Hoje é último dia para inscrições do Enem 2024

Terminam nesta sexta-feira (7), às 23h59 (horário de Brasília), as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. Para os moradores do Rio Grande do Sul (RS), um novo calendário será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por causa da calamidade pública causada por enchentes e temporais.

A solicitação de atendimento especializado ou tratamento por nome social também só poderá ser feita até o fim do prazo de inscrição. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro

A taxa de inscrição, no valor de R$ 85, poderá ser paga até o dia 12 de junho pelos estudantes não isentos. O pagamento pode ser feito por PIX, cartão de crédito, débito, em conta corrente ou poupança e por boleto, emitido na Página do Participante, onde também consta o QR Code. Os moradores do Rio Grande do Sul também terão isenção desse valor.

De acordo com o Inep, mesmo com condições especiais, os estudantes do Rio Grande do Sul poderão se inscrever no período regular normalmente.

Enem

Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e também é a principal porta de entrada para a educação superior no país. Os resultados da avaliação podem ser usados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni) e também são aceitos em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil.

Os estudantes que não concluíram o ensino médio também podem participar na condição de treineiros, para autoavaliação nos anos anteriores ao término da educação básica.

Edição: Graça Adjuto/Agência Brasil

Alunos e alunas do curso de Educação Física do CESVASF – Campus Floresta participaram das atividades das aulas práticas, no município de Itacuruba-PE

Por meio das disciplinas Crescimento e Desenvolvimento Humano e Esportes na Natureza, alunos e alunas do curso de Educação Física do CESVASF – Campus Floresta – participaram das atividades das aulas práticas de campo, na Escola Estadual Indígena Josefa Alice da Conceição, Aldeia Pankará Serrote dos Campos, no município de Itacuruba-PE.

Com a orientação do professor Renê Nonato, os alunos dos 1º e 2º períodos do curso de Educação Física do CESVASF desenvolveram 2 (dois) projetos, por meio dos quais vivenciaram a aplicação de atividades práticas em turmas dos anos iniciais do ensino fundamental e com turmas do 1°, 2° e 3° do ensino médio da escola indígena.

Essas atividades práticas têm como objetivo avaliar e classificar o estágio de desenvolvimento motor de crianças na educação física dos anos iniciais do ensino fundamental, assim como, com os jovens do ensino médio, explorar o território local a fim de levantar reflexões para possíveis aplicações de modalidades esportivas adaptadas à natureza.

Pela 4ª vez, Juazeiro é a melhor da Bahia em Educação e 2ª colocada em Saúde no prêmio ‘TV Band Cidades Excelentes’

Pela quarta vez consecutiva, durante a gestão Suzana Ramos, a Prefeitura de Juazeiro recebeu o prêmio ‘TV Band Cidades Excelentes’. Neste ano, a gestão municipal ficou em 1º lugar no quesito Educação e em 2º lugar na categoria Saúde e Bem-estar, entre as cidades baianas com mais de 100 mil habitantes. A cerimônia de entrega da premiação foi realizada em Salvador e o município foi representado pelo deputado estadual, Jordávio Ramos.

Criado pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação, em parceria com o instituto Áquila, a premiação visa incentivar a melhoria da realidade dos municípios brasileiros, através da premiação das boas práticas da gestão pública, apresentando projetos de cidades que são bem avaliadas tecnicamente por dados oficiais e que possam ser replicados em mais localidades do país.

“Muito feliz com esse resultado que reflete no compromisso da nossa gestão com o desenvolvimento do município. Já entregamos mais de 60 escolas requalificadas, ampliadas e até construída do zero, levando melhorias para estudantes e servidores. Foi na nossa gestão que implantamos, de forma pioneira, a Escola de Idiomas, a TV Escola e o Espaço Humanizar. Também destacamos as mais de 20 escolas com ensino de tempo integral, que proporcionam mais qualidade na nossa educação”, disse a prefeita, Suzana Ramos.

“Para mim, foi uma honra representar o município de Juazeiro com essa avaliação, que é tão importante e reflete o compromisso da atual gestão com a educação e com a saúde”, destacou o deputado estadual, Jordávio Ramos.

A premiação leva em consideração o ranking do Índice de Gestão Municipal Áquila (IGMA), composto por 54 indicadores e projetos de cidades bem avaliadas tecnicamente por dados oficiais e que podem ser replicados em mais localidades do país.

Critério avaliativo da premiação

A avaliação e julgamento do prêmio são realizados por meio de uma plataforma estruturada com base em inteligência artificial, que, a partir de um algoritmo, estabelece resultados de 41 indicadores em uma única nota final consolidada, classificando os três melhores municípios nas respectivas categorias concorrentes.

Professora de Petrolina se destaca em seleção e vai produzir material didático para a Educação Infantil de Pernambuco

A Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes, reconhece e valoriza o empenho e o comprometimento dos educadores que se dedicam, fazem história e, por intermédio de sua atuação, promovem avanços no cenário educacional na Terra dos Impossíveis. São docentes que realizam ações de impacto no campo dos estudos e que ultrapassam os limites da sala de aula. Como é o caso da professora Jaqueline Calaça, que está há mais de 10 anos na rede municipal e pela segunda vez foi uma das educadoras selecionadas para compor o quadro de escritores da Plataforma digital da Nova Escola. O site produz reportagens, cursos autoinstrucionais, formações, planos de aula e materiais educacionais para fortalecer os professores brasileiros e é acessada por cerca de 3,1 milhões de pessoas por mês.
Com a conquista, a docente será responsável por produzir material didático para Educação Infantil, direcionado aos educadores que atuam com bebês e crianças dos anos iniciais em todo o Estado de Pernambuco. O grupo de professores selecionado receberá uma formação específica para a elaboração do material didático, conduzida pela equipe da Nova Escola, além de acompanhamento de especialistas ao longo da produção. Os materiais serão impressos e distribuídos em todo o território de Pernambuco para uso no ano letivo de 2025.
Feliz com a conquista, Jaqueline fala da alegria e importância da conquista. “É muito bom saber que o material que vai ser produzido chegará a muitos brasileirinhos. Para mim, como professora, posso afirmar que esse prêmio não é meu, mas de todos os professores que fazem a melhor rede de educação do Estado de Pernambuco, a de Petrolina”, revelou Jaqueline.

Pernambuco supera média nacional em alfabetização e fica entre os dez estados com a melhor colocação na série histórica

Pela primeira vez na história, a taxa de alfabetização de Pernambuco ficou acima da média nacional. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 59% dos estudantes pernambucanos estão alfabetizados na idade certa. O número supera a taxa nacional, que é de 56%. Os dados são relativos a 2023 e foram apresentados, nesta terça-feira (28), pelo 1º Relatório de Resultados do Indicador Criança Alfabetizada. O Estado ainda aparece entre os dez com a melhor colocação na série histórica de alfabetização.
 
“Temos priorizado a educação por entendermos que a melhoria na qualidade do ensino, na infraestrutura das escolas e na garantia da permanência dos jovens na sala de aula transforma, de fato, a realidade do nosso Estado. Estamos trabalhando para ampliar o direito à alfabetização das crianças em todas as regiões, porque é desta forma que diminuímos as desigualdades e melhoramos a qualidade de vida dos pernambucanos”, destacou Raquel Lyra.
 
Pernambuco ainda obteve uma melhor colocação na série histórica de alfabetização. Em 2019, ocupava a 15ª posição no ranking, caindo para 16ª em 2021. No entanto, em 2023, subiu para a 9ª colocação, estando agora entre os dez melhores Estados do Brasil.
 
De acordo com os dados divulgados pelo MEC, Pernambuco ultrapassou a meta estabelecida pelo para 2023, que era de 45%. Com um aumento de 41% em relação à meta, o Estado já superou o objetivo projetado para 2025, que é de 56,3%. Outro destaque foi a alta taxa de participação dos estudantes nas avaliações, com 92% dos estudantes avaliados, sendo o terceiro melhor estado neste quesito.
 
“Este indicador é extremamente representativo para o nosso Estado. Pela primeira vez, ficamos acima da média nacional e em segundo lugar na região Nordeste. Chegamos à nona colocação, superando a meta deste ano, que era voltar para os índices pré-pandêmicos. O resultado demonstra a mobilização e o incentivo promovidos pelo Governo do Estado”, pontuou a secretária executiva de Desenvolvimento da Educação, Tárcia Silva.
 
O avanço de Pernambuco é ainda mais notável quando os dados são relacionados aos de anos anteriores. Em comparação à última avaliação, realizada em 2021, o Estado mais que dobrou o percentual de estudantes alfabetizados na idade certa, saltando de 28% para 59%, representando um aumento de 114%.
 
O Governo de Pernambuco tem executado o maior investimento da história na rede pública de ensino. Por meio do Juntos pela Educação, o orçamento de R$ 5,5 bilhões será aplicado até o ano de 2026 na melhoria das escolas, criação de 60 mil vagas de educação infantil e transporte escolar, por exemplo.
 
Fotos: Hesíodo Góes/Secom.

Exposições Patrimônios de Pernambuco e Fundarpe 50 anos desembarcam em Bodocó

O patrimônio do Estado de Pernambuco vem sendo reverenciado, desde o semestre passado, em duas exposições itinerantes: Patrimônios de Pernambuco, que teve como ponto de partida o conteúdo da 4ª edição da Cartilha Patrimônios de Pernambuco: Materiais e Imateriais; e Fundarpe 50 anos: História, Arte, Cultura e Patrimônio, que resume a trajetória da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, órgão tão importante e necessário cujos resultados da atuação transcendem as fronteiras do Estado. Agora a próxima parada desse combo acontece no município de Bodocó, na região do Sertão do Araripe pernambucano, onde ficam à mostra no Colégio Municipal Antônia Lócio da Cruz, nesta quarta-feira (29), às 19h. A visitação pública, gratuita, ocorre de 3 e 28 de junho, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h.

Realizada pela Gerência Geral de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundarpe, Patrimônios de Pernambuco foi lançada durante o 31º Festival de Inverno de Garanhuns, realizado pelo Governo de Pernambuco, em julho de 2023, no espaço Praça da Palavra Luís Jardim. A exposição reúne informações sobre os bens culturais do Estado, sua localização e seus processos de reconhecimento.

Com recursos lúdicos, a mostra permite a interação do público com o universo cultural do Estado, contando com quebra-cabeças sobre as categorias de patrimônio cultural. A proposta é que todas as pessoas visitantes aprendam, reflitam e brinquem com o patrimônio e se sintam motivadas a atuar em seu reconhecimento e proteção.

Em 20 de dezembro foi inaugurada, na Torre Malakoff, no Recife, Fundarpe 50 anos: História, Arte, Cultura e Patrimônio. A exposição leva o público ao encontro com os Patrimônios Materiais, Imateriais e Vivos do Estado. Continua com um passeio pela variedade dos equipamentos culturais (Casa da Cultura, Cinema São Luiz, Cine-Teatro Guarany, Espaço Pasárgada, Museu de Arte Contemporânea, Museu de Arte Sacra, Museu do Barro de Caruaru, Museu do Estado, Museu Regional de Olinda, Teatro Arraial Ariano Suassuna e Torre Malakoff) e da multiculturalidade dos festivais culturais, assim como encaminha à reflexão sobre a relevância da contribuição do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) para a cultura estadual.

A mostra ainda convida o público a conhecer as experiências e ações desenvolvidas pela Fundação e a se reconhecer nos muitos projetos e nas muitas atividades elaboradas e acompanhadas pela instituição reforçando o sentimento de pertencimento nos diversos grupos que constituem nossa sociedade.

Em fevereiro de 2024 a exposição desembarcou no município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste Central do Estado, e, em maio, aportou em Salgueiro, no Sertão Central, onde ficou exposta até o último domingo (26), em conjunto com Patrimônios de Pernambuco.

De Bodocó, o combo segue para Triunfo, no Sertão do Pajeú, onde permanece no mês de julho. Também já está prevista uma parada em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão do São Francisco, em setembro.

Assessoria de Comunicação
Secretaria de Cultura de Pernambuco
Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe

Inscrições para o Enem 2024 começam hoje

Começa nesta segunda-feira (27) e vai até 7 de junho o período de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. No Rio Grande do Sul, devido à calamidade pública no estado, haverá um calendário estendido, que ainda será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro. Para se inscrever, os estudantes devem acessar a Página do Participante e utilizar o cadastro na conta gov.br.

Os resultados dos recursos sobre a isenção da taxa de inscrição foram divulgados na última sexta-feira (24), assim como dos recursos que tratam das justificativas de ausência no Enem 2023, para candidatos que estavam isentos da taxa e faltaram às provas.

A taxa de inscrição custa R$ 85 e poderá ser paga até o dia 12 de junho. Os moradores do Rio Grande do Sul também terão isenção desse valor.

Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e também é a principal porta de entrada para a educação superior no país. Os resultados da avaliação podem ser usados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Também são aceitos em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil.

Os estudantes que não concluíram o ensino médio também podem participar na condição de treineiros, para autoavaliação nos anos anteriores ao término da educação básica.

Edição: Graça Adjuto/Agência Brasil

III Fórum ESG da Yduqs reuniu grandes organizações, lideranças e personalidades para debater educação, inclusão, diversidade e sustentabilidade

Com a presença de membros da comunidade acadêmica, de grandes organizações, lideranças e de diversas personalidades, o III Fórum ESG da Yduqs, realizado no último dia 22 de maio no Supercampus Estácio Maracanã, promoveu discussões profundas sobre questões ambientais e sociais e reforçou também o compromisso do grupo educacional com a agenda ESG. Neste ano, a programação foi dividida em diversos espaços, formatos e painéis com o objetivo de oferecer experiências únicas alinhadas aos interesses de cada participante. Desde debates sobre inclusão e diversidade, passando por questões climáticas, até discussões sobre o papel das empresas na promoção da sustentabilidade, o Fórum foi um catalisador de ideias e ações para uma sociedade mais justa e sustentável. Para garantir que o conhecimento e os debates chegassem a um público ainda mais amplo, o evento foi transmitido pelo canal do grupo educacional no YouTube, e ainda permanece disponível no link ForumEsG.
“O Fórum ESG é uma oportunidade de compartilhar com nossos alunos, colaboradores, fornecedores, parceiros, investidores e todos os nossos stakeholders como nosso negócio também é um poderoso meio de transformação social. Estamos há 53 anos fazendo ESG, antes mesmo que a sigla existisse, pois nascemos provocando impacto positivo na periferia, abrindo as portas do ensino superior e transformando a vida de nossos alunos, que queriam estudar mas não podiam deixar de trabalhar. E hoje atendemos a todos os perfis de estudantes, por meio das nossas 15 marcas de ensino. Tem ESG em tudo o que fazemos, e estamos construindo tudo com intencionalidade”, afirma Cláudia Romano, presidente do Instituto Yduqs e vice-presidente do grupo educacional Yduqs.
Nos últimos anos, a Yduqs tem sido pioneira na abordagem de questões ESG na Educação, trilhando um caminho consistente rumo a práticas mais responsáveis e sustentáveis. Diante de diversas ações sustentáveis ligadas ao tópico ESG, o grupo conquistou reconhecimento internacional. Recentemente, a Yduqs foi reconhecida pela MSCI, que conferiu à instituição a classificação “AA”, colocando-a entre as líderes globais em educação sustentável. Hoje, a companhia é a única empresa de educação superior no mundo a alcançar o status de líder ESG pela MSCI, destacando-se no cenário internacional.
O evento também marcou o lançamento do Movimento Educa 2030 da Rede Brasil do Pacto Global da ONU no Rio de Janeiro. A agenda tem como objetivo engajar as empresas a se comprometerem com metas ambiciosas para o avanço da educação no Brasil e foco no aumento da escolaridade da população, na inclusão produtiva de jovens e no aumento de mulheres em carreiras STEM (agrupamento de disciplinas educacionais em Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Para falar sobre o tema, a Yduqs, o Pacto Global da ONU e a Globo apresentaram o painel “Movimento Educa 2030 – Impulsionando a educação de qualidade no ambiente empresarial”, onde foi abordado o papel fundamental das empresas na promoção da educação no país para um mundo mais próspero e justo.
Uma das mesas mais impactantes do dia foi o painel “Yduqs, Y20 e Globo apresentam: Mudanças do clima, racismo ambiental e educação”, que contou com as presenças de Yayenca Yllas Frachia, finalista do prêmio LED, Marcelo Rocha, fundador do Ayika e Conselheiro diretor no Greenpeace Brasil, e Raull Santiago, membro do conselho jovem do Pacto Global da ONU e do Centro Brasileiro de Justiça Climática. A mediação foi feita pela jornalista Mariana Gross, apresentadora do RJ1 da TV Globo.
Em busca de soluções para as desigualdades nos territórios, Raull articula com grandes empresas a troca de inovações e riquezas das periferias para obter apoio a projetos de inclusão. Filho único (com irmã por parte de pai) de uma professora do ensino básico e um pedreiro que teve infância difícil, onde comer e vestir foram desafios permanentes, o jovem resumiu sua história e a oportunidade de participar do Fórum. “Vim de um ajuntamento de 15 favelas com cerca de 65 mil habitantes, que se estende pela região da Leopoldina, na Zona Norte, chamado complexo do Alemão, que amargou o último lugar (126º) no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano na cidade, aferido em 2000. Vivem no Complexo do Alemão pessoas do Norte, do Nordeste, indígenas, quilombolas, ribeirinhas. As periferias são a riqueza cultural do Brasil e nelas há pessoas inestimáveis, que, oprimidas, desenvolvem soluções criativas. É preciso envolvê-las em espaços como esses para debater temas que são do agora, mas são também da história. Eu valorizo muito o ensino superior, mas nunca tinha tido tempo, possibilidade, oportunidade, na loucura de sobreviver, de conseguir estudar, realidade de muitos brasileiros”, destaca o ativista.
Entre as centenas de participantes, o evento contou com integrantes do Grupo Globo, do Pacto Global da ONU – Rede Brasil e do Instituto Ethos. Já os parceiros do grupo educacional nos âmbitos do esporte, cultura, educação e cidadania, estiveram presentes: o Instituto Fernanda Keller, Clube de Regatas do Flamengo, Rede de Tênis, CF4, CBW, NBV, M4 nas escolas, Clubinho do Samba,  Rádio Samba, Educação sem Fronteiras e Nohs Somos. Além disso, membros da Secretaria de Estado de Educação, da Prefeitura do Rio de Janeiro, do Comitê Rio G20 e do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimento de Ensino Superior do RJ – SEMERJ, também marcaram presença.
“Eu acredito muito no poder da cocriação e da comunidade. Quando juntamos pessoas com conhecimentos semelhantes, mas com experiências e características diferentes, estamos potencializando as possibilidades, pois estamos agregando vivências diversas sobre um tema. A importância de um evento como esse é, de fato, potencializar a força da comunidade. Quando falo diretamente às lideranças da Yduqs, fico muito feliz de perceber o quanto a organização entende que a pauta está totalmente alinhada à estratégia do negócio, seja pelo perfil final que queremos ter, seja pelas pessoas dentro do nosso corporativo, para que possamos ter uma cultura mais inclusiva. Acredito que vocês têm muitas ações e coisas legais já realizadas, e muito ainda a construir”, Hotmar Loch, especialista em diversidade e CEO Nohs Somos:
Vale destacar que o evento também é uma das iniciativas em preparação ao encontro do G20 – fórum de cooperação econômica internacional. No Brasil, a reunião da Cúpula de Líderes do G20 está agendada para os dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro, com a presença das lideranças dos 19 países membros, mais a União Africana e a União Europeia.
Compromisso com a Transformação Social
A Faculdade Estácio IDOMED em Juazeiro faz parte do grupo Yduqs, que apresentou suas ações e compromisso com ESG e a transformação social, destacando que dignidade é um conceito central que guia todos os seus objetivos. Utilizando a tecnologia como aliada, o grupo se dedica a incluir o maior número de pessoas nos bancos universitários e no mercado de trabalho. A maioria de seus alunos cursou o ensino médio público e trabalha para pagar os estudos, e mais de 80% são as primeiras pessoas de suas famílias a acessar o ensino superior. Este compromisso também se reflete em políticas de diversidade, equidade e inclusão: 44% dos colaboradores são negros, 10% são LGBTQIAP+ e 57% das posições de liderança são ocupadas por mulheres. Impactando mais de 1,5 milhão de pessoas através de 300 projetos e 50 parcerias que beneficiam crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, a Yduqs demonstra um forte compromisso com a transformação social.

Educação midiática é essencial para combater a desinformação

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Em janeiro deste ano, o Fórum Econômico Mundial apontou a desinformação e os conteúdos alterados por inteligência artificial como o segundo maior risco global. Ambos ficaram atrás apenas do clima extremo. Para especialistas, a desinformação ameaça a democracia e, para combatê-la, a educação midiática é uma das formas mais eficazes de formar uma população crítica que seja capaz de identificar informações falsas. É necessário, de acordo com eles, que haja a atuação conjunta tanto de governos, quanto de empresas e da própria sociedade, envolvendo escolas, universidades e profissionais da imprensa.

Direitos Humanos, Meio Ambiente e Democracia na Era da Inteligência Artificial foi o tema do Encontro Internacional de Educação Midiática, que começou nesta quinta-feira (23) e terminou nesta sexta-feira (24), no Rio de Janeiro. O encontro reuniu gestores públicos, representantes de organizações sociais, jornalistas e educadores.

“Temos que traçar as políticas públicas pensando primeiramente que educação é um direito, e se educação é um direito, educação midiática é um direito de todas as pessoas e é fundamental para defesa da democracia e enfrentamento da desinformação. A educação midiática tem que ser prioridade. E o que significa ser prioridade? Prioridade tem que ter orçamento. Se não tem orçamento, não tem prioridade. Tem que ser priorizada e ter orçamento necessário para a abrangência de todo território nacional, de todos os professores, escolas e estudantes”, ressaltou a coordenadora da área de Educação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Rebeca Otero.

A chefe da Unidade de Alfabetização Midiática e Informacional e Competências Digitais da Unesco, Adeline Hulin, citou um exemplo de como as informações produzidas por inteligência artificial generativa, como o Chat GPT, podem ser tendenciosas.

Rio de Janeiro (RJ), 23/05/2024 – A chefe da unidade de alfabetização midiática e informacional e competências digitais da UNESCO, Adeline Hulin durante o Encontro Internacional de Educação Midiática, no centro da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Chefe da unidade de Alfabetização Midiática da Unesco, Adeline Hulin, diz que objetivo é fazer com que a inteligência artificial se torne uma força e não fonte de confusão e desinformação – Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Ela apresentou alguns dos resultados de pesquisa feita pela London School of Economics and Political Science, conhecida pela sigla LSE, em português Escola de Economia e Ciência Política de Londres. A pesquisa perguntou ao Chat GPT qual seria o currículo de um homem chamado John e de uma mulher chamada Jane, ambos ocupando o mesmo cargo de gerente de compras. Segundo ela, o Chat GPT atribuiu um currículo acima das expectativas para John, dono de um pensamento estratégico, enquanto Jane é vista como alguém que torna o clima da empresa agradável e se dedica ao aprendizado contínuo.

“É importante termos um pensamento crítico”, defende Hulin, acrescentando que “nosso objetivo é fazer com que a inteligência artificial se torne uma força e não fonte de confusão e desinformação”.

Hulin destaca o papel das próprias empresas de tecnologia. “Para a Unesco, a educação midiática é a grande resposta a esse desafio, mas não é a única. Também precisamos tomar bastante cuidado porque acreditamos que isso é algo que deve ser respondido através de vários pilares. A gente também precisa trabalhar com as plataformas digitais para trazermos responsabilização, transparência e soluções globais”.

Educação midiática

Um dos campos tidos como estratégicos para a educação midiática é a educação. No Brasil, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que orienta a elaboração de todos os currículos das escolas brasileiras, estabelece que todos os estudantes devem ser capazes de compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética “nas diversas práticas sociais (incluindo as escolas), para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.

Embora o termo educação midiática não apareça, na prática, é o que diz essa competência.

O secretário de Educação do Pará, Rossieli Soares, chamou a atenção para a BNCC e disse ainda que as escolas ainda enfrentam dificuldades anteriores ao desenvolvimento desse pensamento crítico, como alfabetizar as crianças. “Se as crianças não sabem ler na idade mais importante de estímulo à leitura, não poderão ter cultura da leitura. Queremos que leia livros, jornais, mas não conseguimos desenvolver uma cultura da leitura”.

Para ele, a educação é uma chave fundamental para se formar pessoas críticas. “Não tem instrumento que seja mais poderoso que a educação. Por mais que façamos com que todos saiam daqui [do evento], que os jornalistas escrevam, façam matérias, se não impactar na base da sociedade e de uma geração inteira, a gente não vai conseguir”.

A escola tem ainda o desafio de incorporar a tecnologia no ensino, em um cenário em que nem todos têm acesso à internet de qualidade no país e torná-la um instrumento de aprendizagem.

Escolas precisam também estar atentas aos riscos. No ano passado, a Unesco divulgou o Relatório de Monitoramento Global da Educação 2023: a Tecnologia na Educação, uma Ferramenta a Serviço de Quem?, que discute o papel das tecnologias e os malefícios de exposições prolongadas a telas.

Baseado também no que foi apontado pela Unesco, o município do Rio de Janeiro buscou formas de evitar o uso excessivo de celular na sala de aula. A prefeitura da capital publicou um decreto que regulamenta o uso dos aparelhos nas escolas públicas. O celular deve ficar guardado e só pode ser usado para atividades pedagógicas, com a autorização dos professores.

Estudantes participam do Ler - Salão Carioca do Livro, na Biblioteca Parque, no centro do Rio.Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/Arquivo
Rio de Janeiro buscou formas de evitar o uso excessivo de celular em sala de aula – Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
No evento, o secretário de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, defendeu a medida. “Tem situação em que as crianças ficam isoladas em suas telas, sem interagir. A escola tem o papel também de interação humana, além das disciplinas, e quando a criança fica isolada na sua própria tela, a interação não acontece. Eu não consigo achar normal uma criança ter crise de ansiedade porque não consegue desgarrar de seu telefone”.

O secretário apresentou dados de uma pesquisa de opinião pública feita no município na qual 93% das pessoas entrevistadas dizem apoiar a medida. “A gente não pode fingir que não tem um elefante na sala. Tem um elefante na sala, que é o uso excessivo de telas de celular especialmente entre crianças e jovens”.

Governo federal

Desde 2023, o Brasil criou a Secretaria de Políticas Digitais, e vinculada a ela, o Departamento de Direitos na Rede e Educação Midiática, que elaborou, após uma consulta pública, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática. O documento reúne diversas frentes de atuação do poder público para que o país tenha acesso a uma educação midiática.

No encontro, representantes da secretaria anunciaram medidas futuras. O governo vai formar 300 mil profissionais da educação e 400 mil profissionais da saúde em educação midiática, conforme previsto no Plano Plurianual 2024-2027, além de promover a primeira Olimpíada Brasileira de Educação Midiática, que deverá ser anunciada oficialmente em breve e será voltada a estudantes de todas as escolas.

“Parece um pequeno passo, mas ao mesmo tempo um grande passo quando a gente pensa que os professores não se restringem a uma sala de aula, mas são multiplicadores desse conhecimento. A gente está com essa grande missão que não é só nossa mas da sociedade”, disse a coordenadora-geral de Educação Midiática do Departamento de Direitos na Rede e Educação Midiática da Secretaria de Políticas Digitais, Mariana Filizola.

O Encontro Internacional de Educação Midiática foi realizado pelo Instituto Palavra Aberta com apoio da Unesco, entre outras organizações.

Edição: Fernando Fraga/Agência Brasil

Antonio Habib faz balanço dos 02 (dois) mandatos a frente do Conselho Estadual de Educação de Pernambuco

O professor Antonio Habib sai da presidência e volta à cadeira de conselheiro no Conselho Estadual de Educação de Pernambuco (CEE-PE). Foram quatro anos de mandato, num momento singular da educação não apenas do Estado, mas do Brasil e do mundo. Habib assumiu o desafio de tomar posse como presidente do CEE no início da pandemia de covid-19 em abril de 2020. Nesse período não era somente a economia que se reinventava, mas a educação precisou fazer adaptações para não parar e o CEE foi muito requisitado para regulamentar as atividades.

Para o professor Habib, olhar esses quatro anos é ver que os compromissos assumidos por ele foram cumpridos. Como primeiro conselheiro do interior do estado a assumir a presidência do CEE, Habib representou a força do Sertão a um orgão tão importante para a educação do Estado. Trabalhou incansavelmente em diversas resoluções voltadas para a educação em todos o estado e para atender as demandas dos conselhos municipais.
Em quatro anos, o CEE foi parceiro em vários seminários estaduais do sistema de ensino, promovido por instituições da sociedade civil com objetivos de debater e promover a educação, buscando juntos aos atores envolvidos em diversas instâncias, a universalização do ensino de qualidade para o desenvolvimento de Pernambuco.

Marcos Importantes

Durante o mandato de Antonio Habib, as Autarquias Municipais de Ensino Superior vivenciaram capítulos importantes nas suas histórias. Foi nesse período que quatro cursos de medicina foram aprovados pelo CEE-PE: da Autarquia Educacional do Vale do São Francisco (AEVSF), da Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns (AESGA), da Autarquia Educacional de Serra Talhada – AESET e da Autarquia Educacional de Belo Jardim (AEB). Desses cursos aprovados já estão com turmas em andamento a Faculdade de Petrolina (Facape) da AEVSF e o da Faculdades Integradas de Garanhuns (FACIGA).

Outro marco importante foi a aprovação pelo CEE do Plano estadual de educação para o período compreendido de 2014 a 2024. Somente com a validação do Conselho, o documento foi encaminhado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) para votação e aprovação dos deputados estaduais.

Como presidente do CEE, Antonio Habib levou o Conselho Estadual a uma atividade importate que foi a reformulação do novo ensino médio e da base nacional comum curricular. Essa contribuição colocou o estado de Pernambuco numa atividade indispensável de pensar o melhor ensino para estudantes do todos o estado.

Investimentos Estruturais no CEE-PE

Como presidente, Antonio Habib se preocupou em melhorar as condições de trabalho dos conselheiros estaduais de educação e dos funcionários do CEE-PE. Se empenhou em modernizar o parque tecnológico da instituição, informatizando a sede do Conselho e fazendo investimentos em equipamentos multimídia.

Outros investimentos foram feitos em infraestrutura e mobiliário para que o ambiente do CEE-PE se tornasse mais qualificado para as importantes discussões que acontecem ali. Essa reestruturação do espaço propiciou mais conforto no ambiente de trabalho e para os visitantes.

Projetos Encaminhados

Pensando em construir um Conselho Estadual de Educação cada vez mais forte e atuante, Antonio Habib planejou e executou vários projetos para melhorar as condições de trabalho dos seus conselheiros. Antes de deixar a presidência, encaminhou e acompanhou de perto um projeto em parceria com a Prefeitura do Recife para ampliar e melhorar a estrutura física da sede do Conselho.

Para a Presidente da Associação das Autarquias Municipais de Ensino Superior de Pernambuco (ASSIESPE), professora Ana Cleide Leal, a gestão de Habib se destaca também pelo dinamismo em conduzir as pautas do CEE-PE. “ O professor Habib foi na presidência e é no Conselho Estadual de Educação uma representativa forte das Autarquias Municipais na pauta do ensino superior dessas relevantes instituições de ensino. A prova está no quanto as Autarquias conquistaram em cursos de medicina por exemplo em várias regiões de Pernambuco. A contribuição de Habib fica marcada especialmente nesses eventos e na abertura para dialogar com tanto com as autarquias de ensino superior, como com a educação básica. Transitando em todas as instâncias da educação do nosso estado, dando celeridade aos processos e as demandas, ” ressaltou.

Gestão com participação

Os quatro anos de mandato foram construídos com os debates e discussões envolvendo todos os conselheiros que tinha o objetivo comum de pensar e decidir por um ensino de qualidade no estado. De forma fundamental, Habib recebeu apoio direto de sua vice-presidente, Giselly Muniz. “Giselly com muita competência esteve sempre participando efetivamente da gestão. Principalmente nas questões relacionadas a educação básica, sempre foi grande muito comprometida e fez uma trabalho exemplar, a quem agradeço de coração,” destacou Habib.

Para Antonio Habib, estar presidente foi uma honrosa missão enquanto conselheiro de educação. “Eu deixo a presidência com a mesma alegria que me assumo de volta a cadeira que conselheiro que já ocupo há tantos anos. Enquanto presidente saio com o sentimento de dever cumprindo e permaneço um defensor do melhor ensino com o maior alcance para todos os pernambucanos e pernambucanas, ” frisou Habib.

Por Maria Lima