Selecionados na primeira chamada do SISU têm até quarta-feira para fazer matrícula

Estudantes selecionados na primeira chamada do processo seletivo de 2024 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) têm até quarta-feira (7) para fazer a matrícula ou o registro acadêmico na instituição para a qual foram admitidos.O Ministério da Educação (MEC) alerta que cabe ao candidato “observar as condições, os procedimentos e os documentos para a matrícula, bem como se atentar para os dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição, em edital próprio.”

Quem não for selecionado nesta etapa pode manifestar interesse pela lista de espera por vagas vindas da desistência dos selecionados na primeira chamada, até o dia 7 de fevereiro. A participação na lista de espera deve ser feita por meio da página do Sisu no portal Acesso Único.

“A lista de espera poderá ser utilizada durante todo o ano de 2024 pelas instituições públicas de educação superior participantes para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas na chamada regular”, informa o ministério.

Chamada

A convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições de ensino superior ocorrerá em 16 de fevereiro.

O Sisu 2024 teve única etapa de inscrição para todo ano e ofertou 264.181 vagas, em 6.827 cursos de graduação de 127 instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil. A seleção do candidato assegura apenas a expectativa de direito à vaga para a qual se inscreveu, explica o MEC. Além disso, a matrícula ou seu registro acadêmico estão condicionados à comprovação na instituição para a qual foi selecionado.

A universidade ou faculdade deve oferecer acesso gratuito à internet para a inscrição, nos dias e horários de funcionamento regular da instituição, não podendo ser cobradas quaisquer taxas relativas ao processo seletivo.

Edição: Agência Brasil

Matrículas para o ano 2020 da rede municipal de ensino de Petrolina já estão abertas

A partir desta segunda-feira (9), pais e responsáveis pelos alunos novatos que desejam ingressar em uma unidade de Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) devem realizar um cadastro no link disponibilizado pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. A rede está preparada para receber mais de 12.600 novatos.

Esse cadastro escolar é voltado para estudantes que estão fora da sala de aula ou que nunca estiveram matriculados na rede Municipal de Petrolina, em nenhuma modalidade de ensino. Através do programa “Busca Ativa”, a gestão vai iniciar o levantamento dos alunos novatos a fim de assegurar todas as vagas necessárias no ano letivo de 2020. O cadastro vai acontecer entre os dias 9 e 20 de dezembro, através do link: www.educacao.petrolina.pe.gov.br. Este ano, a Prefeitura de Petrolina ampliou o número de novas salas de aula em unidades na sede e do interior do município. Até o momento, 19 novas salas já foram construídas em 9 unidades. Além da entrega de novos prédios escolares, a exemplo da Escola Municipal Ariano Suassuna e do CMEI Damásio dos Santos, em Porto de Palha.

Efetivação da Matrícula

Entre os dias 6 e 16 de janeiro de 2020, os pais ou responsáveis deverão comparecer com a documentação necessária até a escola indicada pela Secretaria para a efetivação da matrícula dos alunos novatos. Para quem perder o prazo do cadastro escolar, a partir de 17 de janeiro de 2020, será possível fazer diretamente nas unidades de ensino a matrícula, de acordo com as vagas remanescentes.  As Escolas Municipais em Tempo Integral e as Unidades de Educação Infantil farão suas matrículas seguindo a metodologia dos anos anteriores.

Polos de matrícula

Na área rural, todas as escolas da rede municipal estarão disponíveis para orientação e realização do cadastro. Na sede do município, estarão funcionando a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes, no Centro de Convenções e as Escolas Municipais: Paulo Freire, bairro São Gonçalo; José Joaquim, bairro José e Maria; Nossa Senhora Rainha dos Anjos (CAIC), bairro Cohab Massangano; Eliete Araújo, bairro Vila Moco e Nicolau Boscardin, bairro Henrique Leite.

Alunos veteranos

A Secretaria Municipal de Educação garante vaga em continuidade a todos os alunos da rede. A exemplo dos estudantes que estão migrando do Nova Semente para um CMEI por já ter alcançado a idade máxima de permanência no programa (3 anos e 11 meses). O mesmo acontece com os alunos dos CMEIs que vão em 2020 para uma escola da rede. A renovação para esse grupo deverá ser confirmar pelos pais ou responsáveis até o dia 3 de janeiro (presencialmente). Mais de 45 mil estudantes já estão com suas vagas garantidas. Segundo dados do INEP, em 2016, a rede Municipal tinha uma média 47 mil alunos. Em 2019, esse número saltou para mais de 53.400. Os números só provam o que os petrolinenses já sabem: a Educação do município está, cada vez mais, fortalecida e com qualidade.

Alunos do SENAI Petrolina garantem lugares no pódio do Ideathon Fenagri

Teve sabor de vitória a noite do último sábado (12) para os alunos do SENAI Petrolina. Duas das equipes da instituição que participaram do desafio para gerar ideias inovadoras para o agronegócio do Vale do São Francisco conquistaram o segundo e o terceiro lugares da competição. A maratona de inovação da maior feira de fruticultura irrigada da América Latina foi promovida pelo Sebrae e reuniu cerca de 100 estudantes universitários e do Ensino Médio da região.

Durante três dias, os maratonistas participaram de momentos de formação e mentorias com profissionais de renome na área rural. Após a elaboração de projetos para resolução de seis problemas reais, demandados pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina, os estudantes apresentaram 14 trabalhos (pitches), que foram avaliados por uma banca de especialistas na noite Demoday.

Para a aluna do 3° ano do Novo Ensino Médio e do curso técnico em Eletrotécnica do SESI/SENAI, Yasmin Akira Andrade de Abreu, da equipe Desbrava Tech, que ganhou o terceiro lugar, a experiência foi extremamente positiva. “O Ideathon nos permitiu experimentar e aprender que cada uma de nós tem habilidades incríveis, mas nenhuma de nós é tão boa quanto todas nós juntas. Foi essa união que nos levou a conquistar o prêmio”, frisou. Ao todo, o SENAI Petrolina participou com 15 alunos distribuídos em três equipes: Desbrava Thec, MOV e Inova Sertão.

“Nossos alunos trabalharam as ideias a partir do próprio tema da Fenagri – Agricultura Digital: Tecnologia e Inovação – e, com muita dedicação e foco, produziram soluções surpreendentes para problemas como gestão de dados dos produtores rurais e formação dos profissionais envolvidos na atividade agrícola regional”, ressaltou a coordenadora escolar do SENAI Petrolina, Bruna Nascimento. Os três primeiros colocados do Ideathon Fenagri foram contemplados com uma premiação em dinheiro que será empregada no desenvolvimento das ideias.

Prorrogado prazo de inscrição de servidores para trabalhar no Enem 2019

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prorrogou até o dia 29 de julho o prazo para que servidores públicos federais e professores da rede pública estadual ou municipal interessados em trabalhar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) façam a inscrição na internet. O prazo terminaria ontem (22).

A oportunidade é para atuação na Rede Nacional de Certificadores (RNC) do Enem, nos dois domingos de aplicação da prova, nos dias 3 e 10 de novembro. Os certificadores atuam como representantes do Inep em todos os locais de prova e são responsáveis por conferir vários procedimentos como a chegada e a abertura dos malotes, a distribuição das provas, o trabalho dos chefes de sala, aplicadores e fiscais, entre outros.

Todo o trabalho é feito por meio de um aplicativo, pelo qual os certificadores enviam alertas e relatórios ao Inep durante todo o processo. O valor pago é de R$ 342 por dia, o que equivale a R$ 28,50 por hora de trabalho.

Os interessados precisam cumprir alguns critérios antes de se inscreverem pela internet, no Sistema RNC ou pelo aplicativo da Rede. Além de serem servidores públicos do Executivo, em exercício, ou professores da rede pública, precisam ter formação mínima de nível médio; não estar inscritos nem terem parentes inscritos no Enem 2019 além de não terem vínculo com qualquer atividade do Enem ou do Inep.

Segundo o Inep, todos os inscritos que atenderem aos critérios serão convocados para uma capacitação a distância.

Aqueles que obtiverem a nota mínima exigida estarão aptos a atuar como certificadores do Enem. As demandas de trabalho são emitidas na semana da prova, de acordo com a necessidade do Inep para cada local de prova.

Em 2019, o Enem será aplicado em 1.728 municípios.

Com informações da Agência Brasil

Oito em cada dez professores já pensaram em desistir da carreira

Oito em cada dez professores da educação básica já pensaram em desistir da carreira. Entre os motivos estão o baixo retorno financeiro, a falta de reconhecimento profissional, a carga horária excessiva e a falta de interesse dos alunos. Os dados são da pesquisa inédita Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil, divulgada nesta quarta-feira (8), pelo Instituto Semesp.

A pesquisa foi realizada entre 18 e 31 de março de 2024, com 444 docentes das redes pública e privada, do ensino infantil ao médio, de todas as regiões do país. Os dados mostram que 79,4% dos professores entrevistados já pensaram em desistir da carreira de docente. Em relação ao futuro profissional, 67,6% se sentem inseguros, desanimados e frustrados.

Entre os principais desafios citados pelos professores estão: falta de valorização e estímulo da carreira (74,8%), falta de disciplina e interesse dos alunos (62,8%), falta de apoio e reconhecimento da sociedade (61,3%) e falta de envolvimento e participação das famílias dos alunos (59%).

Segundo os dados da pesquisa, mais da metade dos respondentes (52,3%) diz já ter passado por algum tipo de violência enquanto desempenhava sua atividade como professor. As violências mais relatadas são agressão verbal (46,2%), intimidação (23,1%) e assédio moral (17,1%). São citados também racismo e injúria racial, violência de gênero e até mesmo ameaças de agressão e de morte. A violência é praticada principalmente por alunos (44,3%), alunos e responsáveis (23%) e funcionários da escola (16,1%).

Apesar disso, a pesquisa mostra que a maioria (53,6%) dos professores da educação básica está satisfeita ou muito satisfeita com a carreira. Os professores apontam como motivos para continuar nas salas de aula, principalmente, o interesse em ensinar e compartilhar conhecimento (59,7%), a satisfação de ver o progresso dos alunos (35,4%) e a própria vocação (30,9%).

“Apesar de todos os problemas é o que eu gosto de fazer e tenho maior capacidade”, diz um dos professores entrevistados, cujo nome não foi revelado. “A paixão pelo processo de ensinar e aprender, contribuindo para a evolução das pessoas”, aponta outro, que também não foi identificado.

Para Lúcia Teixeira, presidente do Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil, esses dados são importantes porque mostram o que motiva os professores. “Ele fala da sua vocação. Fala do interesse em ensinar, da satisfação de ver o progresso do aluno. São fatores que estão interligados. Tanto a vocação como o interesse em compartilhar o conhecimento e a satisfação de ver o progresso do aluno. Esse é um dado muito importante em termos do perfil daquele que escolhe ser professor”, destaca

Licenciaturas

A pesquisa Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil faz parte da 14ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil, que reúne dados oficiais e coletados pelo Instituto Semesp para traçar o cenário atual do setor educacional no país. Esta edição tem como foco principal Cursos de Licenciaturas: Cenários e Perspectivas.

De acordo com a publicação, o Brasil tem 9,44 milhões de estudantes matriculados no ensino superior. A maioria deles está em instituições privadas (78%). Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, o país deveria ter 33% dos jovens de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior. Até 2022, essa taxa era 18,9%.

Atualmente, 17% dos alunos do ensino superior cursam alguma licenciatura, o que equivale 1,67 milhões de universitários. Pedagogia aparece como 17° curso com mais estudantes nos cursos presenciais diurnos e como o primeiro curso com mais estudantes em ensino a distância (EAD).

Apesar do grande número de estudantes, os dados mostram que as desistências nesses cursos são altas. Cerca de 60% dos estudantes de licenciaturas na rede privada e 40% dos estudantes da rede pública desistem da formação. Entre os mais jovens, apenas 6,6% dos entrevistados pelo Instituto Semesp têm interesse em cursar cursos da área de educação.

“Nós pensamos que é necessário repensar também o modelo de oferta dos cursos de licenciatura, com essa campanha que estamos fazendo para atrair os jovens para os cursos de licenciatura. Os currículos têm que ter mais prática e mais capacitação para esse uso de tecnologia, a necessidade de financiamento das mensalidades, porque a maioria dos que vão para o curso de licenciatura é de uma classe social mais baixa e, por isso, a necessidade de uma bolsa permanência para o aluno não evadir e não precisar trabalhar”, defende Lúcia Teixeira.

Formação a distância

Recentemente, as altas taxas de matrícula em cursos a distância e a preocupação com a qualidade da formação dos estudantes, especialmente dos futuros professores, levaram o Ministério da Educação (MEC) a buscar uma revisão do marco regulatório da modalidade.

Para o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, a formação presencial pode não ser a única solução. Ele defende uma revisão da avaliação dos cursos. Ainda que seja na modalidade a distância, ele ressalta que os cursos de formação de professores preveem uma carga horária presencial, em estágios, por exemplo.

“Eu acho que o que precisa é melhorar a avaliação dessa presencialidade. Se eu tenho obrigatoriedade de estágios e esses estágios não são cumpridos ou são muito ruins, aí eu tenho um problema. Se é ruim e eu só aumento a carga [horária presencial], eu só vou aumentar a ruindade. Então, eu acho que, primeiro, antes de discutir mais carga presencial ou menos carga presencial, não estou falando que a gente defende ou não defende, mas eu acho que é preciso melhorar esse monitoramento do presencial”, diz.

A pesquisa feita com os docentes pelo Instituto Semesp mostra que 50,1% dos respondentes discordam parcial ou totalmente da afirmação de que o ensino a distância não é adequado. Além disso, para 55,7% dos entrevistados, os cursos de licenciatura devem ser ofertados apenas na modalidade presencial.

Edição: Juliana Andrade/Agência Brasil

Mais de 300 educadores de Petrolina participaram de simpósio sobre o Espectro Autista  

A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes, segue investindo na formação continuada dos educadores da Rede Municipal de Ensino. Prova disso, é que por meio do incentivo da atual administração, mais de 300 professores, coordenadores e gestores da Educação Infantil e Ensino Fundamental, participaram de um simpósio no Centro Cultural Dom Bosco, em Petrolina. O evento foi promovido pelo Centro Multiprofissional de Potencialização da Aprendizagem (CEMPA), e teve como tema: “O Espectro como você nunca viu!”. 

Grandes nomes da medicina nacional, a exemplo dos médicos José Salomão Schwartzman, Maiara Zukauskas, Ana Cristina Girardi, Rosa Magaly, entre outros, participaram do momento. Na ocasião, os profissionais falaram sobre assuntos importantes e atuais que envolvem o Transtorno do Espectro Autista (TEA), a partir de uma visão multidisciplinar e essencial para a formação acadêmica e individual de cada participante, a exemplo de genética, diagnóstico, intervenções e seletividade alimentar.  

O simpósio foi uma grande oportunidade para que o professor pudesse ter contato com renomados profissionais no que se refere aos conhecimentos, pesquisas e práticas na área do Transtorno do Espectro Autista. Eles ofereceram conteúdo de alto nível, que após serem disseminados nas comunidades escolares, irão qualificar, ainda mais, os professores nas práticas de convivência e ensino aos estudantes com essa condição, contribuindo para seu desenvolvimento e dessa forma impactante para sociedade na qual está inserido“, explicou a psicopedagoga do Centro de Educação Inclusiva de Petrolina (CEIP), Zélia Vasconcelos. 

Atualmente, a rede municipal conta com cerca de 1.100 crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA), matriculadas nas unidades de ensino. Tendo acesso à educação inclusiva de qualidade, os estudantes atípicos são acompanhados por assistentes educacionais, que desenvolvem estratégias para potencializar a aprendizagem e autonomia dos discentes. Além disso, também há atendimento educacional especializado no contraturno escolar nas salas de recurso multifuncionais, que seguem as determinações da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. 

Texto: Elaine Barbosa  

Assessora de Imprensa da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes 

Inscrições para vagas nos cursos técnicos em Agricultura, Agroindústria e Zootecnia do IFSertãoPE seguem até quinta (30) 

Estão abertas até quinta-feira (30) as inscrições para o processo seletivo complementar de vagas remanescentes nos cursos técnicos subsequentes em Agricultura, Agroindústria e Zootecnia do campus Petrolina Zona Rural do IFSertãoPE, regido pelo edital nº 07/2021. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio de preenchimento do formulário eletrônico: https://forms.gle/Hpj58ZKEe2sXncq87. Ao todo, são oferecidas 73 vagas nos três cursos.
Para se inscerver, é preciso anexar em PDF ou jpg os seguintes documentos: Registro de Identidade (RG); Cadastro Pessoa Física (CPF); Comprovante de residência atualizado; Comprovante de Escolaridade (mínimo Ensino Médio); Histórico Escolar Completo (ficha modelo 19); Comprovante Regularidade eleitoral; e Cópia do Documento comprobatório de regularidade com o Serviço Militar, para maiores de 18 anos e do sexo masculino.
Em caso de não preenchimento das vagas ofertadas, todos os candidatos inscritos no certame serão considerados classificados e a lista dos inscritos será exposta em ordem alfabética. Caso o número de candidatos ultrapasse o limite de vagas ofertadas, terão prioridade os de maior de idade. O resultado preliminar do processo seletivo será divulgado a partir de sexta-feira, 1º de outubro, e as aulas iniciam no dia 7.
Mais informações no edital nº 07/2021, disponível em encurtador.com.br/EJZ17.

Notas do Enem 2018 já estão disponíveis na página do Inep

As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão divulgadas hoje (18) na internet, na Página do Participante e no aplicativo oficial do Enem. Mais de 4,1 milhões de estudantes terão acesso a quanto obtiveram em cada uma das provas: linguagens, ciências humanas, ciências da natureza, matemática e redação.

A nota do Enem é calculada usando a chamada teoria de resposta ao item (TRI), que não estabelece previamente um valor fixo para cada questão. O valor varia conforme o percentual de acertos e erros naquele item.

Assim, se a questão tiver grande número de acertos será considerada fácil e, por essa razão, valerá menos pontos. O estudante que acertar um item com alto índice de erros, por exemplo, ganhará mais pontos por ele.

O Enem foi aplicado nos dias 4 e 11 de novembro de 2018. Desde o dia 14 de novembro, estão disponíveis as provas e os gabaritos oficiais. Também estão disponíveis vídeos com os enunciados e as opções de respostas da videoprova na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgará no dia 18 de março o espelho da redação, ou seja, detalhes da correção dessa prova. Isso é feito após os processos seletivos dos programas federais. A correção tem função apenas pedagógica e não é possível interpor recurso.

A nota dos treineiros, aqueles que ainda não concluíram o ensino médio e fizeram a prova apenas para testar os conhecimentos, também será divulgada no dia 18 de março.

Recuperação de senha

Para acessar os resultados individuais, é preciso usar a senha criada na hora da inscrição. Caso o participante não se lembre da senha, basta clicar no campo Esqueci minha senha. O estudante deverá, então, confirmar o e-mail cadastrado no sistema para receber uma senha temporária. Quem esqueceu a senha e também não tem acesso ao e-mail cadastrado tem a opção de informar novos contatos para receber a senha temporária.

O que fazer com as notas?

Com os resultados, os estudantes poderão concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O primeiro processo que terá as inscrições abertas é o Sisu. Para participar é preciso fazer a inscrição online no período de 22 a 25 de janeiro. Os estudantes já podem consultar, na página do programa as vagas disponíveis. São mais de 235,4 mil, distribuídas em 129 universidades públicas de todo o país. As inscrições para o ProUni poderão ser feitas de 22 a 25 de janeiro e, para o Fies, de 5 a 12 de fevereiro.

Além dos programas nacionais, os estudantes podem usar as notas para cursar o ensino superior em Portugal. O Inep tem convênio com 37 instituições portuguesas. A lista está disponível na página da autarquia. Segundo o Inep, atualmente mais de 1,2 mil brasileiros usaram o Enem para ingressar nessas instituições.

Câmara dos Deputados aprova PEC do novo Fundeb em 2º turno e amplia verba federal na educação básica

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/15, que torna permanente o Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) e eleva a participação da União no financiamento da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio.

O texto-base da proposta foi aprovado em segundo turno por 492 votos a 6, além de 1 abstenção. Pouco antes, no primeiro turno, o placar da votação foi de 499 votos a 7. A PEC seguirá para o Senado.

“Milhares de jovens estão fora da escola, não têm trabalho e não acreditam que essa escola pode melhorar a sua vida”, lamentou a relatora, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). O novo texto, segundo ela, busca reduzir essa desigualdade. “Não tem sentido uma criança ter R$ 19 mil de custo por ano e outra que não chega a R$ 2 mil em vários municípios brasileiros. Não é esse o País que nós queremos.”

Ela ressaltou ainda que a aprovação do parecer só foi possível graças ao diálogo e ao empenho dos deputados e vai assegurar, “de maneira especial, num País que tem hoje 6,5 milhões crianças fora na escola, que a educação infantil, pela primeira vez, terá prioridade, e prioridade se faz com financiamento, com recursos, com investimentos.”

Aumento gradativo
Segundo o parecer de Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), a contribuição da União para o Fundeb crescerá de forma gradativa de 2021 a 2026, de forma a substituir o modelo cuja vigência acaba em dezembro.

Nos próximos seis anos, a parcela da União deverá passar dos atuais 10% para 23% do total do Fundeb, por meio de acréscimos anuais. Assim, em 2021 começará com 12%; passando para 15% em 2022; 17% em 2023; 19% em 2024; 21% em 2025; e 23% em 2026.

Os valores colocados pelo governo federal continuarão a ser distribuídos para os entes federativos que não alcançarem o valor anual mínimo aplicado por aluno na educação. Da mesma forma, o fundo continuará recebendo o equivalente a 20% dos impostos municipais e estaduais e das transferências constitucionais de parte dos tributos federais.

Em 2019, o Fundeb distribuiu R$ 156,3 bilhões para a rede pública. Atualmente, o fundo garante dois terços dos recursos que os municípios investem em educação. Os repasses da União, que representam 10% do fundo, não entram no teto de gastos (Emenda Constitucional 95/16).

Desigualdades regionais
Dos 13 pontos percentuais a mais que a União deverá colocar no Fundeb, 10,5 pontos deverão complementar cada rede de ensino municipal, distrital ou estadual sempre que o valor anual total por aluno (VAAT) não atingir o mínimo definido nacionalmente. A intenção é diminuir desigualdades regionais no recebimento do apoio.

Após acordo com o governo, pelo menos metade do dinheiro deverá ser destinado à educação básica ‒ se for o caso, inclusive para escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas. Segundo a relatora, a medida terá grande impacto, já que a educação infantil concentra a maior demanda não atendida pela rede pública no País.

Além do montante colocado por estados e municípios no Fundeb, o cálculo do VAAT deverá levar em conta os outros recursos direcionados à educação, as cotas estaduais e municipais de arrecadação do salário-educação e o complemento da União segundo os critérios atuais (valor anual por aluno).

Lei futura deverá definir vários detalhes sobre o Fundeb, inclusive o cálculo do VAAT, para o qual a PEC já define parâmetros. Outra regra determina que, no mínimo, 70% dos recursos extras poderão pagar salários dos profissionais da educação ‒ hoje, esse piso é de 60% e só beneficia professores ‒, e pelo menos 15% terão de custear investimentos nas escolas.

Ainda em relação aos professores, uma lei específica definirá o piso salarial nacional para a educação básica pública. A partir da vigência da futura emenda constitucional, fica explícito que o dinheiro do Fundeb não poderá ser usado para pagar aposentadorias e pensões.

Gestão e qualidade
Os outros 2,5 pontos percentuais que a União deverá colocar a mais no Fundeb serão distribuídos às redes públicas que cumprirem requisitos de melhoria na gestão previstos em lei e atingirem indicadores de aprendizagem com redução das desigualdades, nos termos do sistema nacional de avaliação da educação básica.

Entretanto, conforme o texto aprovado, essa parte do repasse extra da União começará apenas em 2023 (no equivalente a 0,75 ponto), será ampliada ano a ano e atingirá a integralidade dos 2,5 pontos a partir de 2026.

Os entes federativos deverão usar os recursos do Fundeb exclusivamente em sua atuação prioritária definida na Constituição: os municípios cuidam da educação infantil e do ensino fundamental; e os estados, do ensino fundamental e médio. Assim, o dinheiro não poderá ser aplicado, por exemplo, em universidades.

Para cumprirem o montante mínimo de 25% dos impostos investidos anualmente em educação, também conforme a Constituição, estados e municípios poderão contar somente com 30% do total repassado pela União. Nenhum ente federativo poderá reter os repasses vinculados ao Fundeb, sob pena de crime de responsabilidade.

Em relação aos tributos de estados e municípios que compõem as fontes do Fundeb, foi aprovado destaque, apresentado por nove partidos, que alterou o parecer da deputada Professora Dorinha. Assim, continuam de fora os recursos oriundos da compensação da União pela desoneração das exportações prevista na Lei Kandir (Lei Complementar 87/96).

Regulamentação
A lei que regulamentará o novo Fundeb deverá levar em conta as metas do plano nacional de educação; o valor anual por aluno investido em cada etapa e modalidade; a transparência e o controle social dos fundos; e o conteúdo e a periodicidade da avaliação dos indicadores de qualidade.

Esse regulamento definirá ponderações relativas ao nível socioeconômico dos estudantes e à disponibilidade de recursos vinculados à educação e o potencial de arrecadação de cada ente federativo.

Quanto ao padrão mínimo de qualidade do ensino, a referência será o custo aluno qualidade, constante no Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/14), com o objetivo de encontrar o financiamento necessário por estudante para a melhoria da qualidade da educação no Brasil.

Dados centralizados
O substitutivo da deputada Professora Dorinha determina a centralização dos dados contábeis, orçamentários e fiscais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O objetivo é garantir a rastreabilidade e a comparação dos dados para divulgá-los ao público.

No caso de uma reforma tributária, o texto prevê que deve ser garantida, em cada exercício financeiro, a aplicação dos montantes mínimos em educação por estados, municípios e União equivalentes à média aritmética dos últimos três anos, independentemente da extinção ou substituição de tributos.

Uma lei deverá regulamentar a fiscalização, a avaliação e o controle das despesas com educação nas esferas estadual, distrital e municipal.

A partir da publicação da futura emenda constitucional, os estados terão dois anos para vincular parte dos repasses do ICMS para os municípios a indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade.

Atualmente, os estados repassam parte do ICMS arrecadado (25%) às cidades. A PEC diminui o total repassado proporcionalmente às operações realizadas no território de cada município e aumenta o mesmo tanto no repasse que nova lei estadual deverá vincular às melhorias na educação.

Princípios
No artigo da Constituição que define os princípios do ensino, a PEC inclui a garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.​

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Prouni: inscrições para o primeiro semestre terminam hoje

As inscrições do Programa Universidade para Todos (Prouni) para o primeiro semestre deste ano terminam hoje (3). O prazo começou na última terça-feira (28) e os estudantes interessados devem acessar a página do Prouni no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Ministério da Educação.

O resultado da primeira chamada sai no dia 7 de março e as matrículas, com a comprovação das informações da inscrição, deverão ser realizadas entre 7 e 16 de março. Já o resultado da segunda chamada será divulgado em 21 de março, com matrículas entre 21 e 30 de março.

Nesta edição, serão disponibilizadas 288.112 bolsas no total, sendo 209.758 integrais e 78.354 parciais.

Para quem não for selecionado nas chamadas regulares, o programa oferece ainda a oportunidade de participar da lista de espera. Para isso, o estudante deve manifestar o interesse nos dias 5 e 6 de abril. A divulgação do resultado da lista de espera e as matrículas ocorrerão de 10 a 19 de abril.

O que é o ProUni

O ProUni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo – integrais e parciais (50%) – em instituições particulares de educação superior, para cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

Para se inscrever é preciso que o candidato tenha feito uma das duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no caso 2021 ou 2022, e tenha alcançado, no mínimo, 450 pontos de média nas notas e não tenha tirado zero na redação.

Outras exigências são não ter tirado zero na redação e não ter participado do Enem na condição de treineiro. No caso de o participante ter feito as duas últimas edições do Enem, será considerado aquele com a melhor média de notas.

Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

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Edição: Kleber Sampaio – Agência Brasil