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Simão Durando é diplomado em Petrolina e afirma que vai ampliar investimentos para periferia e zona rural
O prefeito eleito de Petrolina, Simão Durando, foi diplomado nesta terça-feira (17), em uma solenidade promovida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco. Ao lado do vice-prefeito Ricardo Coelho e dos vereadores eleitos, Simão recebeu o diploma da Justiça Eleitoral, simbolizando a confirmação de sua vitória nas urnas e a habilitação para assumir o mandato a partir de janeiro.
Durante o evento, que aconteceu no auditório da Fundação Nilo Coelho, o prefeito eleito destacou seu compromisso em dar continuidade à fase de alto desenvolvimento econômico e social de Petrolina. Simão, no entanto, repetiu em algumas ocasiões do discurso que, nos próximos quatro anos, seu o maior foco será trabalhar para que a maior parte dos recursos sejam destinados para a periferia da cidade, área irrigada, sequeira e ribeirinha.
Como gesto para mostrar seu esforço maior nos bairros e zona rural, Simão informou que sua posse ocorrerá no João de Deus. Dessa forma, o prefeito pretende deixar um mensagem aos componentes do governo e à comunidade sobre qual será a prioridade da gestão. “Adianto que, pela primeira vez, a posse de um prefeito, de um vice e dos vereadores de Petrolina será realizada na periferia, no bairro João de Deus, junto do povo. Com esse gesto, desde o primeiro dia, todos os servidores da prefeitura e da Câmara de Vereadores estarão unidos em um ideal e no compromisso de reduzir as distâncias sociais e melhorar a vida dos que mais precisam”, destacou.
A diplomação é a última etapa formal antes da posse, marcada para o dia 1º de janeiro. Com a entrega dos diplomas, a Justiça Eleitoral confirma que os eleitos cumpriram todas as exigências legais para assumirem seus cargos. A cerimônia contou com a presença de autoridades locais, familiares e apoiadores dos eleitos.
Simão Durando agradeceu a confiança dos petrolinenses e reforçou a responsabilidade de conduzir a cidade nos próximos quatro anos. “Este diploma é o símbolo de um pacto entre o povo de Petrolina e seus representantes escolhidos. Estou pronto para dar um novo passo de uma longa jornada, sei da imensa responsabilidade de cuidar de tantas pessoas. Continuaremos trabalhando por toda Petrolina, mas aqui reafirmo aos moradores dos bairros, dos projetos irrigados, da área ribeirinha e do sequeiro, que nos próximos quatro anos, vamos direcionar mais atenção e recursos para essas áreas”, ressaltou.
Petrolina em desenvolvimento
A cidade, conhecida por seu potencial econômico no agronegócio e por ser um dos principais polos de desenvolvimento da região, mantém a expectativa de que a nova gestão reforce a posição de destaque no cenário estadual. “Encerro esse ciclo com o coração em festa por tudo o que fizemos. E agora inicio um novo momento com o coração também em festa pelo desafio de liderar a melhor cidade do Nordeste em uma nova missão. Nos próximos quatro anos, Ricardo e eu entregaremos tudo de nós por esta cidade. Trabalhar sem descanso será nossa rotina, com a bota no pé, Petrolina no coração e um desejo enorme de cuidar de nossa gente”, concluiu.
Wanderley Alves é diplomado vereador de Petrolina e reforça seu compromisso de legislar para o povo
Na noite desta terça-feira (17), o blogueiro Wanderley Alves, do Blog Petrolina em Destaque, foi diplomado vereador da cidade de Petrolina, em um evento realizado na Fundação Nilo Coelho. Em sua primeira disputa eleitoral, se tornou o segundo candidato mais votado – com 4.634 votos – um feito que entrou para a história política do município.
Emocionado, Wanderley agradeceu a seus familiares, amigos e eleitores que acreditam que sua história e dedicação ao povo de Petrolina, merecem a oportunidade e confiança de fazer mais. “Muito grato a Deus por tudo e pela confiança de cada um que votou em mim. Estou pronto para representar o povo e dar o meu melhor pelo povo de Petrolina. Acredito que juntos podemos construir um futuro melhor!”, disse.
Natural de Terra Nova (PE), Wanderley se consolidou como um dos maiores nomes da comunicação comunitária no Vale do São Francisco. Criado no bairro João de Deus, ele conhece de perto a realidade da periferia de Petrolina e usará todo o seu conhecimento e força de vontade para fazer uma política séria e ao lado do povo.
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Projeto autoriza investigados por crimes a comprar armas de fogo
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza investigados por crimes a registrarem armas de fogo. O texto, aprovado nesta quarta-feira (11), altera pontos do Estatuto do Desarmamento, entre eles o que restringia a compra de arma de fogo a pessoas que estivessem respondendo a inquérito policial ou criminal.O projeto, que ainda deverá ser analisada pelo Senado, define que as pessoas que estiverem respondendo a inquérito poderão comprar arma de fogo e registrá-la em seu nome, exceto se estiverem respondendo por crime doloso contra a vida; crime qualificado como hediondo ou a este equiparado; crime contra a dignidade sexual, tentado ou consumado; crime tipificado na Lei Maria da Penha; crime cometido contra o patrimônio com o uso de violência; ou crime de ameaça ou cometido com grave ameaça.
O projeto também altera o Estatuto do Desarmamento na parte que diz respeito à renovação da permissão para possuir armas de fogo. Com a mudança, será necessário, além de continuar a fornecer certidões negativas de antecedentes criminais, não ter sido condenado por sentença com trânsito em julgado e não estar sob restrição por medida protetiva, como a relacionada à violência doméstica de manter distância da vítima.
Permanecem as outras condições exigidas em lei, como comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de armas de fogo.
Registro
O relator do projeto, deputado Ismael Alexandrino (PSD-GO), incluiu no texto a concessão de um novo prazo de 1 ano para os proprietários de arma de fogo pedirem o registro, devendo comprovar a posse lícita da mesma.
Segundo o texto, poderá ser regularizada qualquer arma em posse do interessado, mesmo antes da data prevista no Estatuto do Desarmamento, 31 de dezembro de 2008. Com a alteração, o proprietário da arma poderá pedir inclusive o registro provisório.
Alexandrino argumentou que o projeto resolve o problema do registro de armas de fogo sem registro. “Impossibilitar o registro não extinguirá a existência das armas, elas continuarão a existir, permanecendo na ilegalidade como armas frias, na clandestinidade, muitas vezes sendo usadas na criminalidade ou para esquentar supostos conflitos. O registro proporcionará a transparência e o controle necessários a uma política de segurança pública séria e exitosa”, justificou.
O projeto aumenta ainda de 3 para 5 anos o prazo para a renovação do certificado de registro da arma. Além disso, o texto define que o prazo começará a contar a partir da emissão do certificado anterior.
O projeto também altera o ponto do estatuto que trata do disparo de arma de fogo em público. A norma diz que essa prática é crime inafiançável, com reclusão de 2 anos a 4 anos para quem disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela. Com a mudança, o ato deixará de ser crime inafiançável quando se tratar da legítima defesa ou de outra pessoa.
O projeto também altera o Estatuto do Desarmamento, no ponto em que trata de armas apreendidas, que determina que elas não poderão ser restituídas enquanto interessarem ao processo.
O novo texto diz que se os objetos já tiverem passado por exame pericial definitivo, deverão ser restituídos ou ter a destinação definida em lei. Pelo projeto, as armas, acessórios e munições poderão ser doadas, após passar por perícia do Exército, às Forças Armadas e aos órgãos de segurança pública, segundo o padrão de uso de cada instituição.
Será dada preferência para a doação, exceto para as armas de uso proibido ou de uso restrito, inicialmente para os órgãos de segurança pública do estado em que se deu a apreensão; órgão de segurança pública que tiver a menor relação de armas por integrante efetivo da instituição solicitante; órgão de segurança pública cuja sede se localize em área de maior criminalidade; guardas municipais; e Polícia Legislativa Federal.
No caso de arma de fogo apreendida sem número de série ou sem outros elementos de identificação, mas que estiver em perfeito estado de conservação e própria para uso, será renumerada pelo Comando do Exército, que providenciará novo registro para doação aos órgãos de segurança.
Segundo o deputado Alexandrino, um país com grandes dificuldades financeiras, como o Brasil, “não pode se dar ao luxo” de destruir armamento que pode ser empregado pelas forças de defesa e de segurança pública.
“Um país com grandes dificuldades financeiras e de equilíbrio fiscal como o nosso, com os inevitáveis reflexos que levam a carências nas diversas instituições públicas, não pode se dar ao luxo de destruir armamento caro e que pode ser empregado com vantagem pelas forças de defesa e de segurança pública”, defendeu.
Fonte: Agência Brasil
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Anisio Viana, prefeito eleito de Casa Nova emite Nota à população
Desde a publicação do decreto que institui a Comissão de Transição, no dia 27 de novembro de 2024, nossa equipe tem buscado, incansavelmente, garantir um processo de transição transparente e organizado, como determina a lei e como merece a população de Casa Nova. Contudo, até o momento, nenhuma medida concreta foi adotada pelo atual gestor municipal para viabilizar esse processo essencial para o futuro da cidade.
Encaminhamos diversos ofícios solicitando documentos, informações e reuniões indispensáveis para que possamos conhecer a fundo a situação administrativa, financeira e operacional do município. No entanto, não recebemos qualquer resposta ou atendimento às nossas solicitações. Essa inércia impede que possamos planejar de maneira adequada o início da próxima gestão e prejudica diretamente a continuidade dos serviços públicos que impactam a vida de todos os cidadãos, como saúde, educação, infraestrutura e limpeza urbana.
A transição de governo não é apenas um ato protocolar; ela é fundamental para assegurar que a cidade não sofra com desorganização e que os recursos públicos sejam administrados com responsabilidade. Sem informações claras e sem diálogo, os prejuízos recaem sobre a população, que depende do funcionamento regular da máquina pública.
Apesar desta situação, seguiremos empenhados em buscar as providências cabíveis para que a transição ocorra de forma plena e adequada, sempre em respeito aos princípios da transparência, eficiência e responsabilidade pública. Este é um compromisso com cada cidadão de Casa Nova, que nos confiou a mudança e a condução dos rumos do município, em busca de um futuro melhor.
Casa Nova merece respeito, organização e trabalho desde o primeiro dia da próxima gestão. Estamos à disposição para prestar esclarecimentos e manteremos todos informados sobre os desdobramentos deste processo.
Anisio Viana
Prefeito Eleito de Casa Nova
Em Brasília, governadora Raquel Lyra debate com prefeitos de todo Brasil sobre educação e apresenta avanços em Pernambuco

Projeto que isenta medicamentos do imposto de importação vai à sanção
O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) o Projeto de Lei (PL) 3.449/2024, que permite ao Ministério da Fazenda zerar as alíquotas do imposto de importação para medicamentos no Regime de Tributação Simplificada.O limite para isenção é US$ 10 mil, cerca de R$ 57 mil, para importação por pessoa física para uso próprio ou individual. Aprovado pela Câmara dos Deputados em outubro, o texto segue para sanção presidencial.
O PL, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), incorpora o texto das medidas provisórias (MPs) 1.236/2024 e 1.271/2024, sobre o tema de tributação simplificada, e da MP 1.249/2024, sobre o Programa Mover.
O relator, senador Cid Gomes (PSB-CE), apresentou parecer favorável à proposta e rejeitou todas as emendas apresentadas. “Optamos por rejeitar todas as emendas para que o projeto não tenha que retornar para a Câmara dos Deputados, uma vez que sua aprovação demanda urgência e consequente positivação em lei”, justificou.
*Com informações da Agência Senado
Projeto de lei que prevê medidas de proteção às domésticas resgatadas de trabalho escravo é aprovado na Câmara dos Deputados
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (3) projeto de lei que estabelece medidas de apoio e proteção para o trabalhador ou trabalhadora doméstica resgatado de condição análoga à de escravo. O texto será enviado ao Senado.
De autoria do deputado Reimont (PT-RJ), o Projeto de Lei 5760/23 foi aprovado com substitutivo da relatora, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), segundo o qual as pessoas resgatadas dessa condição terão direito a medidas protetivas se determinadas pelo juiz e deverão ser inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e em cadastros de programas sociais estaduais e municipais.
O texto prevê ainda prioridade na concessão de Bolsa Família se atenderem aos requisitos de concessão, mas esse direito abrange todas as pessoas resgatadas de condição análoga à de escravo, não somente para trabalhadores domésticos.
Quando a vítima também tenha sofrido lesão corporal praticada por agente que tenha se valido das relações domésticas, o acusado estará sujeito à pena qualificada de reclusão de 2 a 5 anos, enquanto a pena padrão é de detenção de três meses a um ano.
Além disso, o delegado deve informar ao Ministério do Trabalho e ao Ministério Público do Trabalho, em até 48 horas, se há indícios de redução à condição análoga à de escravo ou outra forma de violência doméstica.
Outra mudança prevista no texto é o aumento de três para seis salários mínimos das parcelas a receber pelas pessoas resgatadas da condição análoga à de escravo.
A relatora, deputada Benedita da Silva, alterou a proposta para assegurar a promoção e a proteção dos direitos de trabalhadores domésticos. “São disposições que contribuirão para resgatar não somente as pessoas submetidas ao trabalho doméstico em condições análogas à de escravo, mas também a sua dignidade e cidadania, muitas vezes vilipendiadas por décadas ou, pior ainda, por toda uma vida”, disse.
Benedita afirmou que a proposta trata principalmente do direito das mulheres. “Creio que será um presente para essas trabalhadoras que, anos a fio, buscam ter seguridade sobretudo”, afirmou.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de dezembro de 2023, o Brasil tem mais de 6 milhões de empregadas e empregados domésticos, sendo 90% deles do sexo feminino.
Fiscalização
Nos procedimentos de fiscalização, o projeto aprovado muda as normas para a entrada do fiscal do trabalho na residência do empregador doméstico.
Atualmente, essa visita na residência, em razão do preceito constitucional de inviolabilidade do domicílio, depende de agendamento e entendimento prévio entre fiscalização e empregador. Com a nova versão, a entrada na residência dependerá de autorização do empregador ou, caso resida ali, do trabalhador.
Para fiscalizar a prática de redução à condição análoga à de escravo não será necessário também a dupla visita.
Custos
Os custos aumentados em decorrência do projeto serão bancados pelo orçamento da seguridade social segundo as disponibilidades financeiras.
Participação
Sobre a prevenção de abusos, assédios, discriminação, violência e redução à condição análoga à de escravo de trabalhadores e trabalhadoras domésticas, o texto determina ao poder público garantir a participação dos sindicatos e demais entidades representativas na formulação das políticas públicas e no estabelecimento de mecanismos de proteção da categoria.
Também terá de criar mecanismos para facilitar o acesso pleno à Justiça, à adequada investigação, processamento, responsabilização e reparação das denúncias e o acesso a programas específicos de acolhimento, reinserção e readaptação.
Debate em Plenário
O autor da proposta, deputado Reimont, lembrou que as empregadas domésticas acampavam ao lado da Câmara para que os direitos delas estivessem na Constituição. “Foi por causa da luta delas que a nossa querida presidenta Dilma Rousseff estabeleceu os marcos para os direitos das domésticas.”
Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), ainda há continuidade da exploração do trabalho escravizado no Brasil. “Volta e meia os fiscais do trabalho encontram pessoas, no campo e na cidade, em condições análogas à escravidão”, disse.
De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram resgatados 3.190 trabalhadores em 2023 e outros 2.587 em 2022.
O deputado Bibo Nunes (PL-RS), vice-líder do PL, afirmou que o trabalho escravo de mulheres é inconcebível. “Não tem como aceitar e temos de punir quem ainda pratica esse ato bárbaro.”
Fonte: Agência Câmara de Notícias