Desde então, a cidade foi invadida por gente de todo mundo à procura dos fragmentos. É importante que os habitantes da cidade se apropriem do significado deste evento astronômico”, afirma Antonio Carlos Miranda, professor da UFRPE e coordenador do projeto Desvendando o Céu Austral.

Nesta quinta-feira, Miranda, acompanhado pelo coordenador de Astronomia do Espaço Ciência, Cleiton Batista, e pela equipe do “Desvendando o Céu Austral” realizaram uma concorrida noite de observação astronômica na cidade.

Outra proposta é a criação de um Clube de Astronomia na cidade. Para isso, algumas sementes já foram plantadas. A FACEPE garantiu quatro bolsas de Iniciação Científica para os estudantes da cidade que quiserem se dedicar ao projeto; o Observatório Nacional cedeu um Sistema de monitoramento de meteoritos – EXOSS; e a UFRPE emprestou um telescópio, que já está na cidade.

Também serão garantidos apoio técnico e cursos de formação para estudantes e professores por meio do Espaço Ciência e da equipe do projeto Desvendando o Céu Austral, da UFRPE.  O grupo de parceiros também entregou à Prefeitura um projeto de instalação do “Observatório Astronômico de Santa Filomena”.

Para 2021, dois eventos já estão previstos: uma visita técnica ao Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica (OASI), em Itacuruba; e a realização da Semana de Popularização da Ciência do Semiárido, em agosto. “Queremos que a queda do meteorito na cidade possa servir como propulsor de uma intensa atividade de popularização da Astronomia no local”, afirma Cleiton Batista, coordenador de Astronomia do Espaço Ciência e responsável pelo Observatório da Sé.

FOTO: Espacociencia

Milhões de dados de usuários do Facebook são expostos na internet

Milhões de dados de usuários do Facebook foram encontrados expostos ao público na internet, sem qualquer tipo de proteção, revelaram especialistas da empresa de cibersegurança UpGuard nessa quarta-feira (3).

O grupo de pesquisadores descobriu dois conjuntos separados de dados, armazenados em servidores da Amazon. As informações podiam ser acessadas por qualquer pessoa, sem a necessidade de senha.

O maior bloco de dados estava vinculado à empresa mexicana Cultura Colectiva, que armazenou publicamente na nuvem mais de 540 milhões de dados de usuários coletados no Facebook, incluindo comentários, reações e nomes de perfis.

O segundo conjunto de dados, ligado ao extinto aplicativo do Facebook At the Pool, era significativamente menor, mas continha, entre outros dados, fotos e senhas de 22 mil usuários.

A UpGuard acredita que as senhas eram para acessar o aplicativo, e não a conta do usuário na rede social, mas a sua divulgação coloca em risco internautas que costumam usar as mesmas senhas em várias contas, alertou a empresa.

Segundo o Facebook, todas as informações expostas já estão seguras. “Uma vez alertados sobre o problema, trabalhamos com a Amazon para derrubar os bancos de dados. Temos o compromisso de trabalhar com os desenvolvedores em nossa plataforma para proteger os dados das pessoas”, afirmou um porta-voz em comunicado.

A nota diz ainda que a empresa está investigando o incidente e busca descobrir por que esses dados foram armazenados em servidores públicos. “As políticas do Facebook proíbem o armazenamento de informações em bancos de dados públicos”, disse.

Segundo a companhia, os usuários serão informados se forem encontradas evidências de que as informações expostas na internet foram mal utilizadas.

A exposição desses dados não é resultado de um ataque de hackers aos sistemas da rede social, mas é mais um exemplo de como o Facebook permite que terceiros coletem grandes quantidades de dados de usuários, sem controlar a maneira como essas informações são usadas ou protegidas.

“Os dados expostos não existiriam sem o Facebook, ainda assim esses dados não estão mais sob o controle da rede social”, afirmam os pesquisadores. “Em cada um desses dois casos, a plataforma facilitou a coleta de dados sobre indivíduos e sua transferência para terceiros, que se tornaram responsáveis por sua segurança.”

Nos últimos anos, o Facebook se viu envolvido em vários escândalos relacionados à gestão da privacidade dos dados dos usuários, que mancharam consideravelmente a imagem pública da empresa.

A maior polêmica que teve que enfrentar começou em março de 2018, quando foi revelado que a companhia de consultoria britânica Cambridge Analytica utilizou um aplicativo para compilar milhões de dados de usuários da plataforma sem o seu consentimento e com fins políticos.

A empresa se serviu de dados da rede social para elaborar perfis psicológicos de eleitores, que supostamente foram vendidos à campanha do presidente americano, Donald Trump, durante as eleições de 2016.

O Facebook é a rede social mais usada no mundo, com 2 bilhões de usuários mensais. Além disso, a empresa é dona do WhatsApp e do Instagram, também utilizados por bilhões de pessoas.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)

STJ retoma trabalhos gradualmente nesta segunda-feira após ataque hacker ao Sistema Justiça

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou neste domingo (8) que os principais sistemas do tribunal voltarão a operar a partir desta segunda-feira (9) de forma gradual. O primeiro a retomar será o Sistema Justiça, que dá acesso a processos eletrônicos em trâmite na corte.

Os sistemas informatizados do STJ foram invadidos na terça-feira (3) por um hacker. No momento do ataque cibernético, seis turmas do tribunal estavam em sessão por videoconferência.

Segundo ministros, por volta das 15h30 começaram os problemas para acessar o sistema e os e-mails. As sessões foram suspensas em seguida. Desde então, o STJ trabalha em regime de plantão e suspendeu prazos processuais.

Com o fim do regime de plantão, informou o STJ, os prazos voltam a correr na próxima terça-feira (10). A partir de terça também já poderão ser realizadas as sessões de julgamento. Essa decisão, no entanto, cabe aos presidentes de turmas e seções.

Desde o dia do ataque, o STJ estima que 12 mil processos deixaram ser julgados.

Na sexta-feira (6), o diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, informou à TV Globo que a Polícia Federal identificou o hacker que invadiu o sistema do STJ.

Um inquérito foi aberto pela PF para apurar o caso. Segundo Rolando de Souza, o suposto invasor pediu pagamento de resgate em troca da não destruição dos dados roubados do sistema.

“O STJ encaminhou novos dados levantados pela equipe de Tecnologia da Informação do tribunal ao Comando de Defesa Cibernética do Exército brasileiro, que colabora nos trabalhos de restauração dos sistemas de informática, e à Polícia Federal, para subsidiarem a investigação a respeito do ataque cibernético”, afirmou o tribunal em nota neste domingo.

Por: G1

WhatsApp pede que usuários atualizem aplicativo após detectar ataque de hackers

O WhatsApp divulgou na terça-feira (14) recomendações a usuários para que atualizem o aplicativo em seus Smartphones. O motivo da orientação diz respeito a uma falha na segurança que teria permitido o acesso de hackers e a instalação de pequenos programas maliciosos (spywares) para coletar informações dos usuários.

A ação teria utilizado um software de espionagem semelhante aos desenvolvidos pela empresa israelense NSO Group, que comercializa soluções deste tipo junto a governos. Por meio do programa, os hackers teriam como acessar informações dos Smartphones dos usuários de forma remota.

Para atualizar o programa, a pessoa deve desinstalar o WhatsApp e baixar a última versão disponível na loja de aplicativos do seu Smatphone (como a Play Store, do Google, ou a Apple Store, da empresa de mesmo nome).

A empresa orienta ainda os usuários a manterem os sistemas operacionais atualizados, pois a ação dos invasores pode se beneficiar dessa vulnerabilidade.

O WhatsApp é a maior rede social de troca de mensagens do mundo, com mais de 1,5 bilhão de usuários. No Brasil, o último número divulgado dava conta de uma base de cerca de 130 milhões de pessoas.

Aprenda a esconder as conversas no WhatsApp

Limpar a página principal de conversas no WhatsApp não é tarefa fácil. Por muito que fixe as suas conversas mais importantes no topo da lista, é possível encontrar grupos inutilizados e pessoas com quem já não fala.

Felizmente, existe algo que você pode fazer com estas conversas, como, por exemplo, escondê-las no arquivo do app de mensagens. Para o fazer, mantenha a conversa pressionada até que apareçam opções no topo da tela, pressionando o ícone de uma pasta com uma seta apontando para baixo. Isto fará com que a conversa seja arquivada e desapareça desta lista.

E se quiser recuperar a conversa? Não se preocupe, também é simples. Só é preciso ir ao fim da sua lista de conversas, pressionar a área que diz ‘Conversas arquivadas’ e, ao pressionar qualquer uma por um tempo, depois, escolher o ícone de uma pasta com a seta apontada para cima. Assim fará com que a conversa regresse à lista principal.

Pix: novo sistema de pagamento instantâneo entra em funcionamento

Depois da fase de operação restrita, o Pix, sistema de pagamento instantâneo entra em funcionamento pleno hoje (16). Todas as pessoas e empresas com conta corrente, poupança ou conta de pagamento pré-paga em uma das 762 instituições aprovadas pelo Banco Central já podem fazer transferências pelo novo sistema que vai funcionar por 24h todos os dias.

Desde o dia 5 de outubro, pessoas e empresas estão fazendo o cadastro das chaves Pix, para identificar a conta para receber pagamentos e transferências. E a fase restrita de operação ocorreu de 3 a 15 deste mês, com horários específicos para fazer as transações, disponível apenas para alguns clientes selecionados pelas instituições financeiras.

Segundo o Banco Central, não há limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix. As instituições que ofertam o Pix podem estabelecer limites máximos de valor para reduzir de riscos de fraude, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

Para fazer transferência ou pagamento, bastar ter a chave de quem vai receber o dinheiro, em vez de informações sobre agência, conta e dados pessoais do recebedor.

A chave Pix previamente cadastrada pode ser CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou chave aleatória (uma sequência alfanumérica gerada aleatoriamente que poderá ser utilizada por usuários que não queiram vincular seus dados pessoais às informações de sua conta). O recebedor também pode gerar QR Codes.

O Pix deve ser gratuito para pessoas físicas nas operações de transferência e de compra. As exceções serão o recebimento de vendas de produtos e de serviços, que poderão ser tarifadas pelas instituições financeiras.

Também pode haver cobrança se os clientes (pessoas físicas e jurídicas) que, podendo fazer a transação por meio eletrônico (site ou aplicativo), preferir fazê-la presencialmente ou por telefone. Nesse caso, as instituições poderão cobrar tarifas.

Em relação às pessoas jurídicas, as instituições financeiras poderão cobrar tarifa tanto no envio como no recebimento de dinheiro por meio do Pix. Serviços acessórios ligados ao pagamento e ao recebimento de recursos também poderão ser tarifados.

No site do Banco Central, há perguntas e respostas sobre o novo sistema de pagamentos.

 

Edição: Maria Claudia – Agência Brasil

Mobilização, disseminação, o WhatsApp está sendo o centro de disputa nas eleições de 2018

Publicamos uma matéria em 02 junho deste ano de 2018, sobre o WhatsApp que é uma forte ferramenta de comunicação e muito rápida. Na paralisação dos caminhoneiros foi muito eficaz, onde tinha vários Grupos a todo instante trocando informações e assim conseguiram mobilizar o país inteiro, interditando milhares de trechos de rodovias ao longo de dez dias, foi a maior mobilização mundial já feita pelo WhatsApp.

Agora a grande mobilização estão sendo nessas eleições de 2018, que realmente o WhatsApp desde o 1º turno tem sido a ferramenta mais acessada, pelos os usuários em troca de informações. O ponto negativo são as “FAKE NEWS”, as mensagens falsas que se propagam por Grupos de WhatsApp. O compartilhamento destas notícias falsas acontecem porque muitos recebem e não procuram saber se é verdade ou não, outros compartilham para denegrir o outro partido adversário.

A comunicação por WhatsApp tem características diferentes das feitas por Twitter e Facebook. Os dois últimos “são como uma via pública, uma praça, onde você abre uma banquinha e as pessoas podem te ver e interagir com você. Já em grupos de WhatsApp é como a sala de jantar da sua casa, não entra todo mundo”. No momento os Grupos de WhatsApp suportam  apenas 256 membros, um Grupo bem limitado onde tem os administradores que podem adicionar ou remover qualquer um dos participantes do Grupo.

As mensagens e fotos podem ser levadas para outras pessoas em outros grupos, em uma distribuição em pirâmide e assim se espalha para todo o país e até para o mundo.

Por: Nelson Fontes – Divulga Petrolina

WhatsApp testa ferramenta para impedir encaminhamento de ‘fake news’

O WhatsApp está testando mais ferramentas destinadas a combater a disseminação de ‘fake news’. A mais recente é uma etiqueta que o avisa caso uma mensagem (seja de texto, notícias, imagens ou vídeos) que seja “reencaminhada frequentemente”.

Esta etiqueta deve surgir caso a mensagem em questão tenha sido reencaminhada mais que quatro ou cinco vezes. A mensagem de aviso vai aparecer antes que o usuário de fato reencaminhar, com o objetivo de o fazer refletir se se trata ou não de uma mensagem falsa e se deve partilhá-la com mais pessoas.

A opção deve ajudar a combater as ‘fake news’ no WhatsApp, que tem vindo a ser um problema em diversas partes do mundo. Como mostra o WABetaInfo, não se sabe ainda se a função será ou não lançada mas, tendo em conta que já se encontra na versão beta do WhatsApp, é possível que esteja disponível em breve.

Internet banda larga cresce 5,5% nos últimos 12 meses no Brasil

O número de casas conectadas à banda larga cresceu 5,5% no Brasil nos últimos 12 meses. Com isso, o país alcançou 31,8 milhões de conexões. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), considerando as conexões registradas em maio.

Não são considerados os pacotes de banda larga móvel, apenas aqueles instalados nas residências das pessoas, independentemente da velocidade ou do pacote.

Na divisão entre as operadoras que ofertam o serviço de acesso à internet, a líder ainda é a Claro, com 9,5 milhões de acessos, o equivalente a 30% do mercado. A Vivo é responsável por 7,43 milhões de acessos (23,3%) e a Oi por 5,8 milhões, (18,2%).

Nos últimos 12 meses, Claro e TIM tiveram aumento da sua base de usuários, respectivamente de 4% e 19%. No mesmo período, a Vivo teve queda no número de clientes de 2%, a Oi, de 6,6%, e a Sky, de 17,2%.

Empresas menores, denominadas pela Agência de Prestadoras de Pequeno Porte (PPP), garantem a conectividade de 8,57 milhões de domicílios, controlando 27% do mercado. Essas firmas são aquelas cujo serviço não chega a mais de 5% do mercado de varejo. Nos 12 meses analisados, elas ampliaram sua base de usuários em 14%.

Com informações da Agência Brasil

Novo golpe em roteadores de internet rouba dados bancários de milhares brasileiros

Um novo tipo de ataque a roteadores está roubando informações bancárias dos usuários. O golpe, batizado de “Novidade”, foi identificado pela empresa de segurança TrendMicro. Como explicam os especialistas, criminosos fazem alterações nas configurações do Sistema de Nomes de Domínio (DNS) por meio da falsificação de solicitação entre sites (CSRF), o que possibilita a invasão de smartphones e computadores.

O ataque é feito por meio de anúncios publicitários maliciosos, injeção comprometida de sites, mensagens instantâneas e outras formas.

A ameaça foi descoberta em agosto de 2017. Desde então, duas variantes já foram detectadas em diferentes países, sendo que o Brasil é um dos principais alvos. A maior campanha de anúncio malicioso foi aplicada 24 milhões de vezes desde março deste ano.

Roteadores atingidos

Segundo a TrendMicro, a Netlab 360 e o GhostDNS, os modelos de roteadores possivelmente afetados são:

A-Link WL54AP3 / WL54AP2 (CVE-2008-6823)

D-Link DSL-2740R

D-Link DIR 905L

Medialink MWN-WAPR300 (CVE-2015-5996)

Motorola SBG6580

Realtron

Roteador GWR-120

Secutech RiS-11 / RiS-22 / RiS-33 (CVE-2018-10080)

TP-Link TL-WR340G / TL-WR340GD

TP-Link WR1043ND V1 (CVE-2013-2645)

Saiba se defender

O ‘TechTudo’ orienta os usuários a manter o firmware do roteador atualizado, além de personalizar o nome de usuário e escolher uma senha forte. Também vale mudar o endereço IP do roteador e desativar recursos de acesso remoto. Tente usar sempre conexões seguras da web, garantidas pelo HTTPS na barra de endereço do navegador.