Confira a cotação dos hortifrutigranjeiros comercializados no Mercado do Produtor de Juazeiro nesta quarta-feira

O Mercado do Produtor de Juazeiro divulgou a cotação dos produtos comercializados no entreposto nesta quarta-feira (05). Os valores apresentados são obtidos através de pesquisa diária no mercado, que funciona de segunda a sexta-feira (das 2h às 22h) e aos sábados (das 2h às 17h) e aos domingos à partir das 21h.

O consumidor que for ao Ceasa ao longo do dia pode encontrar Uva Itália (1ª) por R$ 82,50 a caixa com 20kg; Pêra por R$ 215,00 a caixa com 18kg; Morango por R$ 22,50 o Kg; Melão Amarelo por R$ 1,40 o Kg; Melancia por R$ 0,80 o Kg e  Maracujá 1ª por R$ 50,00 a caixa com 16kg. A cotação completa segue em anexo.

Texto: Welington Alves – Assessor de Imprensa da AMA

IGP-M fecha 2021 com inflação acumulada de 17,78%

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel no país, fechou 2021 com uma inflação de 17,78%, acumulada no ano. A taxa ficou abaixo da observada em 2020 (23,14%). O dado foi divulgado hoje (29) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda foi puxada exclusivamente pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o segmento, passou de uma inflação de 31,63% em 2020 para uma taxa de 20,57% neste ano.

Por outro lado, tanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) quanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) tiveram alta na taxa.

A inflação do IPC, que mede o varejo, passou de 4,81% em 2020 para 9,32% neste ano. Já o INCC subiu de 8,66% para 14,03% no período.

Em dezembro deste ano, o IGP-M variou 0,87%, acima do 0,02% de novembro, mas abaixo do 0,96% de dezembro de 2020.

Edição: Denise Griesinger -Agência Brasil

Salário Mínimo é reajustado para R$ 1.210 por relator do Orçamento em 2022, o deputado Hugo Leal

O relator do projeto de lei do Orçamento de 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), propôs o salário mínimo no valor de R$ 1.210 para o próximo ano. O valor consta do parecer apresentado hoje (20) na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.

Esse montante representa aumento de 10,04% em relação ao salário mínimo atual de R$ 1,1 mil. A variação corresponde à projeção oficial da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para este ano. O que indicaria mais um ano sem ganhos reais (reajuste acima da inflação).

No entanto, o próprio parecer menciona que a projeção está defasada e cita uma previsão atualizada de 10,18% para o INPC. Caso esse valor prevaleça, o salário mínimo subiria para R$ 1.212 no próximo ano. A proposta original do governo, enviada em agosto, previa salário mínimo de R$ 1.169, mas não contemplava a inflação acima do previsto no segundo semestre deste ano, provocada principalmente pelo reajuste da energia e dos combustíveis.

O relatório de Hugo Leal precisa ser aprovado pela CMO e depois pelo plenário do Congresso, em sessão conjunta da Câmara e do Senado. A votação de hoje na CMO foi adiada.
Mesmo sem aumento real (acima da inflação), o valor exato do salário mínimo só será conhecido no fim de janeiro, após a divulgação do INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] consolidado de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sem reajuste

Hugo Leal rejeitou o pedido do Ministério da Economia para incluir, em seu parecer, um reajuste salarial para servidores. Na semana passada, a pasta enviou um ofício com pedido para reservar R$ 2,8 bilhões do Orçamento do próximo ano para reajustar o salário de algumas categorias.

Desse total, R$ 2,5 bilhões viriam do Orçamento primário (formado pela arrecadação de tributos) para pagar os reajustes. Os R$ 355 milhões restantes sairiam da emissão de títulos públicos para financiar o aumento da contribuição da União para a Previdência dos servidores.

O documento não informa que categorias serão atendidas. No entanto, no último dia 14, o presidente Jair Bolsonaro tinha prometido aumentos salariais para policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários.

Nesta tarde, Hugo Leal e a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), reúnem-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar chegar a um acordo e destravar a votação.

PEC dos Precatórios

O parecer do relator Hugo Leal prevê R$ 113,1 bilhões, a previsão de espaço fiscal (espaço para gastos) aberto pela promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. Originalmente, o Ministério da Economia previa espaço de R$ 106,1 bilhões.

Dos R$ 113,1 bilhões totais, o Poder Executivo contará com R$ 110 bilhões. Os R$ 3,1 bilhões restantes serão abertos para os Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União.

A maior parte do espaço fiscal, R$ 89 bilhões, será usada para custear o Auxílio Brasil de R$ 400 para cerca de 17,9 milhões de famílias. O restante será usado para financiar o reajuste dos benefícios da Previdência Social, que também segue o INPC e cuja estimativa de gastos subiu com o aumento da inflação. O espaço fiscal também viabilizará o reajuste do seguro-desemprego e de benefícios de assistência social, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Edição: Kleber Sampaio – Agência Brasil

Brasil investe no turismo sustentável

Gilson Machado, ministro do turismo, participa do programa Brasil em Pauta na TV Brasil

O setor do turismo brasileiro é um dos que se recuperou mais rapidamente dos prejuízos gerados pela pandemia de covid-19. A afirmação é do ministro do Turismo, Gilson Machado, entrevistado do Brasil em Pauta deste domingo (19). Segundo Machado, dos 378 mil empregos gerados em agosto deste ano, 180 mil foram gerados pelo setor. E a expectativa é de que, até fevereiro, 500 mil empregos sejam gerados no setor.

De acordo com o ministro do Turismo, o estande do Brasil é hoje um dos mais visitados na Expo Dubai 2020, uma feira mundial da qual participam 190 países que mostram tudo que têm de melhor. “Destes, nosso país está em quarto lugar no número de visitantes”, afirma Machado. Ele diz que o Brasil mostra, em seu estande, como fazer preservação e conservação ambiental. O ministro diz que o país tem conservados 66% do seu território. Só a Amazônia teria 84% da área preservada, segundo Machado.

Essas caraterísticas fazem do nosso país um destino singular. “A maior biodiversidade do mundo está no Brasil. Esse é um grande atrativo econômico que o Brasil tem: é exatamente a sua natureza preservada”, destacou.

Machado falou também sobre a retomada dos cruzeiros no país e Selo Turismo Sustentável. A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta, que vai ao ar às 19h30 deste domingo, na TV Brasil.

Edição: Fábio Massalli

Energia solar é aposta para redução de conta de luz em condomínios residenciais

A ideia de gerar a própria energia elétrica em casa vem se tornando cada vez mais uma realidade no país. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indicam que, até novembro deste ano, a geração de energia solar fotovoltaica por sistemas de microgeração e minigeração, geralmente instalados em residências e em comércios, cresceu mais de 52%, em comparação com 2020. Esse interesse também tem chegado aos condomínios residenciais, que enxergam na energia solar uma forma de reduzir a conta de luz – em alguns casos, a economia pode chegar a 95%, a depender da área útil disponível para a instalação do sistema.

Foi justamente o interesse por otimizar os recursos do condomínio que levou o morador e síndico do Edifício Jardim Casa Forte, Ricardo Lima, a buscar mais informações sobre a geração de energia solar fotovoltaica. Em um condomínio, a energia gerada pelo sistema fotovoltaico serve para abater da conta os custos com a energia gasta em áreas coletivas, como piscina, academia e salão de festas, por exemplo. “Eu acredito que isso seja uma demanda de praticamente todos os prédios na cidade, porque os custos do condomínio estão crescendo e algumas coisas não podem ser reduzidas, como o valor gasto com mão de obra”, explica.

Há cerca de um mês, após uma consultoria oferecida pelo SENAI, um sistema de geração de energia solar fotovoltaica foi instalado na laje técnica do prédio, localizada acima da cobertura do edifício. A expectativa é de que, em um futuro próximo, a redução da conta de luz do condomínio chegue a 50%. “Em termos de geração de energia, o sistema conseguiu gerar mais do que o esperado e já conseguimos perceber uma redução parcial nesta primeira conta, com menos de um mês de funcionamento”, detalha.

Consultor do Instituto SENAI de Tecnologia em Materiais e Processos Produtivos, Ricardo Chalegre alerta que alguns pontos precisam ser levados em consideração antes da instalação de um sistema fotovoltaico. Em primeiro lugar, é preciso verificar o espaço útil disponível para a instalação das placas solares. Essa análise será fundamental para o cálculo da quantidade de energia que poderá ser gerada mensalmente. “Posso ter uma área grande, mas que sofra com o sombreamento ou com outras questões que façam com que a instalação seja inviável naquele espaço”, ressalta.

Chalegre alerta, ainda, sobre a importância de ter um projeto que consiga oferecer os melhores resultados para o condomínio. “Muitos condomínios desistem de investir em um sistema fotovoltaico por falta de conhecimento ou insegurança, especialmente após se depararem com diferentes projetos que são apresentados pelos fornecedores como as melhores soluções. A consultoria do SENAI é isenta, porque orientamos a partir de uma visão técnica. Realizamos todas as simulações possíveis, com as vantagens e desvantagens de cada tecnologia”, explica.

Com o projeto em mãos, é hora de identificar e escolher os fornecedores. Chalegre indica que os custos para a implantação do sistema fotovoltaico dependerão de fatores como o porte do condomínio, o consumo atual de energia e as tecnologias que serão empregadas. Em média, será necessário desembolsar entre R$ 100 mil e R$ 200 mil nesse processo. “O ideal é sempre implantar ações de eficiência energética antes da instalação do sistema fotovoltaico. Assim, será possível reduzir ao máximo o consumo e o valor da conta de energia e, com isso, evitar a compra de um sistema mais caro do que o necessário”, explica. O retorno financeiro costuma ser percebido em até cinco anos.*Clas Comunicação e Marketing*

Mercado do Produtor de Juazeiro divulga cotação desta terça-feira 7 de dezembro

O Mercado do Produtor de Juazeiro divulgou a cotação dos produtos comercializados no entreposto nesta terça-feira (07). Os valores apresentados são obtidos através de pesquisa diária no mercado, que funciona de segunda a sexta-feira (das 2h às 22h) e aos sábados (das 2h às 17h) e aos domingos à partir das 21h.

O consumidor que for ao Ceasa ao longo do dia pode encontrar Tomate 1ª por R$ 95,00 a caixa com 26kg; Abacate por R$ 8,25 o Kg; Abacaxi por 300,00 o cento; Acerola por R$ 35,00 a caixa com 20kg; Banana Pacovan 1ª por R$ 27,50 o cento e Cajú por R$ 65,00 a caixa com 20kg. A cotação completa segue em anexo.

Texto: Welington Alves – Assessor de Imprensa da AMA

Primeira parcela do décimo terceiro deve ser paga até hoje

Um dos principais benefícios trabalhistas do país, o décimo terceiro salário tem a primeira parcela paga até hoje (30). A partir de amanhã (1º), o empregado com carteira assinada começará a receber a segunda parcela, que deve ser paga até 20 de dezembro.

Essas datas valem apenas para os trabalhadores na ativa. Por causa da pandemia de covid-19, o décimo terceiro dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi antecipado pelo segundo ano seguido. A primeira parcela foi paga entre 25 de maio e 8 de junho. A segunda foi depositada de 24 de junho a 7 de julho.

Quem tem direito

Segundo a Lei 4.090/1962, que criou a gratificação natalina, têm direito ao décimo terceiro aposentados, pensionistas e quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 15 dias. Trabalhadores em licença maternidade e afastados por doença ou por acidente também recebem o benefício.

No caso de demissão sem justa causa, o décimo terceiro deve ser calculado proporcionalmente ao período trabalhado e pago junto com a rescisão. No entanto, o trabalhador perde o benefício se for dispensado com justa causa.

Cálculo proporcional

O décimo terceiro salário só será pago integralmente a quem trabalha há pelo menos um ano na mesma empresa. Quem trabalhou menos tempo receberá proporcionalmente. O cálculo é feito da seguinte forma: a cada mês em que trabalha pelo menos 15 dias, o empregado tem direito a 1/12 (um doze avos) do salário total de dezembro. Dessa forma, o cálculo do décimo terceiro considera como um mês inteiro o prazo de 15 dias trabalhados.

A regra que beneficia o trabalhador o prejudica no caso de excesso de faltas sem justificativa. O mês inteiro será descontado do décimo terceiro se o empregado deixar de trabalhar mais de 15 dias no mês e não justificar a ausência.

Tributação

O trabalhador deve estar atento quanto à tributação do décimo terceiro. Sobre o décimo terceiro, incide tributação de Imposto de Renda, INSS e, no caso do patrão, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. No entanto, os tributos só são cobrados no pagamento da segunda parcela.

A primeira metade do salário é paga integralmente, sem descontos. A tributação do décimo terceiro é informada num campo especial na declaração anual do Imposto de Renda Pessoa Física.

Pandemia

A situação dos trabalhadores com contrato suspenso ou com jornada reduzida com diminuição proporcional dos salários, porque fecharam acordo durante a segunda onda da pandemia de covid-19, seguiu o modelo do ano passado. Para os contratos com jornada reduzida, o décimo terceiro e as férias devem ser pagos de forma integral.

No caso de suspensão de contratos, o período não trabalhado será descontado do décimo terceiro. No entanto, para manter a harmonia com a legislação, o mês em que o empregado tiver trabalhado 15 dias ou mais será contado como mês inteiro e será pago.

Os critérios para o pagamento do décimo terceiro nessas situações foram definidos por nota técnica do Ministério do Trabalho e Previdência. Embora a nota técnica não tenha força de lei, equivale à interpretação da norma pelo governo e será levada em conta pelos auditores fiscais do trabalho nas fiscalizações das empresas.

Edição: Aécio Amado – Agência Brasil

Famílias endividadas atinge o maior patamar em quase 12 anos

Foto: Nelson Fontes - Divulga Petrolina

O percentual de famílias brasileiras com dívidas em atraso ou não chegou a 74,6% em outubro deste ano, maior patamar da série da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), iniciada em janeiro de 2010. Antes de julho deste ano, a parcela nunca havia superado a marca dos 70%.

Desde julho, no entanto, o percentual de endividados no país, que está há 11 meses em alta, supera os 70%. Os dados foram divulgados hoje (29) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Em setembro deste ano, o índice havia ficado em 74%. Já em outubro do ano passado, os inadimplentes eram 66,5% das famílias.

Inadimplência

O percentual de inadimplentes, ou seja, famílias que têm contas ou dívidas em atraso, apresentou, em outubro deste ano (25,6%), uma ligeira alta em relação a setembro (25,5%). Houve, no entanto, queda em relação a outubro de 2020 (26,1%).

O percentual de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas ou contas caiu para 10,1% em outubro deste ano, abaixo dos 10,3% do mês anterior e dos 11,9% de outubro do ano passado.

A parcela média da renda comprometida com dívidas manteve-se estável em 30,2%. A maior parte das dívidas (84,9%) é com cartão de crédito. Entre os inadimplentes, o tempo médio de atraso na quitação das dívidas é o menor desde março deste ano: 61,4 dias.

Edição: Valéria Aguiar – Agência Brasil

Inflação do aluguel é de 17,89% em 12 meses

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 0,02% em novembro deste ano, taxa mais baixa do que as do mês anterior (0,64%) e de novembro de 2020 (3,28%). Segundo a Fundação Getulio Vargas, o indicador acumula 16,77% no ano e 17,89% em 12 meses.

A queda da taxa de outubro para novembro foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-M. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, teve deflação (queda de preços) de 0,29% em novembro. Em outubro, houve inflação de 0,53%.

A inflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, recuou de 1,05% em outubro para 0,93% em novembro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção passou de 0,80% para 0,71% no período.

Governo lança guia com ações para retomada econômica do turismo

O Ministério do Turismo lançou hoje (23) o Guia para a Retomada Econômica do Turismo, um documento resultado de um estudo sobre os desafios e ações para que os agentes do setor consigam recuperar as atividades econômicas após os impactos da pandemia de covid-19.

A cada ano, o Brasil recebe 6,6 milhões de turistas. Com a pandemia, os gastos de turistas de fora do país caíram de US$ 5,99 bilhões para US$ 3,04 bilhões entre 2019 e 2020, uma queda correspondente a 49,2%.

No total, as perdas do setor somaram entre março de 2020 e janeiro de 2021 um total de US$ 243 bilhões. A ocupação dos hotéis também refletiu os impactos da pandemia, caindo 37,5% entre 2019 e 2020.

Conforme a avaliação feita pelo estudo, o Brasil não faz parte das rotas do turismo global. A maioria dos viajantes é originária da América do Sul e os principais destinos são o Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu (PR).

Nesse cenário de retomada, a pesquisa projetou mudanças. Uma delas é um turista mais cuidadoso e seletivo, mais exigente com cuidados de saúde e higiene, com os protocolos de saúde da pandemia ainda em curso.

No novo cenário, o turismo doméstico ganhou força, com o teletrabalho mais comum nos negócios e com o uso crescente de serviços online. Além disso, viagens para o exterior ficaram mais custosas devido aos preços das passagens e do valor do dólar em relação ao real.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, destacou que o documento deve ser uma referência para o setor, auxiliando gestores públicos e privados, bem como toda a cadeia produtiva do turismo na recuperação.

Ações estratégicas

O documento, que teve o auxílio da consultoria KPMG na elaboração, elenca 20 ações estratégicas para promover a recuperação econômica do setor. Os autores defendem estímulo ao turismo doméstico e de curta duração, para lugares próximos aos grandes centros urbanos.

Uma forma de promover destinos é a ampliação do uso de calendários de eventos, como carnaval, festas juninas e outras ocasiões relacionadas ao entretenimento ou gastronomia em um determinado local.

O documento sugere investir no ecoturismo como modalidade que ganhou força a partir da pandemia. Neste sentido, o Brasil tem condições propícias com biomas diversos e unidades de conservação.

Para ampliar a segurança dos turistas, o guia recomenda a adoção de selos e certificados, a serem aplicados em estabelecimentos como hotéis, pousadas, restaurantes e atrações turísticas. O texto sugere ampliar a duração das medidas governamentais adotadas para apoiar o setor durante a pandemia.

Para as pequenas e médias empresas, o estudo aponta a importância de crédito e produtos financeiros que permitam a sobrevivência da cadeia do turismo. Para diversificar a malha aérea, o estudo coloca a importância de mecanismos que possibilitem a redução de custos das viagens.

Na cerimônia de lançamento, o ministro do Turismo, Gilson Machado, citou como um dos desafios para a ampliação do turismo no Brasil o idioma português. Ele mencionou um programa de disseminação de um método para facilitar a compreensão de termos em inglês dentro das principais frases e elementos que os operadores turísticos precisam saber.

Demandas

O guia entrevistou diversos empresários e especialistas do setor. Entre as demandas apresentadas está a facilitação do acesso ao crédito, a promoção dos destinos, o estímulo a uma malha aérea e infraestrutura rodoviária e portuária mais competitivas.

Outra reivindicação do setor está vinculada à demanda, nome técnico para se referir ao poder de compra das pessoas. Com menos recursos e impactadas pela crise, os gastos das famílias com o turismo também diminuem.

Empresários ouvidos sugeriram caminhos como o financiamento público a exemplo de programas existentes em outros países, como um voucher de turismo na França e Previaje na Argentina, que devolve parte dos gastos em crédito.

Edição: Aline Leal – Agência Brasil