Segunda noite do Carnaval de Juazeiro leva mistura de ritmos para circuitos da folia

A segunda noite do Carnaval de Juazeiro, realizado pela Prefeitura, levou muita animação para os mais variados públicos. A mistura de ritmos, do axé music ao pagodão, ganhou avenida e palco e mostrou que o Carnaval de Juazeiro é realmente de Todos.

O primeiro trio a entrar na avenida foi Afoxé Filhos de Zaze, seguido do Pagode 874, que fez muita gente sambar e também descer até o chão nos hits que estão em alta na internet.

Carnavalesco raiz, Ilbimar Almeida chegou cedo ao circuito Ivete Sangalo, na Av. Adolfo Viana, ansioso para ver a banda Chiclete com Banana, uma das atrações da noite. “A gente aguardou um período muito difícil de pandemia e, graças a Deus, está normalizando. Esse carnavalzão está maravilhoso, com a avenida lotada. O carnaval está 100%”, disse. “Essa festa está maravilhosa, está de parabéns. Eu sempre costumo dizer o seguinte, nós que viajamos o Brasil e o mundo todo, quando a gente chega em uma cidade e encontra um povo contente,  alegre e sorrindo é sinal que a administração está sendo muito legal. Parabéns Suzana”, declarou o músico da Chiclete com Banana, Vadinho Marques.

Clenara Belfort também é amante do Carnaval de Juazeiro e a expectativa era por Luiz Caldas. “Estou preparada para prestigiar todos os artistas, mas Luiz Caldas é tradição”, ressaltou Clenara.

Também passaram pela avenida Robyssão, Banda Mirage, Mari Ribeiro, Pedro Cavalcanti e La Fúria, que arrastou uma multidão para encerrar a noite.

A prefeita Suzana Ramos falou do segundo dia do evento e enalteceu a proposta da festa democratizada. “Nosso compromisso é democratizar o Carnaval de Juazeiro, como estamos vendo nas ruas, o povo com alegria no rosto e se divertindo. A folia está linda, com segurança e o povo celebrando bastante”, enfatizou a gestora, que estava acompanhada do deputado estadual Jordávio Ramos, secretários municipais e vereadores.

Palco Dennes Caffé

Entre um trio e outro, o palco Dennes Caffé, animou o circuito Manuca Almeida, na Orla I. Neste sábado o som ficou por conta da Banda Pimenta Elétrica, Rubinho Alteração, Dali Samba, Tom Bahia e Banda Senegal madrugada a dentro.

Mas quem pensa que acabou se engana. Neste domingo (5) ainda tem muita folia e animação no Carnaval de Juazeiro nos circuitos, palcos e polo. Confira:

DOMINGO: (05/02)

19h – Voa Voa

20h – Tributo a Dennes Caffé

21h – Araketu

21h30min – Lincoln Senna

22h30min – Cristian Marques

23h – Ricardo Chaves

23h30min – Patuka e banda

00h – Rodrigão

01h – Psirico

PALCO DENNES CAFFÉ

DOMINGO (05-02)

20h- Peu Lucas

22h- Trio Granah

00h- Precep’s Samba

02h- Samba de Mesa

PALCO PARLIM

DOMINGO (05/02)

17h- Dó Ré Mi

19h- Banda Pirulito com Joana Souza

20h30min- Banda Unidunitê com Andrezza Santos

Texto: Amanda Franco- Ascom PMJ

Fotos: Luan Medrado/ Edinázio Dias

Com sucesso de público, Baile Municipal de Petrolina abre programação do carnaval 2023

Uma mistura de ritmos, cores, dança, fantasias e muita animação marcaram o Baile Municipal de Petrolina na noite deste sábado (4). O batuque da percussão da banda Timbalada anunciou que folia momesca já começou na cidade e a programação do Carnaval 2023 foi oficialmente aberta pelo prefeito Simão Durando. Sem ser realizado há dois anos, devido a pandemia, o evento aconteceu no Iate Clube, reunindo centenas de pessoas, amantes da tradição.
A festa começou com o tradicional concurso de fantasias. Artistas de todos os lugares do Brasil vieram competir, em diferentes categorias, presenteando o público com um espetáculo de brilho, glamour e criatividade. A premiação total para os vencedores foi de R$ 40 mil.
Logo após o concurso, a Philarmônica 21 de Setembro iniciou a programação musical com um repertório recheado por frevo, marchinhas e outros clássicos. Depois, foi a vez do axé da banda Timbalada, grupo musical reconhecido no cenário nacional, que cantou e dançou com a plateia. Quem fechou a noite foi a prata da casa, Alan Cleber, que subiu ao palco e esbanjou talento e energia trazendo uma mistura de ritmos até a madrugada deste domingo.
O prefeito Simão Durando destacou a importância de manter as tradições na cidade sertaneja e ressaltou que este ano a festa vai homenagear o centenário de Ana das Carrancas. “Às margens do Rio São Francisco, Petrolina tem uma vocação cultural. Prova disso, é o sucesso de público que fez questão de prestigiar esse evento tão carregado de tradição. Meu coração está em festa, após dois anos, voltar a realizar esse evento tão popular, tão nosso, tão pernambucano. Esse ano está ainda mais especial porque vamos homenagear o centenário de Ana das Carrancas. Uma mulher guerreira, inovadora, a frente do seu tempo. Então, no Carnaval vamos abrir a programação de homenagens e seguir durante todo o anos celebrando esse filha ilustre da cidade”, concluiu.
Programação oficial: A programação oficial do Carnaval de Petrolina 2023 será apresentada pelo prefeito Simão Durando na próxima quarta-feira (8), em um evento na Porta do Rio.
Fotos: Ayrton Latapiat e Deivid Menezes

Carnaval de Juazeiro inicia com superestrutura de segurança e balanço positivo confirma tranquilidade da festa 

Em reunião de avaliação realizada neste sábado (4), no Grande Hotel, o Comando de Policiamento da Região Norte (CPR-N) apresentou o balanço da primeira noite no Carnaval de Juazeiro – Carnaval de Todos, uma das festas mais tradicionais do interior da Bahia, que começou nesta sexta-feira (3). A apresentação teve o objetivo de apresentar os pontos positivos e os pontos a serem melhorados para as próximas noites.  

Com estimativa de 30 mil pessoas nas ruas, o primeiro dia de festa foi encerrado, sem a ocorrência de crime grave contra a vida, sendo registradas ocorrências por furtos, posse de drogas, arma branca, um caso de desacato e um drone apreendido por não possuir documentação e autorização, para ser usado nesse tipo de evento. A principal ocorrência foi a de um homem que tentou agredir a esposa. Ele foi apresentado pela PM na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que está montada no circuito, e autuado em flagrante por lesão corporal.   

Estavam presentes na reunião o Comandante de policiamento da Região Norte,  Cel PM Valter Araújo, que presidiu a reunião, acompanhado do seu staff de Oficiais, Delegada Regional da Polícia Civil, Lígia Nunes, Major PM Raquel Reis, responsável pelo Centro de Planejamento Operacional e Decisões Estratégicas, Ramon Santos, supervisor da Companhia de Segurança de Trânsito e Transporte (CSTT) – representando a Prefeitura Municipal, Operacionais que compõem a Área Integrada de Segurança Pública (AISP) 46 Major PM Ednaldo, Comandante da CIPE-Caatinga, Capitão PM A. Moura comandante da 4ª Cia/BPRv, Capitão Ruan da SSP, responsável pelas câmeras de reconhecimento facial no circuito.    

“Foi um orgulho muito grande essa noite, nós observamos a postura da tropa, e o mais importante, a energia positiva de todos, a educação. A prefeita sempre simpática, se colocou à disposição. Agradecer a Deus por essa noite, começamos o Carnaval com muita resiliência. Investimos e a coisa fluiu”, externou o Cel PM Valter Araújo em seu pronunciamento.  

Mais segurança 

Em relação ao último carnaval, as patrulhas da PM tiveram um aumento de 30% do efetivo para 2023. Cerca de 2 mil policiais militares, sendo uma média de 500 por dia, estão realizando patrulhas com ações integradas para garantir o sucesso da operação, além do efetivo de outras instituições como o Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Guarda Municipal, que está utilizando detectores de metais em pontos estratégicos da festa. 

Uma super estrutura foi montada pela Polícia Militar da Bahia, com policiamento ostensivo para aumentar a sensação de segurança do cidadão e garantir a paz durante a festa. Dentro das inovações tecnológicas e operativas para a festa, estão o sistema de reconhecimento facial, câmeras inteligentes em tendas de abordagem, 01 caminhão de monitoramento (SSP/SGTO), aeronave do Grupamento Aéreo (Graer) com sobrevoos durante o dia e à noite, e também o retorno do policiamento  montado, após algumas edições.  

Outro ponto positivo no quesito segurança, é um espaço inédito – O Serviço Especializado de Respeito aos Grupos Vulneráveis e Atendimento às Vítimas de Intolerância e Racismo (SERVVIR), que tem o objetivo de acolher mulheres idosos, público LGBTQIA+, pessoas com deficiência, e violentados por intolerância racial, em um espaço reservado na Casa Da Mulher Rural, na praça da Catedral.   

Para a Delegada da Polícia Civil, Lígia Nunes, em termos de segurança pública, a primeira noite foi maravilhosa. “A gente viu muito policiamento, o Estado tem investido bastante aqui em Juazeiro. Todas as polícias muito bem aparelhadas com pessoal, a quantidade de policiais trabalhando. Quanto à Polícia Civil, temos dois postos, a Delegacia Especial diária, onde são recebidos os crimes comuns e a Deam. A gente criou um ambiente acolhedor para receber as vítimas lá. Tá sendo um carnaval diferenciado”, afirmou Lígia Nunes.

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Texto: Milena Pacheco/Ascom PMJ 

Fotos: Ícaro Alexandre/Luan Medrado/Pedro Ângelo 

Abono salarial do PIS/Pasep já podem ser consultados os valores a partir deste domingo

Os trabalhadores que têm direito ao abono salarial do PIS/Pasep começam a receber o benefício a partir do próximo dia 15 de fevereiro. A consulta à disponibilidade dos valores e às datas de pagamento poderão ser feitas a partir de amanhã (5) pelo portal Gov.br e pela Carteira de Trabalho Digital. 

Têm direito ao abono salarial os trabalhadores que estão cadastrados no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que receberam, de empregadores que contribuem para os programas, até dois salários-mínimos mensais, em média, no período trabalhado. É preciso ainda que os dados relativos a 2021 tenham sido informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no e-Social.

Terão direito ao benefício 22,9 milhões de trabalhadores, sendo que 20,4 milhões da iniciativa privada poderão receber pelo Programa de Integração Social (PIS), pago pela Caixa Econômica Federal. Os 2,5 milhões com direito pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) recebem pelo Banco do Brasil.

Os valores variam de R$ 108,50 a R$ 1.302, dependendo da quantidade de meses trabalhados em 2021.

Edição: Nira Foster – Agência Brasil

Cannabis medicinal: conheça histórias de quem luta para ter o remédio

“Faz nove anos que eu nunca mais precisei levar minha filha para o pronto socorro por causa de convulsão”. O relato é de Cidinha Carvalho, mãe de Clárian Carvalho, hoje com 19 anos, e que trata a Síndrome de Dravet com uso do óleo de cannabis, remédio extraído da cannabis sativa, planta popularmente conhecida como maconha. Na última terça-feira (31), foi sancionada a Lei 17.618/2023, que institui a política de fornecimento gratuito desses medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo.

A partir de agora, o governo paulista terá de regulamentar e estabelecer regras para distribuição dos medicamentos. Em 30 dias, a partir da publicação no Diário Oficial, deverá ser composta uma comissão, formada por técnicos, associações de pesquisa e representantes de pacientes e familiares, que ficará responsável por formular as diretrizes. A lei deve entrar em vigor em 90 dias.

Antes, os remédios só eram fornecidos pelo governo paulista por meio de decisão judicial. Em nota, o governo diz que a medida “minimiza os impactos financeiros da judicialização e, sobretudo, garante a segurança dos pacientes, considerando protocolos terapêuticos eficazes e aprovados pelas autoridades de Saúde”.

Para a psiquiatra Clarisse Moreno Farsetti, especializada em terapia canabinóide, a lei é um avanço, sobretudo para quem não tem condições de comprar a medicação. “A gente começa a ter um meio para que pessoas, que não tem condições financeiras de arcar com o tratamento, muitas vezes nem a papelada mesmo, a compra dos primeiros produtos. Provavelmente, depois da regulamentação, isso vai ser possível”.

Clárian e a Síndrome de Dravet

A notícia é também um alento para os pacientes que dependem dos medicamentos à base de cannabis e que, atualmente, só conseguem obtê-los por meio de medidas judiciais, associações da sociedade civil e outros mecanismos privados. Moradores na Vila Formosa, zona lesta de São Paulo, Cidinha Carvalho e o marido, Fábio Carvalho, descobriram que Clárian era portadora da Síndrome de Dravet quando a filha era bebê e apresentou um quadro de convulsão. Doença genética rara, a síndrome, também conhecida como Epilepsia Mioclônica Grave da Infância (EMGI), é progressiva, incapacitante e não tem cura. Caracteriza-se por crises epilépticas que podem durar horas e atraso do desenvolvimento psicomotor e cognitivo.

Antes de iniciar o tratamento com óleo de cannabis, Cidinha conta que a filha era apática, não interagia e convulsionava por mais de uma hora, com crises generalizadas. Não conseguia elaborar frases completas e sem coordenação motora: não corria, não pulava, não transpirava e sequer subia escadas sozinha. Durante o sono, tinha episódios de apneia, distúrbio que afeta a respiração, fazendo com que parasse de respirar uma ou mais vezes ao longo da noite.

Cidinha, Rafael e Clárian enfrentaram longa jornada para ter acesso a medicamentos à base de cannabis
Fábio, Clárian e Cidinha enfrentaram longa jornada para ter acesso a medicamentos à base de cannabis – Arquivo pessoal
De acordo com a mãe, com o óleo, a saúde de Clárian apresentou melhora significativa. As crises diminuíram em 80% e ficaram mais curtas, com duração de menos de um minuto. Após quatro meses de uso, ela começou a transpirar. E em oito meses, pulou em uma cama elástica pela primeira vez. O equilíbrio, o tônus muscular e o sistema cognitivo estão melhores, e a apneia durante o sono desapareceu. Clárian, inclusive, conseguiu iniciar o processo de alfabetização.

Habeas corpus

Até descobrirem os benefícios do óleo de cannabis para o tratamento da filha, Cidinha e Rafael passaram por uma longa jornada de aprendizado e de luta contra o preconceito. Foram muitos passos: primeiro, tinham que importar o remédio a um alto custo  (cerca de 500 dólares, na época); em seguida, conseguiram uma doação mensal da medicação por meio de uma “rede secreta” no Brasil; assumiram o risco de cultivar a planta sem autorização; aprenderam a extrair o óleo com uma organização chilena; e, por fim, conseguiram a autorização da Justiça para cultivar em casa a cannabis com fins medicinais.

Em 2016, o casal entrou com pedido na Justiça para ter o direito de cultivar e extrair o óleo em casa para fins medicinais. Nessa época, contaram com o apoio da Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas (Rede Reforma).

Dois anos antes, pacientes e suas famílias já tinham iniciado a luta para conseguir esse direito, já que o Estado brasileiro não fornecia o medicamento e havia a ameaça de serem presos por cultivar a planta em casa, apesar de destinada para fins medicinais. No mesmo ano em que Cidinha e Fábio ingressaram com o pedido, um fato marcou essa jornada: um dos fundadores da Rede Reforma, do Rio de Janeiro, foi preso por ter cultivo de maconha para fins terapêuticos em sua residência. A partir desse caso, a rede passou a usar o habeas corpus preventivo, o mecanismo jurídico utilizado para proteger aqueles que já tiveram a liberdade coagida ou aqueles que estão sob a iminência de serem presos, para que as famílias tivessem o direito de cultivo.

“É assim que surge a tese, da junção da criatividade dos nossos fundadores com a sensibilidade contra as injustiças causadas pela Lei de Drogas, que começou a afetar a saúde de tantos brasileiros, prejudicando o acesso a essa saúde, à dignidade humana”, explica a advogada da Rede Reforma, Gabriella Arima. A tese foi replicada para milhares de outros casos. Hoje, estima-se que existam cerca de 2 mil salvos-condutos no Brasil, grande parte concedido pelo Tribunal Federal de São Paulo (TRF3).

Com o habeas corpus em mãos, Cidinha e Rafael passaram a cultivar a planta e a extrair o óleo em casa. E junto nasceu a Cultive – Associação de Cannabis e Saúde, com a missão de representar os anseios de quem necessita da cannabis como tratamento e defender a reforma das leis e políticas sobre drogas, de acordo com o site da associação liderada pelo casal.

Sobre a sanção da lei paulista, Cidinha diz que o mais importante é que seja cumprida. “Tão importante quanto a regulamentação é o estado cumprir. Nós temos três estados que já sancionaram, mas não estão cumprindo. Então, espero que São Paulo faça a diferença, mas para isso precisa ter uma regulamentação”.

Próximos passos

Segundo a advogada Gabriella Arima, Goiás, Rio de Janeiro e Paraná já dispõem de leis semelhantes à sancionada em São Paulo, porém ainda há entraves ao acesso aos remédios.  “Ainda há uma dificuldade dos pacientes obterem esses medicamentos via SUS, o que torna essas leis inócuas”, aponta.

Sobre como a Lei paulista pode contribuir para o avanço do debate sobre a política de drogas no país, a especialista lembra que a legislação trata do acesso, o que beneficia a população de baixa renda, mas não traz mecanismos que estimulem a produção nacional desses medicamentos, reforçando a dependência pelos produtos importados, mais caros. “De um lado, acho que a gente caminha para uma desmistificação do tema, está caminhando para uma política pública que, teoricamente, abrangeria os mais pobres, pensando que hoje o tratamento com cannabis é caríssimo. Mas a gente não tem uma produção interna dos óleos. Então, dependemos de um mercado externo”, explica.

A psiquiatra Clarisse Farsetti espera que, na rede pública, os medicamentos à base de cannabis cheguem também para pacientes que sofrem de epilepsias, doenças neurológicas e para os que estão em cuidados paliativos. “Em outros estados, isso está acontecendo e a tendência é que, com o tempo, se fixe cada vez mais na nossa sociedade, e outras pessoas também tenham acesso ao tratamento”.

Já Cidinha deseja que o processo de regulamentação seja feito em conjunto com a sociedade civil, principalmente com os familiares, pacientes, médicos e advogados pioneiros nessa luta. “É preciso capacitar os médicos do SUS, não somente na prescrição, mas no atendimento, no acompanhamento de pacientes que fazem uso de canabinóides. É preciso fazer uma reeducação na parte policial, apenas para entender a necessidade do paciente, que precisa do uso da cannabis”, afirma.

Edição: Carolina Pimentel

Com record de matrículas nas escolas e creches, Simão participa da abertura do ano letivo

Em uma solenidade especial, nesta sexta-feira (3), o prefeito de Petrolina, Simão Durando, abriu oficialmente as atividades do ano letivo 2023. O evento aconteceu na Escola do Saber e foi transmitido para uma platéia virtual com mais de 6 mil profissionais da educação, um formato de sucesso adotado nos três últimos anos. A programação contou com um momento de leitura de poesias e literatura de cordel, bem como apresentação musical.

Destacando o compromisso da Prefeitura de Petrolina com a Educação, Simão pontuou as principais ações previstas para este ano, como a construção de novos prédios, a ampliação das escolas em tempo integral, a climatização de 100% da rede municipal, entre outros avanços. Alem de lembrar, mais uma vez, que a melhor educação de Pernambuco é feita por toda equipe da secretaria, o gestor comemorou a marca alcançada de 55 mil alunos matriculados para este ano letivo.

“Hoje é um dia importante para todos os educadores e servidores. Reafirmo o nosso compromisso com a educação do município para que a gente continue liderando os indicadores. Vamos trabalhar para melhorar ainda mais o nosso IDEB e que Petrolina permaneça entre as principais cidades do Nordeste nos índices de Educação. Para isso, vamos continuar investindo na valorização dos professores e alunos, em infraestrutura e possibilitando um ambiente adequado para o ensino”, destacou o prefeito.

Os servidores também tiveram a oportunidade de assistir e participar de uma palestra com a jornalista e doutora em Educação, Mariana Arantes, que também é diretora do Portal Educação Emocional e autora do processo Educação Emocional Integral, que desenvolve habilidades socioemocionais nas escolas e para o mercado de trabalho. O início das aulas da rede municipal de ensino será na próxima segunda-feira (6).

Centenário Ana das Carrancas: A novidade para este ano é a celebração do centenário de Ana das Carrancas, patrimônio imaterial de Pernambuco e importante ceramista de Petrolina. Durante o encontro, que contou com uma da filhas da homenageada, Maria da Cruz, o prefeito anunciou a construção de uma escola que levará o nome de Ana das Carrancas e será construída no Jardim Imperial. Uma programação está sendo montada para que todas as escolas municipais trabalhem o tema durante todo o ano de 2023.

Fotos: Deivid Menezes

Educação em Pernambuco: com decreto assinado pela governadora Raquel Lyra, o Estado ganha 61 escolas em tempo integral

Um decreto publicado na edição deste sábado (4) do Diário Oficial, assinado pela governadora Raquel Lyra, oficializa o aumento do número de unidades de ensino ofertando a modalidade de ensino integral no Estado. Serão 61 novas escolas, totalizando 635 espalhadas por todas as regiões.
 
“Transformamos 61 novas escolas do nosso Estado em escolas de tempo integral. Assim, a gente vai garantindo mais qualidade no atendimento aos alunos. Esse é o começo de muito trabalho que vem pela frente para melhorar a nossa educação”, disse a governadora, em vídeo divulgado nas redes sociais.
 
Raquel Lyra também comentou a declaração de utilidade pública o terreno do Colégio Americano Batista. Publicado nesta sexta (03), o decreto evita mudança de finalidade do espaço, que continuará sendo complexo escolar, agora ligado à rede pública estadual. “Um local privilegiado e um equipamento que ajudará na transformação da educação em Pernambuco. Vamos em frente, sempre cuidando de gente. É assim que a gente vai transformar Pernambuco”, disse, finalizando o vídeo.
 
As novas escolas em tempo integral estão espalhadas por todas as regiões do estado. São 20 unidades no Recife e duas em Olinda. Os municípios de Garanhuns, Araripina, Salgueiro, Arcoverde, Macaparana e Catende também terão duas unidades, cada.
 
Também serão contemplados os municípios de Afogados da Ingazeira, Amaraji, Belém de São Francisco, Belo Jardim, Bezerros, Camaragibe, Caruaru, Carpina, Cupira, Custódia, Flores, Floresta, Gameleira, Goiana, Granito, Itapissuma, Orobó, Mirandiba, Paulista, São Caitano, São José de Coroa Grande, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Cruz do Capibaribe, Panelas, Pesqueira, Timbaúba e Petrolina.
 
O ano letivo na rede estadual de ensino começou na última quinta-feira (2). Mais de 480 mil estudantes, de 1.056 escolas, voltaram às aulas.
Foto: Janaína Pepeu / Secom.

Maioria das mortes por tumores no Brasil atinge pessoas de baixa renda

Mais da metade das mortes por tumores no Brasil (55%) ocorre entre pessoas com baixa escolaridade e baixa renda, revela estudo do Observatório de Atenção Primária da Umane, com base no último levantamento do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde de 2020. A Umane é uma associação civil independente, sem fins lucrativos, voltada para a articulação e fomento de iniciativas de apoio ao desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo os dados do SIM, das 229.300 pessoas que morreram por neoplasias (malignas ou benignas) no Brasil em 2020, 126.555 (55%) tinham até 7 anos de estudo; 20% tinham entre 8 e 11 anos de escolaridade e 9,2% tinham entre 12 anos ou mais de estudo. Os dados mostram que a mortalidade é maior entre os que têm menos escolaridade e renda.

A maioria (52%) das mortes por neoplasias (malignas ou benignas) são de homens e 48%, de mulheres, e 59,2% das vítimas têm mais de 65 anos de idade.

A melhoria global da qualidade de vida poderia evitar parte desses casos, afirma a diretora de Comunicação da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rafaela Alves Pacheco, que é médica sanitarista e professora da Universidade Federal de Pernambuco.

“Os cânceres são múltiplos, mas têm uma relação muito próxima com a qualidade de vida, a organização das cidades, a preservação dos biomas, a alimentação, as condições emocionais, de trabalho e de acesso aos direitos humanos, assim como com a educação, o transporte, a qualidade de vida e os acessos à saúde. Todas essas perspectivas vão nos aproximar ou distanciar de um cuidado efetivo em relação aos cânceres de um modo geral”, diz Rafaela.

Para a especialista, a atenção primária à saúde, a medicina de família e comunidade podem melhorar esse quadro. “É preciso garantir o cuidado integral em saúde, a prevenção, a promoção e o acesso [a tratamentos] em qualquer situação do câncer. Então, é garantir o fortalecimento dos sistemas de saúde”, recomenda.

Segundo a médica, o câncer não escolhe classe social, mas as populações pobres sofrem mais. “Em relação ao câncer, todas as classes sociais são atingidas, mas existem os rincões de pobreza e miséria. Então, é bastante diferente para quem é mais pobre e não tem acesso e, por conseguinte, acabam tendo maior incidência de cânceres, de um modo geral.”

De acordo com a especialista, a solução são ações de equidade em saúde. “Precisa dar mais para quem precisa mais. Se temos populações que são mais vulneráveis aos cânceres, estas precisarão ter aporte de recursos e de providências sanitárias e sociais diferenciados. Nesse sentido, fortalecer o sistema universal de saúde é fortalecer a atenção primária, com as equipes de estratégia de saúde da família que estão mais próximas de onde as pessoas moram e trabalham.”

Promoção à saúde

Na visão da sanitarista, é preciso garantir que esse público tenha aporte maior de promoção à saúde, bem como fácil acesso aos serviços de atenção primária em saúde. “Na perspectiva da prevenção de saúde, precisamos ter protocolos estruturados, linhas de cuidado que farão a detecção precoce, o rastreamento baseado em evidências e protocolos clínicos, quando realmente são necessários e podem diminuir tanto a morbidade quanto a mortalidade, inclusive garantindo cuidados paliativos, garantindo que o paciente consiga ter uma sobrevida e uma qualidade de vida diante do que é possível.”

Rafaela destaca que nem todas essas dimensões são da área de trabalho da atenção primária à saúde. “Estão em outros níveis de atenção, mas podem e devem estar de forma conectada com a atenção primária à saúde, com o melhor para cada uma dessas situações.”

A médica ressalta que existem políticas públicas que visam aumentar o acesso da população de baixa escolaridade às informações, mas que a complexidade dos problemas necessita de ações intersetoriais. “O problema é sanitário, mas também é ambiental e social. Então nós vamos precisar de muitas mãos, e de muitos setores da sociedade civil organizada e das políticas públicas que estejam atuando conjuntamente”.

A médica aponta uma série de fatores que devem ocorrer junto com os cuidados em educação e saúde. “O próprio sistema educacional brasileiro pode e deve ajudar, sobretudo com as crianças, adolescentes e adultos jovens, garantindo esse conhecimento, esse automonitoramento, a melhora da própria escolaridade, o que vai fazer também com que o acesso à própria educação e à saúde aconteça de forma mais partilhada e impactante. A garantia da alimentação saudável, de atividade físicas, do combate ao tabagismo, da melhora dos índices ponderais, na perspectiva da obesidade”, exemplifica Rafaela.

Para ela, o controle e a melhora alimentar também dizem respeito ao combate ao uso de agrotóxicos e aditivos químicos e ao controle da poluição do ar, das águas e das florestas.  “Com o respeito aos nossos biomas, a garantia de políticas públicas indutoras de acesso à alimentação saudável, à comida de verdade, que não seja repleta de ultraprocessados, para que haja melhora metabólica e de bem-estar. Precisamos diminuir o sal na alimentação, de um modo geral. Não é só o saleiro da pessoa, precisa ter um regramento que garanta que as opções disponíveis sejam de fato compatíveis com a saúde de boa parte da população.”

Rafaela lembra que o Brasil tem grande número de hipertensos e diabéticos e que estes são fatores para o surgimento de cânceres e outros adoecimentos. “A alimentação melhorando, torna-se menos inflamatória e menos cancerígena”, destaca.

Papel dos agentes

O médico Gilberto Amorim, da Oncologia D’Or do Rio de Janeiro, ressalta que muitos dos fatores de risco para diferentes tipos de câncer podem ser de alguma maneira modificados ou reduzidos e que, para isso, o agente de saúde tem papel fundamental.

“A população com baixa escolaridade precisa conhecer mais esses fatores de risco e, aí, o alcance dos agentes de saúde é maior do que de qualquer outro profissional da área. Por exemplo, a obesidade é um fator de risco para vários tipos de doença. Por isso, é fundamental que o agente de saúde alerte aquela pessoa sobre os riscos para o diabetes e doenças vasculares e também para vários cânceres”, diz o oncologista.

De acordo com o oncologista, o agente básico de saúde alcança essa população mais desfavorecida porque tem uma linguagem que é fácil de ser entendida, menos rebuscada do que a dos médicos, e conseguem ter uma capilaridade incrível no Brasil inteiro. “Eles podem falar de muitas coisas e contribuir para reduzir o risco de determinados tipos de câncer.”

As medidas de prevenção para os tipos de câncer mais prevalentes em adultos são, de modo geral, relacionadas ao controle dos principais fatores de risco, como tabagismo, consumo excessivo de álcool, alimentação inadequada e obesidade.

Edição: Nádia Franco

Prefeitura de Juazeiro atua com equipe de saúde reforçada no Carnaval e registra tranquilidade na primeira noite de folia

Os foliões estão aproveitando o Carnaval de Juazeiro tranquilos, pois a Secretaria de Saúde (Sesau) do município está presente no circuito da festa para garantir assistência em saúde. A secretaria entrou na avenida com um planejamento para agilizar os atendimentos de urgência e emergência e oferecer serviços de prevenção durante todo este final de semana de festa.

A Sesau montou pontos estratégicos para facilitar os atendimentos de urgência. “Nosso esquema está funcionando muito bem. Temos uma equipe de saúde na Policlínica Municipal, também estamos com ambulâncias e a motolância no circuito. Para os casos mais graves, estamos com os profissionais e a estrutura da UPA a postos. Esperamos que as pessoas brinquem com responsabilidade o que evitará um número alto de intercorrências, mas estamos preparados para cuidar da população”, afirmou o secretário de Saúde de Juazeiro, Fernando Costa.Fiscalização dos estabelecimentosA Vigilância Sanitária está percorrendo todo o circuito fiscalizando e orientando os comerciantes quanto aos cuidados na manipulação dos alimentos e bebidas. Os fiscais verificam se determinações estabelecidas pelo Ministério da Saúde, como: o uso de avental, toucas e luvas e ambientes higienizados, estão sendo respeitadas.A ambulante Sandra Rodrigues da Silva veio de Petrolina-PE para ganhar um dinheiro extra. Essa é a primeira vez que ela vem trabalhar vendendo bebibas no “Carnaval de Todos” e elogiou o trabalho educativo da Vigilância. “A equipe me passou várias informações importantes sobre como armazenar as bebidas da maneira correta, por exemplo. É importante para que a gente possa oferecer produtos de qualidade para as pessoas. Ajuda muito o nosso trabalho”, disse.Folia segura sempreO Centro de Informação em ISTs, HIV/Aids e Hepatites Virais também está presente na festa de Momo distribuindo preservativos e alertando os foliões sobre prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis.

As equipes distribuirão mais de 50 mil preservativos de maneira itinerante e em três pontos fixos: No circuito Ivete Sangalo, na frente da Sesau; no início do circuito Manuca Almeida, na Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (Orla I) e também na Orla II.

Texto: Marcela Cavalcanti – Ascom/PMJ
Fotos: Edinázio Silva/PMJ

Alegria e animação invadem as ruas de Juazeiro na primeira noite do ‘Carnaval de Todos’

Uma noite de tributo à alegria e aos mais variados ritmos, numa mistura de cores e gerações. Assim foi a primeira noite do Carnaval de Juazeiro – Carnaval de Todos, nesta sexta-feira (03). A abertura oficial da festa aconteceu no Palco Dennes Caffé (Orla I), onde a prefeita Suzana Ramos entregou a chave da cidade ao Rei Momo Ediveric Gonçalves e sua corte.

Em sua fala durante a entrega da chave da cidade, a prefeita Suzana Ramos falou da alegria em realizar o primeiro carnaval da sua gestão. “Essa é a festa mais tradicional da nossa cidade, e o nosso povo estava com saudade de viver toda essa alegria, pois foram dois anos sem a festa devido à pandemia. Idealizamos e estamos realizando uma festa inclusiva, democrática e com a cara do nosso povo. Espero que sejam dias de muita festa, alegria e com muita paz”, destacou a prefeita Suzana Ramos.

Vários artistas de renome regional e nacional arrastaram os foliões nos circuitos Ivete Sangalo (Av. Adolfo Viana) e Manuca Almeida (Orla I). O artista juazeirense Alan Cléber foi a primeira atração da noite e com sua animação e irreverência, cantando novos e antigos sucessos da Axé Music, fez todo mundo dançar.

Em seguida uma sucessão de artistas em trios e pranchões seguiram fazendo a festa nos circuitos. Nomes como Dudu Almeida, Cheiro de Amor, Timbalada, Edcity, Xandão, Raissa Barcelar, Alexandre Peixe, Dan Jamaica e Matheus Torres arrastaram os foliões até o dia raiar.

“A energia do juazeirense é contagiante. É muito bom voltar a Juazeiro e fazer parte dessa festa tão linda”, declarou a vocalista da banda Cheiro de Amor.

Para a produtora de eventos Natália Matias, que veio de Vitória da Conquista para curtir a festa, a animação é o principal atrativo do Carnaval de Juazeiro. “Nasci aqui, mas atualmente moro em Vitória da Conquista, estou de volta só para a festa. A expectativa é curtir todos os dias”, declarou Natália Matias.

Já o operador de betoneira, Robson Antônio Gomes da Silva, falou da sua expectativa para os três dias de festa. “São 2 anos sem carnaval, amo essa animação e a programação também está bem diversificada, com atrações para todos os gostos”, disse Robson Antônio.

Vários políticos também marcaram presença na abertura do Carnaval de Juazeiro: o deputado federal Adolfo Viana, o deputado estadual Jordávio Ramos, os vereadores Jean Gomes e Gleidson Azevedo, e vários secretários municipais.

O deputado Jordávio Ramos destacou o prazer de ver o Carnaval de Juazeiro ser retomado. “É uma emoção indescritível ver a alegria do povo nas ruas brincando o carnaval. Quero parabenizar a gestão da prefeita Suzana Ramos por devolver aos juazeirenses a sua festa mais tradicional em grande estilo”, destacou Jordavio Ramos.

Além dos trios e pranchões, os Palcos Dennes Caffé e Parlim também receberam várias atrações, garantindo muita animação em outros pontos da festa.

O Carnaval de Juazeiro segue até o próximo domingo (05), e muitas outras atrações irão se revezar nos circuitos, palcos e polo para fazer a alegria dos foliões.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO PARA OS PRÓXIMOS DIAS:

SÁBADO (04-02) 

19h – Pagode 874

20h – Chiclete com Banana

20h30min – Robyssão

21h30min – Banda Mirage

22h30min – Luiz Caldas

23h30min – Mari Ribeiro

00h30min – Pedro Cavalcanti

01h – La Fúria

DOMINGO: (05-02) 

19h – Voa Voa

20h – Tributo a Dennes Caffé

21h – Araketu

21h30min – Lincoln Senna

22h30min – Cristian Marques

23h – Ricardo Chaves

23h30min – Patuka e banda

00h – Rodrigão

01h – Psirico 

PALCO DENNES CAFFÉ

SÁBADO (04-02) 

18h- Banda Pimenta Elétrica

20h- Rubinho Alteração

22h- Dali Samba

00h- Tom Bahia

02h- Banda Senegal

DOMINGO (05-02) 

20h- Peu Lucas

22h- Trio Granah

00h- Precep’s Samba

02h- Samba de Mesa

PALCO PARLIM (ORLA II)

SÁBADO (04-02) 

17:00h- Banda Sapupara

18:30h- Orquestra do Bolinha

20:00h- Fernando Junior

21:30h- Banda Erva Doce

22h30min- Jefferson Miranda

DOMINGO (05-02) 

17h- Dó Ré Mi

19h- Banda Pirulito com Joana Souza

20h30min- Banda Unidunitê com Andrezza Santos

22h- Brenda Miranda

Texto: Gardennia Garibalde Ascom/PMJ

Fotos: Edinázio Dias / João Pedro Soares/PMJ